Quantcast
Channel: - TIMOR AGORA
Viewing all 15986 articles
Browse latest View live

Rejime Salariál Ba Traballadór Injustu

$
0
0

DILI, (TATOLI) - Eis Pároku Parókia Santu António Manatuto, Pe. Martinho Gusmão konsidera katak Rejime Salariál ba traballadór sira injustu tanba maske sasán nia folin sa’e maka’as, maibé traballadór sira nia saláriu la sa’e.

“Ne’e halo kualidade moris nian la sa’e. Ikus liu, distribuisaun ba bens ne’e halo ita la haree ninia fairness. Signifika, maske ema han dadauk maibé sente la bosu no ema ne’ebé kaer bikan mamuk ne’e hein nafatin,” Amu Martinho dehan kestaun ne’e ba Ajénsia Tatoli iha nia hela fatin, Dili, segunda ne’e, relasiona ho Loron Mundiál Traballadór ne’ebé monu iha loron 1 Maiu, aban.

Nia hatutan se korupsaun mosu tan, entaun rejime salariál la sustentável liu-tan ba kualidade vida traballadór ka populasaun ki’ik sira nian.

“Ha’u rona kona-ba kresimentu ekonómiku, maibé la haree ninia impaktu ba justisa distributiva. Traballadór iha setór públiku iha duni saláriu estável, maibé labele sustenta vida loro-loron nian,” Amu Martinho esplika.

“Traballadór setór privadu depende ba projetu Estadu. Agora traballadór doméstika maka ita labele sukat, tan agrikultura no produtu lokál seidauk tama iha sasukat ba kresimentu ekonómiku. Se iha mós ha’u lahatene. Ha’u hatene de’it katak indústria alimentár ne’e barak liu maka ita konsumu hosi liur,” nia esklarese.

Durante kampaña eleitorál, Amu haktuir, líder partidu polítiku sira la toka injustisa distributiva maibé sura kolen no sura terus ba ema ki’ak no mukit sira iha aldeia no suku.

Tuir Padre Martinho katak Governu tenki halo jestaun ba justisa sosiál no hahú buka atu halo kampaña atu hamoris optimizmu foun, horizonte foun, halo foinsa’e sira haree loron matan moris foun nian.

Iha parte seluk, ativista pro traballadór no povu ki’ik, Juvinal Diaz hateten Estadu sei falla atu dignifika traballadór sira tanba traballadór sira ho saláriu mínimu tebes ne’ebé susar atu hadi’a sira nia moris.

“Saláriu mínimu la korespondente ho naha ekonomia ohin loron, ne’ebé fó implikasaun ba família traballadór sira atu bele hadi’a sira nia moris,” nia dehan.
Tuir Juvinal katak saláriu mínimu tenke ajuda traballadór sira nia família atu asesu ba edukasaun, saúde no moris di’ak.

Nia husu ba Governu atu kria kampu serbisu, investimentu serbisu sosiál ne’ebé sufisiente, kontrola inflasaun atu bele ajuda traballadór sira nia moris di’ak.

Jornalista: Xisto Freitas | Editór: Manuel Pinto

Imajen: Traballadór sira hala’o hela serbisu. Imajen espesiál.

Xanana Gusmão diz que críticas são para “aclarar algumas coisas"

$
0
0

O líder da oposição timorense, Xanana Gusmão, defendeu hoje os comentários críticos que tem feito na campanha sobre outros líderes políticos e o partido no Governo, a Fretilin, insistindo que pretende "aclarar algumas coisas".

Em entrevista à Lusa, o líder da Aliança de Mudança para o Progresso (AMP) disse que nas campanhas desde 2007 nunca atacou ou respondeu a ataques, mas que, na campanha para as legislativas de 12 de maio, foi "forçado a aclarar algumas coisas".

"Não dava para não falar. Inclusive o meu próprio partido dizia: estás a esconder alguma coisa? Será que estão a dizer a verdade? Tens que falar. No início não queria mas temos equipas que estão a acompanhar e eu ia vendo os comentários. Quando eles pararem eu paro", afirmou na entrevista, em Pante Macassar, no enclave de Oecusse-Ambeno.

Responsáveis da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin) rejeitam ter feito provocações e insistem que nem sequer estão a responder às repetidas críticas ao partido e aos seus líderes, que têm dominado a campanha da AMP.

As críticas têm-se dividido, no essencial, em dois aspetos: referências ao tema das fronteiras marítimas e do Mar de Timor e ao passado da luta, nomeadamente o que ocorreu em torno à Fretilin no país na primeira década de ocupação indonésia.

Em relação às negociações sobre o Mar de Timor, Xanana Gusmão disse que começou a usar a campanha para explicar aspetos relacionados com o tema porque "a outra parte provocou", referindo-se ao ex-Presidente e atual ministro de Estado José Ramos-Horta.

O líder partidário disse que era necessário esclarecer qual tinha sido a sua ação no processo que levou ao tratamento de delimitação de fronteiras, assinado a 06 de março com a Austrália, e o acordo anteriormente em vigor, negociado por Mari Alkatiri e José Ramos-Horta, conhecido como CMATS.

Era preciso "compreender que o CMSTAS tinha uma cláusula que dizia que durante 50 anos não se discutia [as fronteiras] e depois dos 50 se as empresas dissessem que ainda havia muito gás para retirar, também não", afirmou.

Xanana Gusmão recordou que quando o CMATS estava a ser negociado - era então Presidente da República - pediu a Mari Alkatiri e a Ramos-Horta para incluir nas negociações a questão da fronteira e do gasoduto para Timor-Leste.

Prometeu depois do resultado "chamar a imprensa e dar o seu apoio oficial" mas depois, com um telefonema inesperado "num jogo de futebol", com José Ramos-Horta, confirmou que não tinham falado da fronteira e que o acordo estava assinado.

Insiste que no regresso o assunto foi referido numa primeira reunião semanal com o então primeiro-ministro, Mari Alkatiri, que duas semanas depois lhe recordou a promessa da declaração pública.

"É verdade, disse-lhe. Mas o senhor primeiro-ministro se se lembra, eu pedi que quando regressassem me informassem se falaram sobre a fronteira e sobre o gasoduto para Timor. O primeiro-ministro Alkatiri não disse nada, despediu-se e eu não fiz nenhuma declaração", contou.

Questionado pelo facto de ter assinado o acordo, Xanana Gusmão disse que tinha poderes limitados, já que qualquer lei vetada seria devolvida com o apoio de dois terços do parlamento.

Por isso, disse, esperou e iniciou o longo processo para "anular o CMATS" - o que ocorreu em 2017 - e avançar com a conciliação compulsória que permitiu levar ao tratado de fronteiras marítimas assinado no passado dia 06 de março.

Xanana Gusmão rejeitou ainda os argumentos de que sem a negociação de Mari Alkatiri no Tratado do Mar de Timor de 2002 e no CMATS de 2006, Timor-Leste não teria dinheiro.

Considerou que isso representa uma "falta de memória de muitos" que o deixa "extremamente preocupado", afirma que também participou no processo do primeiro tratado e que Mari Alkatiri foi ajudado por altos funcionários da ONU.

"Não me venham dizer que foi ele que conseguiu. Se tivesse sido ele a conseguir não teríamos começado a receber dinheiro logo em 2005. Antes já estava tudo pronto. Não foi em dois anos que começaram a construir", disse.

"Se ele conseguiu o 90-10 [a partilha de receitas entre Timor-Leste e a Austrália] é diferente. Mas não pode dizer que ele é que conseguiu aquilo tudo. Não foi ele. Eu estava lá direta ou indiretamente envolvido", insistiu.

Admitindo que em 2002 pensar na questão da fronteira “era impossível", Xanana Gusmão diz que o problema não é com o Tratado do Mar de Timor, mas sim com o subsequente acordo.

"O CMTAS não quebrou toda aquela insistência nossa sobre a fronteira. O CMATS parou tudo e decidiu, não falem mais de forneiras. O CMATS era inaceitável. Tão inaceitável, que comecei a preparar o processo levou à conciliação", afirmou.

Lusa | em SAPO TL

Xanana Gusmão garante que chefiará governo se coligação da oposição vencer

$
0
0

O líder timorense Xanana Gusmão garantiu hoje que se a coligação que lidera vencer as legislativas de 12 de maio em Timor-Leste, assumirá "numa primeira fase" o cargo de primeiro-ministro, do qual se demitiu em 2015.

"Pelo menos numa primeira fase. Somos uma coligação de três partidos diferentes, vamos ver como gerimos isso. Tenho que aceitar isso", afirmou o líder da Aliança de Mudança para o Progresso (AMP) em entrevista à Lusa.

"Se colocasse o interesse individual sobre o da nação poderia dizer não. Mas jogando entre o interesse individual e do partido e o do país, tenho que saber gerir em termos de tempo e de outros fatores, para tomar uma decisão mais cedo ou mais tarde", afirmou o antigo Presidente timorense.

Xanana Gusmão recusou fazer cenários sobre eventuais acordos depois das eleições antecipadas, se ninguém tiver maioria absoluta, e declarou-se "aberto a tudo e a nada", sublinhando que progressivamente quer abandonar a liderança do Governo.

"Queria progressivamente ir-me afastando da vida política. Disse isso agora ao Taur. O Taur disse: tem calma ainda", contou à Lusa.

"Eu não digo que estou farto, mas é tempo de começar a encorajar mais as pessoas. Vou prestar mais atenção à descentralização. Depois da descentralização temos o ordenamento do território. Para começarmos a empurrar a economia é preciso muita assistência lá em baixo", disse.

Xanana Gusmão lidera a AMP, uma coligação de três partidos da oposição, que são maioria no parlamento nacional: o seu Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT), o Partido Libertação Popular (PLP) de Taur Matan Ruak e o Kmanek Haburas Unidade Nacional Timor Oan (KHUNTO) de José Naimori.

Um dos debates tem sido se, no caso de vitória da AMP, Xanana assumiria o cargo de primeiro-ministro ou se o cederia a Taur Matan Ruak.

A própria coligação é inesperada e seria quase impensável há meio ano, com os partidos a apresentarem "programas muito diferentes"às eleições de julho de 2017, tendo-se unido "para aprenderem juntos" e ultrapassar as diferenças.

"O que uniu as três bancadas foi tentar ajudar-se uns aos outros a compreender, a ver. Isto é que uniu. O que nos podia unir é uma visão sobre o desenvolvimento de Timor, aquilo que podemos dar ao povo e isso uniu", afirmou.

A plataforma política dos três nasceu de uma visão para o país e porque "cada um não se restringiu no individualismo de visões e opiniões, sacrificou e assumiu o coletivo", postura que "fez recordar 2007".

Da aproximação, disse, nasceu um detalhado e vasto programa, que no caso de vitória da AMP vai ser transformado num programa de Governo, com ações calendarizadas, e onde é preciso ainda introduzir "um bocado de realismo".

Xanana Gusmão admitiu que é preciso trabalhar mais nos quadros do partido, onde há "grande potencial", especialmente dos jovens que, "talvez pelo sistema", têm mais instrução, mas centrada apenas no que aprenderam "e não sabem olhar para os lados, ou para a frente".

Ao reconhecer a perceção de que "sem Xanana o CNRT pode acabar", o líder timorense disse que tem no partido "um potencial enorme, muito boa vontade" e que "é preciso é educar essa vontade, reorientar esse potencial" para o futuro.

"Então é melhor ser enquanto estou vivo, enquanto posso pensar, os posso ajudar da melhor forma", afirmou.

Após a derrota frente à Fretilin em 2017 ter deixado "dirigentes e militantes constrangidos", Xanana Gusmão explicou que depois se começou a pensar no que podia ser feito "para trabalhar como oposição, internamente".

Xanana Gusmão disse que foi com "grande surpresa" que percebeu, quando já estava fora do país a negociar as fronteiras com a Austrália, que a formação da coligação inicial de Governo tinha falhado.

Um falhanço que atribui aos líderes da Fretilin que, disse, mostraram "falta de respeito pelas pessoas, pela diferença de opiniões", um fator que "em vez de unir, dividiu", levando a que uma coligação que começou a ser de 43 lugares - Fretilin, PLP, PD e KHUNTO - tenha acabado por ser apenas da Fretilin e PD (minoritária, com 30 dos 64 lugares no parlamento).

A possibilidade do CNRT voltar atrás, para ajudar a Fretilin, seria uma mensagem contraditória, especialmente depois das críticas da campanha.

"Durante um mês inteiro de campanha ouvimos da parte da Fretilin: o CNRT não sabe governar. Porque não sabe governar é que chamou outros partidos, incluindo a Fretilin", disse.

"Se não sabíamos governar, demos os parabéns à Fretilin, dissemos: 'Por favor governem, governem bem para nós também aprendermos. Agora vamos aprender como oposição, mas depois vamos ver como vocês governam para aprendermos a governar", disse.

Questionado sobre se não era contraditório o facto de haver uma nova AMP depois de ele próprio dizer que não haveria, Xanana Gusmão explicou que apesar de saber "que haveria aproximações de outros partidos" como em 2007, não iria atuar de imediato.

"Queria que a Fretilin tivesse toda a liberdade para contactar os partidos. Isso para ser homem de palavra, um partido com uma justeza de ideias", disse.

Lusa | EM SAPO TL

Money Politik, Maling Teriak Maling

$
0
0
DILI – Oras nee dadaun tempu kampana, partidu politiku balu  lamenta ba money politiku neebe buras iha munisipiu, PD konsidera Maling teriak Maling.

Kestaun nee hatoo husi Deputadu PD Luis Mendes Ribeiro katak, parpol balu hatete katak mosu mony politik,  maibe povunnia votrus laosd folin ho osan no material. Nunee parpol  labele maling teriak  maling.

“Koalia money politik, hau gosta liafuan ida ema kanta musika katak maling-teriak maling, tanba balu bertopen hanesan ema ida kapas lahalimar, maibe original sira mak hanesan nee duni,” katak Luis ba STL Segunda (30/04/2018) iha banada PD PN.

Nia afirma, folin votus povu nian  laos ho osan 20 ka 50 dolar, ou telefone i laos ho motor. Maibe votus folin mak ba jerasaun ba jerasaun atu moris diak iha fururu.

Entretantu liu husi mensajen Koordenador Juridisaun AMP, atual Xefe Bankada CNRT, Arao Noe dehan, AMP kuandu kestiona, buat ruma tanba iha faktus, no evidensia, AMP laos hanesan partidu balu kuaze lor-loron akuza CNRT desde eleisaun 2017, mas nunka hatudu faktus ka hatoo keisa ruma ba MP ka CNE too agora. 

Notisia kompletu lee iha jornal STL edisaun Kuarta (02/05/2018) 

Guilhermina Franco / Jacinta Siqueira | Suara Timor Lorosae

La Fo Osan Sosa Tua, Fen Simu Tuku

$
0
0
DILI - Lezada ho inisial DBC tenke simu purada husi nia laen arguidu ho inisial DS, tanba la fo osan ba nia laen atu sosa tua.

Konsekuensia husi arguidu nia hahalok, halo lezada sente moras iha parte atinjidu.

Tanba nee Ministeriu Publiku akuza arguidu pratika krime ofensa ba integridade fisika simples ho forma violensia domestika, iha artigu 145 kodigu penal, no mos krime ameasa.

Hatan ba akuzasaun neebe iha, arguidu deklara, faktus neebe iha loos.

Faktus hirak nee loos hotu, maibe agora hau arepende ona ba hahalok nee, iha futuru hau sei la halo tan, ”deklara arguidu iha sala julgamentu.

Arguidu hatutan, agora dadaun nia ho lezada la hela hamutuk, maibe sira sempre kontaktu malu. No lezada mos hakarak ba hela hamutuk ho arguidu, maibe lezada nia inan mak la hatan.

Iha fatin hanesan lezada hatete, arguidu halo duni hahalok nee.

Audensia julgamentu nee prezide husi Juiz singular Maria Solana, Ministeriu Publiku reprezenta husi prokurador Bartolomeo de Araujo, arguidu hetan asistensia legal husi defensor publiku. 

Notisia kompletu lee iha jornal STL edisaun Kuarta (02/05/2018)

Terezinha De Deus | Suara Timor Lorosae

Os múltiplos casos de abuso sexual que abalaram a Igreja Católica

$
0
0
Melbourne, Austrália, 01 mai (Lusa) - O julgamento do cardeal australiano George Pell, 'número três' do Vaticano, é o mais recente dos múltiplos casos de abuso sexual que abalaram a Igreja Católica nos últimos anos.

Em junho do ano passado, o cardeal de 76 anos foi formalmente acusado de "crimes de agressão sexual", que terão sido cometidos há vários anos, mas só hoje o tribunal de Melbourne anunciou o julgamento.

Embora desminta categoricamente as acusações, o cardeal admitiu ter "falhado" na gestão dos casos de pedofilia no estado de Victoria, na década de 1970.

A comissão que investiga a resposta das autoridades aos casos de abuso sexual de menores concluiu, em fevereiro do ano passado, que mais de 4.000 crianças terão sido vítimas de crimes sexuais em mais de mil instituições católicas australianas, entre 1980 e 2015.

Os dados divulgados pela comissão indicam que pelo menos 7% dos padres católicos do país terão abusado de crianças entre 1950 e 2010.

Em algumas dioceses, a percentagem de padres suspeitos de pedofilia chegou mesmo aos 15%. A Ordem dos Irmãos do Hospital de São João de Deus foi a mais grave, com 40% dos membros interrogados.

O Vaticano tem sido obrigado a responder às denúncias que se têm espalhado um pouco por todo o mundo.

Em janeiro deste ano, numa visita ao Chile, o papa Francisco pediu perdão pelos crimes de abuso sexual de menores cometidos por membros da Igreja Católica no país, referindo a "dor e vergonha" que sentiu diante do "dano irreparável" causado às vítimas.

Em França, em 2016, o caso do padre Bernard Preynat, suspeito de ter abusado de cerca de 70 escoteiros, manchou a imagem do cardeal Philippe Barbarin, arcebispo de Lyon, que será julgado em janeiro de 2019 por não ter denunciado os crimes.

Desde 2010, também se tornaram públicas na Alemanha centenas de casos de abuso sexual de menores em instituições religiosas, inclusive no reconhecido Canisius College, em Berlim. Na Áustria, dois escândalos retumbantes levaram o Vaticano a demitir dois ultraconservadores, o arcebispo de Viena Hans Hermann Groër, em 1995, e o bispo de Sankt-Pölten Kurt Krenn, em 2004.

Por sua vez, a Igreja da Bélgica já indemnizou em quase 4,13 milhões de euros, desde 2012, as vítimas das denúncias prescritas.

Nos Estados Unidos, entre 1950 e 2013 a Igreja Americana recebeu denúncias de cerca de 17.000 vítimas de abuso cometidas por cerca de 6.400 membros de clero entre 1950 e 1980. Em 2012, especialistas no Vaticano falaram em 100.000 vítimas.

FST // ZO

Histórias, cinema, música e poesia na Semana da Língua Portuguesa em Díli

$
0
0

Díli, 01 mar (Lusa) - Histórias, cinema, música e poesia são algumas das atividades que, a partir de quarta-feira, assinalam em Díli a Semana da Língua Portuguesa, num programa que envolve várias organizações e programas portugueses e timorenses.

Os eventos, que decorrem até sábado, começam com uma exposição sobre as "conquistas, desafios e alianças" no ensino da língua portuguesa, patente no Centro Cultural Português, que faz parte da Embaixada de Portugal em Díli.

A abertura da jornada contará com um espetáculo de música e poesia da Escola Portuguesa Ruy Cinnati, da Universidade Nacional Timor Lorosa'e (UNTL), do Seminário Menor de Nossa Senhora de Fátima e do CAFE (Centro de Aprendizagem e Formação Escolar), a escola de referência da capital timorense.

Na quinta-feira, o Arquivo e Museu da Resistência, em Díli, acolhe uma conferência sobre o ensino da língua. À tarde, no mesmo espaço, vai ser exibido do documentário "A língua, a luta, a nação" de Max Stahl, sobre o papel da língua portuguesa na luta da resistência timorense.

Na sexta-feira decorrem em paralelo várias oficinas de técnicas para contar histórias e também sobre livros, além de um concerto do grupo 3 Bairros.

Ainda previsto para esse dia está o lançamento do livro "Histórias da minha origem", de Márcia Cavalcante e Maria da Cunha, uma tertúlia de língua portuguesa e uma oficina de escrita criativa.

No sábado está previsto no Centro Cultural um evento de contos e na Fundação Oriente um programa de cinema - com o filme "Palavra (En)Cantada", uma viagem musical pela língua portuguesa - e a atuação do grupo Banda Mix Brasil.

A UNTL acolhe um outro espetáculo de música.

O programa inclui ainda a exibição, a partir de 12 de maio, da segunda edição dos DOCTV-CPLP, uma série de documentários produzidos nos países-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa [Angola, Cabo Verde, Brasil, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste).

ASP // EJ

Presidente timorense compromete-se a trabalhar em prol de políticas de emprego

$
0
0

Díli, 01 mai (Lusa) - O Presidente timorense comprometeu-se hoje a trabalhar com o Governo para promover novas políticas económicas que fomentem o emprego e melhorem a inclusão social, ultrapassando os atuais desafios políticos que o país enfrenta.

"Vivemos, atualmente, um momento especial com grandes desafios económicos, porque não temos Orçamento de Estado aprovado. Para prosseguir políticas de desenvolvimento nacional, o Estado precisa de investir no apoio à economia e no desenvolvimento de um mercado social, com apoio a campos de trabalho", afirmou Francisco Guterres Lu-Olo.

"Precisamos da participação de todos os trabalhadores da nossa terra. Temos de pôr em prática novas políticas para aumentar a oferta de trabalho", defendeu.

Numa mensagem ao povo timorense por ocasião do 1.º de Maio, Dia Mundial do Trabalhador, o Presidente timorense sublinhou os futuros desafios do país, que vai às urnas em eleições legislativas antecipadas a 12 de maio.

"Tudo farei, no exercício do meu mandato, para cumprir o meu compromisso de trabalhar com o governo da Nação para promover novas políticas económicas e políticas de emprego com aumento da inclusão social", afirmou.

"Queremos reduzir a pobreza, promover a inclusão económica da juventude. Para isso temos de trabalhar juntos, em unidade, para desenvolver uma economia sustentável, mais produtiva", sublinhou.

O chefe de Estado deixou uma mensagem especial para os muitos que trabalham fora de Timor-Leste, da Austrália à Coreia do Sul, do Reino Unido a Portugal, ou outros países.

"Saúdo todos os irmãos e irmãs que, pelo seu trabalho, dia a dia, contribuem para fazer avançar a economia da nossa terra", disse.

Um estudo, divulgado no mês passado, mostrou que as remessas dos emigrantes timorenses são atualmente a principal fonte de receitas não-petrolíferas de Timor-Leste, com mais de 40 milhões de dólares transferidos para o país no ano passado.

Só em 2017 foram feitas mais de 85 mil transferências para Timor-Leste, o que tornou a mão de obra "a maior exportação" do país, à frente do café, com receitas anuais de entre 10 a 20 milhões de dólares, ou do turismo, com receitas de 15 milhões.

Lu-Olo falou também para os que em Timor-Leste "trabalham para reforçar uma economia sustentável, que valorize mais o trabalho dos homens e mulheres timorenses em toda a parte - na montanha, campos e lezírias, e também nas oficinas e todas as empresas que criam emprego nas cidades do país".

O responsável considerou o direito ao trabalho como uma das suas maiores preocupações e uma "prioridade política", e destacou que "o reforço da economia de Timor-Leste requer a participação de todos no desenvolvimento económico" do país.

"Só juntos poderemos fazer uma economia melhor e um país mais próspero, para todos os timorenses. Esta é uma importante prioridade. Podem contar comigo", disse.

ASP // EJ

Ex-PM lamenta ter sido "usado desnecessariamente" por Xanana Gusmão

$
0
0

Díli, 30 abr (Lusa) - O ex-primeiro-ministro timorense Rui Maria de Araújo lamentou hoje ter sido "desnecessariamente usado" por Xanana Gusmão, quando o escolheu como chefe de Governo em 2015, mostrando-se esperançado que outros não caiam na nova "guerrilha política" em curso.

"Aceitei o convite sempre com a melhor das intenções para servir a causa da libertação do povo maubere. Se agora afirma que me usou, só tenho a agradecer a franqueza da 'confissão'", disse Rui Araújo, em declarações à Lusa.

"Ofensa perdoada. Faço votos para que outros não venham a cair vítimas da atual 'guerrilha politica' que Xanana Gusmão está a comandar", considerou ainda.

Rui Araújo lamentou que "tenha sido usado desnecessariamente" já que, disse, na altura já reinava um clima propício de cooperação interpartidária, resultado da nova conjuntura política desenhada pela liderança da Fretilin e aceite por Xanana Gusmão desde 2013".

O ex-primeiro-ministro reagiu assim às declarações do líder da coligação da oposição e ex-Presidente, Xanana Gusmão, que admitiu numa entrevista à Lusa que usou o membro do Comité Central da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), numa ação de "guerrilha política" em que se aliou com a Fretilin para controlar o parlamento.

"Sei que vou ofender o Rui. O Rui é muito meu amigo, gosto muito dele e trabalhamos desde o tempo da clandestinidade. Mas usei-o. Usei-o", disse na entrevista à Lusa em Pante Macassar, no enclave de Oecusse, região onde está, desde domingo, em campanha.

A entrevista foi feita no âmbito da campanha para as legislativas antecipadas de 12 de maio em que a Aliança de Mudança para o Progresso (AMP), liderada por Xanana Gusmão, tem tecido duras críticas à Fretilin, no Governo.

No início de 2015 Xanana Gusmão demitiu-se do cargo de primeiro-ministro - o Governo era formado por uma coligação de três partidos (CNRT, PD e FM) - nomeando como seu sucessor um membro do Comité Central da Fretilin, Rui Maria de Araújo.

O PD foi formalmente expulso do Governo - os seus membros ficaram como independentes e com Araújo entraram mais três elementos da Fretilin, que continuou a votar ao lado do Governo em praticamente tudo.

A mudança - a meio da legislatura e que ditou o fim do V e o arranque do VI Governo - surgiu depois de um tenso final de 2014 marcado, particularmente, pela expulsão dos magistrados internacionais, maioritariamente portugueses, que estavam em Timor-Leste.

Nos bastidores de todo este processo estava a questão dos processos por supostos impostos devidos a Timor-Leste por empresas petrolíferas com os quais, segundo Xanana Gusmão, os magistrados não lidaram adequadamente. O líder timorense culpa-os por Timor-Leste ter perdido os processos.

Xanana Gusmão explicou que, no debate sobre os juízes no Parlamento Nacional e perante a posição da Fretilin, decidiu mudar de estratégia e "fazer guerrilha".

"Fui ao parlamento, levei horas a discutir aquilo até que fiquei exasperado e disse à bancada da Fretilin: pensam que estou aqui a perder tempo para defender o meu dinheiro? Isto é do nosso povo. Se não quiserem podem sair que nós aprovamos", disse, referindo-se ao decreto com a ordem de expulsão dos magistrados.

"Perante toda esta dificuldade de defender interesses nacionais com uma total vontade das instituições do Estado, tive que fazer guerrilha. Chamo a Fretilin e controlo o parlamento", contou, admitindo que por isso usou Rui Araújo.

ASP // VM

Eleisaun: Observador sira destaka profisionalizmu hosi órgaun eleitoral sira

$
0
0

Observador internasional sira ne'ebé akompaña hela eleisaun lejislativu antesipadu iha Timor-Leste destaka ona "profisionalizmu ho dedikasaun" iha hodi prepara votasaun.

Avaliasaun ne'e hato'o hosi relatóriu semanal ida ne'ebé halo hosi ekipa observador sira hosi organizasaun norte-amerikanu sira International Republican Institute (IRI) ho USAID ne'ebé maka akompaña hela eleisaun, ne'ebé maka Lusa iha asesu.

Refere ba ambiente eleitoral iha semana ikus, relatóriu esplika katak líder partidáriu balun halo krítika sira ba órgaun eleitoral sira nasaun nian, ba Komisaun Nasional Eleisaun nian (CNE) ho Sekretariadu Tékniku hosi Administrasaun Eleitoral (STAE).

"Líder polítiku sira sai krítiku sira ba partidu sira seluk, ho balun kestiona kredibilidade hosi órgaun sira ba jestaun eleitoral nian", refere relatóriu.

"Maibé, observador sira IRI nian reporta nível dedikasaun aas ida no profisionalizmu hosi funsionáriu sira CNE ho STAE nian hodi hala'o atividade sira edukasaun ba eleitor sira, iha observasaun hosi eventu partidáriu sira no iha formasaun hosi funsionáriu eleitoral sira ba loron votu nian", nia subliña.

Relatóriu la refere loloos kona-ba forsa polítika, maibé mosu hafoin koligasaun hosi partidu sira opozisaun nian, Aliansa Mudansa ba Progresu (AMP), hamosu suspeitu sira kona-ba aspetu balun ba preparasaun eleisaun nian.

Iha semana liubá, AMP publika ona iha nia pájina ofisial iha Facebook testu ida ne'ebé hamosu suspeitu kona-ba asaun sira hosi órgaun eleitoral no Governu nian iha faze preparasaun ba eleisaun antesipadu loron 12 Maiu.

Ho títulu "alerta ba públiku", AMP hatete katak iha "indikasaun sira" ne'ebé halo "deskonfia" hosi supostu intervensaun hosi José Ramos-Horta, ministru Estadu, no hosi eis-ministru Rogério lobato, iha akizisaun hosi urna sira ba votu ne'ebé to'o ona iha Díli iha semana ne'e.

"Urna rihun ida ne'ebé maka oferese hosi Governu Xina nian karik hanesan urna falsu sira ka duplikadu hodi manipula rezultadu hosi kontajen ba votu sira hosi eleisaun antesipadu", refere hosi publikasaun.

Koligasaun hatete mós katak iha "indikasaun katak Governu jestaun nian fó ona orientasaun sekreta ba CNE/STAE hodi halo esforsu tomak tanba Fretilin tenki manán".
Dirijente na'in rua hosi AMP ne'ebé ko'alia ba Lusa, Fidelis Magalhães ho Arão Noé - deputadu sira hosi Partidu Libertasaun Popular (PLP) ho Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT) - hatete katak sira laiha informasaun kona-ba asuntu no remete atu husu esplikasaun ba "Sentru Media" AMP nian.

Alcino Baris, prezidente hosi Komisaun Nasional Eleisaun nian (CNE), konsidera ona katak akuzasaun sira hanesan "falsu no iresponsável" hodi afirma katak urna sira ne'e hanesan nesesidade ida tanba labele uza urna antigu sira ne'ebé taka metin nafatin, tuir hatete iha lei.

"Ami hanesan órgaun independente ida no ami la simu indikasaun ruma hosi ema ida, ho desizaun sira ne'ebé maka foti iha plenáriu sira", nia afirma ba Lusa.

CNE ho STAE diriji no integra hosi ekipa sira ne'ebé hanesan ne'ebé maka halo ona eleisaun rua iha tinan 2017, eleisaun prezidensial sira ho lejislativu sira, prosesu sira ne'ebé rekoñesidu hanesan transparente ho livre hosi partidu polítiku sira hotu no hosi observador nasional ho internasional sira.

Hanesan ekipa sira ne'ebé simu ona pose iha tinan barak nia laran, liuliu durante governu anterior sira ne'ebé maka lidera hosi forsa polítika prinsipal hosi AMP, Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT).

Laiha insidente boot durante kampaña, STAE ho CNE divulga, kuaze loron-loron, informasaun maka'as kona-ba prosesu, inklui relatóriu sira kona-ba asaun sira kampaña hosi partidu sira.

SAPO TL ho Lusa

Xanana Gusmão hatete katak krítika sira hodi "klarifika buat balun"

$
0
0

Líder hosi opozisaun timoroan, Xanana Gusmão, defende iha loron-segunda ne'e komentáriu krítiku sira ne'ebé halo iha kampaña kona-ba líder polítiku sira seluk no partidu ne'ebé kaer poder iha Governu, Fretilin, hodi insisti katak hakarak "klarifika buat balun".

Iha entrevista ba Lusa, líder hosi Aliansa Mudansa ba Progresu (AMP) hatete katak iha kampaña sira hahú tinan 2007 nunka ataka ka hatán ba atake sira, maibé iha kampaña ba lejislativu 12 Maiu nian tenki "klarifika buat balun".

"Tenki ko'alia. Inkluzivu ha'u nia partidu rasik hatete: subar buat ruma? Karik sira hatete lia-loos? Ó tenki ko'alia. Iha inísiu, ha'u lakohi maibé ami iha ekipa ne'ebé akompaña hela no ha'u haree nafatin komentáriu sira. Bainhira sira para, ha'u para", nia hatete iha entrevista, iha Pante Makasar, iha enklave Oecusse-Ambeno.

Responsável sira hosi Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin) rejeita katak halo provokasaun no insisti katak lakohi hatán ba krítika ne'ebé halo beibeik ba partidu no ba nia líder sira ne'ebé maka domina nafatin kampaña AMP nian.

Krítika sira fahe, liuliu, iha aspetu rua: referénsia sira ba tema fronteira tasi nian ho Tasi Timor no ba pasadu luta nian, liuliu saida maka akontese iha Fretilin iha nasaun iha dékada dahuluk hosi okupasaun indonéziu nian.

Kona-ba negosiasaun sira Tasi Timor nian, Xanana Gusmão hatete katak hahú uza kampaña hodi esplika aspetu sira relasionadu ho tema tanba "parte seluk provoka", hodi refere ba eis-Prezidente no atual ministru Estadu José Ramos-Horta.

Líder partidáriu hatete katak presiza esklarese saida maka nia asaun iha prosesu ne'ebé hamosu tratamentu ba definisaun fronteira sira, asina iha loron 06 Marsu ho Austrália, no akordu anterior ne'ebé hala'o daudaun, negosiadu hosi Mari Alkatiri ho José Ramos-Horta, ne'ebé koñese ho naran CMATS.

Presiza "komprende katak CMSTAS iha kláuzula ida ne'ebé hatete katak durante tinan 50 la ko'alia [fronteira sira] no hafoin tinan 50 bainhira empreza sira hatete katak sei iha gás barak hodi hasai, sei la ko'alia mós", nia afirma.

Xanana Gusmão rekorda katak bainhira negosia hela CMATS - iha tempu ne'ebá nia nu'udar Prezidente Repúblika - husu ona ba Mari Alkatiri ho Ramos-Horta hodi inklui iha negosiasaun sira kestaun fronteira nian no gazodutu ba Timor-Leste.

Promete ona hafoin rezultadu "bolu imprensa no fó nia apoiu ofisial" maibé hafoin, ho telefonema surpreza ida "iha jogu futebol ida", ho José Ramos-Horta, konfirma ona katak la ko'alia kona-ba fronteira no akordu ne'e asina tiha ona.

Insisti katak iha regresu, asuntu ne'e ko'alia iha reuniaun semanal dahuluk ho primeiru-ministru iha tempu ne'ebá, Mari Alkatiri, ne'ebé liutiha semana rua rekorda ba nia promesa hosi deklarasaun públika.

"Ne'e loos, nia hatete ba nia. Maibé señór primeiru-ministru hanoin, ha'u husu ona katak bainhira sira fila, informa mai ha'u katak ko'alia kona-ba fronteira ho gazodutu ba Timor. Primeiru-ministru Alkatiri la hatete buat ida, despede aan no ha'u la halo deklarasaun ruma", nia konta.

Hatán kona-ba asinatura akordu nian, Xanana Gusmão hatete katak iha kbiit limitadu, tanba lei ruma ne'ebé hetan suspensaun tenki hetan fali apoia hosi 2/3 parlamentu.

Nia hatete tanba ne'e nia hein no hahú ona prosesu naruk hodi "anula CMATS" - ne'ebé akontese iha 2017 - no avansa ho konsiliasaun kompulsóriu ne'ebé permiti lori tratadu fronteira tasi nian ne'ebé maka asina ona iha loron 06 Marsu liubá.

Xanana Gusmão rejeita mós argumentu sira katak lahó negosiasaun hosi Mari Alkatiri iha Tratadu Tasi Timor 2002 no iha CMATS tinan 2006, Timor-Leste sei laiha osan.

Nia konsidera ona katak reprezenta "falta memória ida hosi ema barak" ne'ebé halo nia "preokupadu tebes", afirma mós katak partisipa ona iha prosesu hosi tratadu dahuluk no katak Mari Alkatiri hetan ajuda hosi funsionáriu importante sira ONU nian.

"Lalika hatete mai ha'u katak nia maka konsege. Bainhira nia maka konsege entaun ami seidauk hahú simu kedas osan iha tinan 2005. Buat hotu prontu antes. La'ós iha tinan rua nia laran maka hahú harii", nia hatete.

"Bainhira nia konsege 90-10 [fahe reseita sira entre Timor-Leste ho Austrália] ne'e oinseluk. Maibé labele hatete katak nia maka konsege buat hotu. La'ós nia. Ha'u iha envolvimentu diretu la indiretu", nia insisti.

Admiti katak iha tinan 2002 hanoin iha kestaun fronteira nian "hanesan imposível", Xanana Gusmão hatete katak problema la'ós Tratadu hosi Tasi Timor maibé asaun sira hosi akordu.

"CMTAS la interompe insisténsia tomak hosi ami nian kona-ba fronteira. CMATS hapara buat hotu no desidi ona hodi la ko'alia tan kona-ba fronteira sira. Hanesan labele aseita CMATS. Nune'e maka ha'u desidi prepara prosesu ne'ebé lori to'o konsiliasaun", nia afirma.

SAPO TL ho Lusa

STAE Kontinua Atualiza Preparasaun EA Ba ParPol

$
0
0

DILI, (TATOLI) – Diretór Jerál Sekretariadu Tékniku Administrasaun Eleitorál (STAE), Acilino Manuel Branco, kontinua atualiza preparasaun orgaun eleitorál nian ba partidu polítika (ParPol) no koligasaun partidária atu bele informadu molok ba Eleisaun Antesipada (EA).

“Ita tenke kontinua atualiza servisu hotu STAE nian ba partidu polítiku molok eleisaun”, afirma Acilino ba jornalista sira iha Kaikoli, ohin.

Tuir Acilino Branco STAE atualiza planu distribuisaun materiál sensitivu. Nune’e mós hato’o kona-ba Governu Xina apoia urna 1000 mai Timor-Leste.

“Ita husu sira atu halo akompañamentu ho espesialista tékniku atu entende didiak kona-ba funsionamentu sistema tabulasaun”, dehan.

STAE husu nafatin ba ParPol sira kona-ba prosesu akreditasaun ba fiskais tanba partidu balun seidauk aprezenta sira nia fiskais.

Acilino informa mós ba reprejentante parpol sira katak prosesu impresaun buletim votu sei akontese iha loron 4 fulan-maiu, no Gráfika Nasionál sei entrega ba STAE hafoin halo distribuisaun ba munisípiu 12 no Rejiaun Autonomu Enklave Oe-kusi Ambeno (RAEOA) inklui rai liur.

Totál sentru votasaun iha rai laran no díaspora hamutuk 886. Entretantu totál eleitór hamutuk 784,286. Eleisaun sei akontese iha loron 12 fulan-maiu.

Jornalista: Zezito Silva | Editora: Rita Almeida

Imajen: Diretór STAE, Acilino Manuel Branco. Foto Tatoli/Egas Cristovão

“Aat Mós Ema La Haree”

$
0
0

BOBONARO, (TATOLI) - Ita-nia maluk la iha, semak fó hatene ba estadu. Maluk matenek mak lapor [relata] ba estadu, estadu tau-matan ita. Ita-nia maluk la hanesan ne’e, aat mós ema la haree, estadu la hetan.

Lia halerik ne’e hato’o husi avó Arminda Ramos, iha nia uma tali, ne’ebé nia kondisaun aat tebes, kakuluk haree borus to’o lalehan, ba Ajénsia TATOLI, iha aldeia Duaderok, suku Leolima, Postu Administrativu Balibo, Munisípiu Bobonaro, foin lalais ne’e.

Avó ne’e informa katak kada tinan lima sempre tuir vota; manan ka lakon, ita mesak timoroan. Buat ne’ebé ita-nia lider halo di’ak ba ita-nia nasaun, ita hotu di’ak. Lae, balun di’ak, balun moris la di’ak nafatin. Ami Lakohi kompara ita-nia lider sira, dehan katak seluk di’ak liu, seluk lae.

“Ita-nia maun, ami nian hotu, ami la fihir; ami beikten, imi hothotu di’ak hotu,” dehan avó Arminda, enkuantu human hela mós ho nia mama fatin bainhira dada lia ho TATOLI, akompañadu husi nia kabén avô Armindo Laku.

Avó Arminda haktuir, durante ne’e sira simu osan idozu, maibé la natoon, tan ne’e loron ba loron homan mama fatin ho folin dolár ida; dalaruma ema hola, dalaruma la hola hodi reforsa, hatutan moris. “Fa’an mama fatin; ami hahan la iha, hola hahan, mama [malus] la iha, hola mama, tabaku,” halerik avó Arminda.

Avó ne’e konta tuir katak hahú harii uma ka’in ho nia kaben Armindo Laku, sira iha oan na’in 11, maibé na’in hitu matebian ona, hela na’in haat. Oan sira ne’e ho família hotu ona, ho kondisaun moris mós la sees husi sira na’in rua, tanba ne’e haree sira mós hanesan babain de’it.

“Haree mós, sira iha uma kain, sira haree uma kain; haree ama ho apa, ne’e labele, ita susar,” akresenta Avó Arminda, ne’ebé lorloron, alende ho nia kaben Armindo Laku, hamutuk mós ho nia beioan Julianto Ramos, ho kondisaun difisiente ne’e.

Iha fatin hanesan, avô Armindo reforsa, nia labele ona halo serbisu basá idade avansadu ona, kbiit laek ona, matan malahok ona, susar ona atu halo buat ruma hodi sustenta família, satan halo uma, nune’e hein de’it osan terseira idade nian nomós nia kaben avó Arminda Ramos homan mama fatin, fa’an.

“Ami tuur uma aat ne’e. Osan idozu simu, hodi haan de’it. Lere to’os la hatene, sosa fós, sosa ikan. Ha’u ne’e kaer serbisu labele ona,” dehan avó Armindo Laku.

Uma tali ne’ebé durante ne’e maske kondisaun la iha, fó mahon, satan netik udan anin, la fó mahon di’ak ona basá ku’ak hotu ona. ” Udan tau, tama, bokon hotu, uma ne’e foin dadauk mak halo, ku’ak ona, uma tali be, ku’ak ona,” hateten avô Armindo.

Hakarak Eskola

Avô Armindo ho Arminda moris difisil, hela hamutuk mós ho nia beioan mane ida ho kondisaun difisiente, hahú husi ki’ik to’o agora.

“Hakarak eskola, mas loron manas be la’o labele,” hateten difisiente Julianto Ramos, tinan 14, ne’ebé lorloron hela hamutuk ho vulnerável, avô Armindo ho Arminda.

Nune’e, Julianto hakarak hetan ajuda hanesan kadeira roda hodi ajuda fasilita nia movimentu, pelumenus la konsege ba eskola tanba la iha ema atu dudu hela, no eskola iha rai-lolon, maibé bele la’o ba mai netik iha uma ho di’ak liutan.

Nia haktuir, durante ema oioin mak mai haree no promote hela buat balun, maibé to’o ohin loron buat ida la mosu ba nia.

“Ema mai hatama naran, dehan hanesan ne’e, hanesan ne’ebá mós, la sai buat ida,” hateten Julianto, ne’ebé hela hamutuk ho nia avo sira dezde sei ki’ik, aman la iha ne’e.

“Ita atu ko’alia hanusa, ha’u hanesan la kumprende be, hanesan mai, ha’u hatama ha’u-nia naran, la sai buat ida. Ha’u sente triste,” konklui oan doben, Anita Mutubere, ne’ebé serbisu nu’udar to’os no natar na’in iha Bee Malae, ne’e.

Bele haree sira-nia video, iha link ne’e: https://www.youtube.com/watch?v=oOLBxbbRSmo

Jornalista: Rafy Belo | Editór: Manuel Pinto

Imajen: Avó Armindo Laku. Foto TATOLI: Egas Cristovão

Presidência timorense diz que Tribunal de Recurso confirma cumprimento Constituição

$
0
0
Díli, 02 mai (Lusa) - A Presidência timorense disse hoje que um acórdão do Tribunal de Recurso, agora divulgado, confirma que o chefe de Estado cumpriu "escrupulosamente" os deveres constitucionais quando decidiu dissolver o Parlamento Nacional.

Em causa está uma queixa levada ao Tribunal de Recurso pelo Provedor dos Direitos Humanos e Justiça (PDHJ) que solicitava a fiscalização abstrata da constitucionalidade do decreto 5/2018, ao abrigo do qual o Presidente timorense, Francisco Guterres Lu-Olo, dissolveu o Parlamento Nacional.

"A 23 de abril de 2018, o coletivo de juízes do Tribunal do Recurso veio a decidir que o requerimento do PDHJ a pedir a declaração da inconstitucionalidade do decreto que dissolve o Parlamento Nacional, era improcedente, ou seja, não tinha razão de ser", declarou o chefe da Casa Civil da Presidência timorense, Francisco Maria de Vasconcelos.

O responsável indicou que o acórdão foi recebido na Presidência na passada sexta-feira.

"Assim, o Presidente da República cumpriu e fez cumprir escrupulosamente os seus deveres constitucionais quando decidiu, como lhe competia, dissolver o PN", sublinhou.

O chefe da Casa Civil lembrou que "a decisão do Tribunal de Recurso vincula a todos", e acrescentou que o "Presidente da República espera dos demais órgãos o mesmo rigor no cumprimento da Constituição e das leis" do país.

A queixa da PDHJ baseia-se numa primeira queixa apresentada a este organismo por um grupo de 16 cidadãos que entendeu que o decreto de dissolução não tinha fundamento legal.

Na queixa, o PDHJ "assumiu" que o decreto de dissolução parlamentar "era inconstitucional porque não tinha fundamento", mas "não apresentou em processo, nem matéria de facto e de direito".

Francisco Guterres Lu-Olo dissolveu o Parlamento Nacional para resolver o impasse político que se vivia há vários meses em Timor-Leste, com um Governo minoritário e a oposição a bloquear o programa e o orçamento do Governo.

As eleições foram marcadas para 12 de maio e a campanha decorre até 09 de maio.

ASP // EJ

Presidente da comissão eleitoral vai apresentar queixa por difamação

$
0
0

Díli, 02 mar (Lusa) - O presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) timorense disse hoje que vai apresentar queixa na polícia por "comentários difamatórios" contra a sua credibilidade e da CNE, alegadamente feitos por membros de uma coligação partidária.

"Estes comentários são um ato de agitação, de tentativa de desacreditação da nossa instituição. Hoje mesmo vou apresentar queixa ao comando da polícia e pedir que haja uma rápida investigação do caso", disse Alcino Baris, em declarações à Lusa.

"Esta questão é importante porque não queremos perder a credibilidade perante o público porque somos nós a gerir a eleição antecipada", sublinhou.

Timor-Leste está em período de campanha eleitoral para eleições legislativas antecipadas que estão marcadas para 12 de maio.

Os comentários surgem depois da Aliança de Mudança para o Progresso (AMP) ter questionado o que disse ser um "encontro secreto", que Alcino Baris manteve na terça-feira com o presidente interino da Região Administrativa Especial de Oecusse-Ambeno (RAEOA), Arsénio Bano, também membro do Comité Central da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin).

Na sua página na rede social Facebook, a AMP levantou suspeitas sobre a motivação do encontro e considerou que a reunião põe em causa a imparcialidade de Alcino Baris.

O responsável da CNE negou que o encontro tenha sido secreto e que a AMP desconhecesse o conteúdo já que surgiu exatamente por causa de uma queixa da própria coligação.

O encontro "foi num café, em público e com vários membros da CNE", afirmou.

"Um responsável local da AMP fez uma queixa, eu disse que ia pedir clarificações ao presidente interino da RAEOA e depois é esse mesmo homem da AMP que levanta suspeitas sobre o porquê do encontro e que diz que é secreto", contou Baris.

"Ao levantar suspeitas como estas está a difamar, a agitar o público. Aqui não há nada de secreto ou escondido", sublinhou.

Alcino Baris chegou a Oecusse na segunda-feira acompanhado do vice-presidente da CNE, Duarte Tilman, e do seu chefe de gabinete para contactos com responsáveis e equipas regionais do órgão eleitoral.

"Fui a Oecusse no intuito de motivar o nosso pessoal de monitorização eleitoral (...) estão recrutados e vão apoiar nos centros e estações de voto", disse Baris.

"Aproveitei a ocasião para explicar melhor como funcionam os centros de votação para eleitoralmente garantir a veracidade e uma eleição mais credível", explicou.

Depois do encontro com os funcionários e delegados da CNE, de manhã, a delegação reuniu-se durante a tarde com representantes dos partidos políticos, tendo participado no encontro elementos da Fretilin e do Partido Democrático e das coligações AMP e a Frente de Desenvolvimento Democrático (FDD).

Durante esse encontro, explicou Baris, o representante da AMP "fez algumas queixas relativamente à autoridade municipal", nomeadamente relacionadas com um programa de distribuição de arroz e de um subsídio de três dólares, alegadamente durante a campanha.

"Expliquei que iria tentar reunir-me de imediato com o presidente interino da região para clarificar se essas questões estavam ou não relacionadas com o partido Fretilin", explicou.

Por ser feriado na terça-feira, o encontro não foi marcado na sede da administração regional, mas num café, no centro de Pante Macassar, tendo participado a delegação da CNE e uma delegação da região autónoma, liderada pelo presidente interino da região Arsénio Bano. Estavam ainda no café elementos das forças de segurança.

"Colocámos essas questões e tentámos clarificar a situação. O presidente interino explicou que nada tinha a ver com o partido e que a distribuição de arroz tinha sido feita com base numa lista de carenciados preparada pelas comunidades locais", afirmou Baris.

"O programa dos três dólares é uma iniciativa para apoiar na reabilitação e limpeza dos acessos e das zonas dos centros de votação. Mas ele informou que em alguns locais não chega esse envolvimento comunitário e foram precisas máquinas", explicou.

Observadores internacionais têm nos últimos dias mostrado alguma preocupação sobre tentativas, especialmente da parte de elementos da AMP, de questionar a credibilidade da CNE.

Ainda que a coligação não tenha apresentado qualquer queixa formal contra quaisquer órgãos eleitorais, a AMP tem usado o Facebook para levantar suspeitas sobre a instituição.

Baris confirmou que, até ao momento, nenhum partido ou coligação apresentou qualquer queixa formal contra a CNE ou o Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE). As queixas apresentadas referem-se a "pequenos incidentes", indicou.

Casos como utilização indevida de veículos do Estado, remoção ou destruição de atributos de outros partidos, ou outros casos, têm estado a ser referidos à polícia para investigação.

A campanha eleitoral para as legislativas termina a 09 de maio.

ASP // EJ

Situasaun Kampaña EA La’o Hakmatek

$
0
0

DILI, (TATOLI) - Xefe Estadu Maiór FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL), Majór Jenerál Lere Anan Timur hateten situasaun seguransa durante kampaña eleisaun antesipada la’o hakmatek.

“Ami relata situasaun seguransa rai laran ba Prezidente Repúblika. Situasaun kampaña polítika ne’ebé besik ramata, la’o hakmatek,” Lere informa kestaun ne’e ba jornalista sira iha Palásiu Prezidente Nicolau Lobato, Bairru Pité, Dili, kuarta ne’e, hafoin enkontru ho Prezidente Repúblika, Francisco Guterres Lú Olo.

Nia haktuir, maski insidente balun akontese durante kampaña maibé laiha gravidade ne’ebé afeta ba estabilidade nasionál.

“Kuaze ita nia povu preokupa ba estabilidade nasaun nian liu-liu preokupa ba rezultadu eleisaun antesipada ne’ebé mai ne’e,” nia dehan.

Maibé, tuir Lere, bainhira iha ona rezultadu ba eleisaun, naran katak lider partidu polítiku sira simu rezultadu ne’e ho fuan boot.

“Partidu ida ne’ebé manán tenke kumpre promesa ne’ebé hato’o durante kampaña no ida ne’ebé lakon tenke kolabora ho Governu para hala’o dezenvolvimentu iha rai ne’e,” lider Forsa Armada ne’e apela.

Jornalista: Xisto Freitas | Editór: Manuel Pinto

Imajen: Enkontru entre Xefe Estadu Maior FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL), Majór Jenerál Lere Anan Timur ho Prezidente Repúblika, Francisco Guterres Lú Olo. Imajen Mídia Palásiu PR.

Lere Husu F-FDTL no PNTL Mantein Neutralidade

$
0
0

DILI, (TATOLI) - Xefe Estadu Maiór FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL), Lere Anan Timur husu ba Polísia Nasionál Timor-Leste (PNTL) no F-FDTL mantein neutralidade ka labele hali’is ba partidu ruma.

“Ha’u apela ba F-FDTL no PNTL tuur hakmatek hodi kumpre imi nia misaun. Labele hali’is ba partidu ida,” lider Forsa Armada hato’o kestaun ba jornalista sira iha Palásiu Prezidente Nicolau Lobato, Bairru Pité, Dili, kuarta ne’e, relasiona pozisaun militár nian hodi asegura pás no estabilidade.

Tuir nia katak bainhira forsa seguransa no militár mantein neutru, bele iha eleisaun antesipada beibeik, maibé estabilidade iha Timor aseguradu.

“Eleisaun antesipada bele repete tan maibé ha’u dehan labele ona tanba povu kolen no gasta de’it osan ne’ebé loloos atu hadi’a povu nia moris,” Lere tenik.

Nia hatutan di’ak liu polítiku sira kaer interese nasionál ás liu duké interese partidu ka grupu.

“Laiha ema ida maka manán no laiha ema ida maka lakon. Timoroan hotu-hotu lakon no hotu-hotu manan,” nia esklarese.

Lere afirma, karik rezultadu eleisaun nafatin hanesan iha tinan kotuk (2017), Prezidente Repúblika iha kompeténsia hotu-hotu atu rezolve situasaun ne’e.

Jornalista: Xisto Freitas | Editór: Manuel Pinto

Imajen: Xefe Estadu Maiór FALINTIL-Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL), Major Jenerál Lere Anan Timur

Rui Gomes: Labele Gasta Osan Arbiru

$
0
0

ATAURO - Membru partidu CNRT atual Ministru Planu I Finansas Rui Gomes hateten, atu dezenvolve seitor oin oin lao ba oin ho diak, ema hotu tenke servisu ho rigor, no labele gasta osan Estadu nian arbiru.

"Ita tenke servisu ho rigor no labele gasta osan Estadu nian arbiru deit, tanba mina rai nee aban bain rua sei maran no osan nee sei lato fahe bae ma hotu,” dehan Rui, bainhira partidu Fretilin halo mini kampania iha, Postu Administratdor Atauro, Dili, Tersa, (01/05/2018).

Gasta osan ho kuidadu tuir Rui katak, labele iha toleransia ba korupsaun, atu nunee dezenvolvimentu bele lao ba oin ho diak.

Iha fatin hanesan Prezidente Ofilin partidu Fretilin, Jose Manuel Fernandes hateten, Atauro tinan sanulu rai rahun maka falun, maske iha governasaun neebe lidera husi CNRT gasta ona osan 14 Bilions de dolar. 

Notisia kompletu lee iha jornal STL edisaun Kinta, (03/05/2018)

Carme Ximenes | Suara Timor Lorosae

Alkatiri: “Se Hau Pinor Mina Ba Australia, Nusa Maka Xanana Bele Halo Negosiasaun”

$
0
0

DILI - Sekertariu Jeral partidu Fretilin Mari Alkatiri hateten, negosiasaun kadoras nee laos negosiasaun politika, nee negosiasaun teknika ona, balu dehan pinor mina nee durante tinan lima nulu, se Alkatiri pinor durante tinan lima nulu, halo nusa maka Xanana bele loke fali negosiasaun, tidak masuk akal.

"Se dehan tinan lima nulu labele iha tan negosiasaun, halo nusa maka Xanana bele ba halo negosiasaun, laos Xanana deit ami hotu maka partisipa iha Konsellu Limitasaun Fronteira deside estratejia, agora ema ida deit maka halo,” dehan Sekjer Fretilin Mari Alkatiri, bainhira halo dialogu ho Joventude sira iha Hotel Luz Clarita, Dili, Kuarta, (03/05/2018).

Nia hatutan, se dehan tinan lima nulu agora akordu neebe asina nee maka buat seluk, Alkatiri hakarak komprende, tanba saida maka akordu ida politiku limita tiha Oitenta pursentu, se lae setenta pursentu, akordu nee seidauk define kestaun teknika, tau ona iha akordu politika ida.

Iha fatin hanesan Aniceto da Costa husi Postu Vera Cruz hateten, Se kuandu Fretilin manan tenke salva Konta Soul neeba, tanba infrastruturas neebe maka realiza iha Kosta Soul, porexemplu mina sei dada mai Kosta Suol nee bele estraga tiha rai neebe maka bokur, tanba gas ho mina domina liu rai. 

Notisia kompletu lee iha jornal STL edisaun Kinta, (03/05/2018)

Carme Ximenes | Suara Timor Lorosae

PDHJ Deteta Partidu Balun Sosa Votus

$
0
0

DILI, (TATOLI) - Bazeia ba rezultadu monitorizasaun Provedoria Direitus Umanus no Justisa (PDHJ), identifika iha partidu balun mak halo krime eleitorál. sira lori mákina sasán nia ba fó ba povu  hodi troka ho povu nia votu ba partidu refere.

“Ami PDHJ haree katak aktu partidu polítiku (ParPol) balun nune’e, ami konsidera sosa votu eh money politics),” Adjuntu Provedora Direitus Umanus no Justisa (PDHJ), Horacio de Almeida hato’o liuhosi konferénsia imprensa iha Kaikoli, ohin.

Maski provedór ne’e, la sita ho klaru partidu ida ne’ebé mak halo pratika money politics, maibé nia dehan iha partidu polítiku (ParPol) no koligasaun partidária kontinua komete nafatin krime eleitorál, iha kampaíña.

“Krime eleitorál ne’ebé PDHJ konsege deteta iha tereinu mak iha suku balun akontese nafatin, militante sira hosi partidu balun hatún bandeira partidu ida nian no hasa’e fali bandeira partidu seluk,” Horacio relata.

Iha mós partidu balun iha fatin kampaña promete lori mákina sasán fó ba komunidade sira atu vota ba sira no manan mákina sei hela ba sira (komunidade-red)
Nune’e mós fatin balun iha projetu dolar tolu liuliu iha Rejiaun Autónomu Espesiál Oe-Cusse Ambenu (RAEOA), maibé projetu refere xefe aldeia kansela tiha, tanba Xefe aldeia identifika iha motivu polítika ne’ebé haree hosi aspetu organiza hosi partidu polítika balun.

Iha mós, responsavel partidu balun haruka komunidade kuaze 32 atu entrega kartaun eleitorál hodi garantia painél solár ba sira, maibé to’o agora eleitór sira seidauk hetan fila fali kartaun identifikasaun no balun hetan ona.

Aleinde ida ne’e, partidu balun kontinua halo kampaíña la tuir nafatin oráriu ne’ebé detrminadu. Signifika violasaun administrasaun no sistema kontrolu ne’ebé la efetivu, refere ba autoridade sira hanesan Komisaun Nasionál Eleisaun (CNE-Sigla Portugés) no Polisia Nasionál Timor-Leste (PNTL).

Involvimentu labarik sira ho idade minor iha kampaña eleitorál, kontinua buras, mezmu lei la permite.

Parte seluk mós, PNTL la fó seguransa ba prosesu kampaña eleitorál ba ParPol balun, ida ne’e mós hatudu katak PNTL la iha neutralidade ho no halo violasaun ba mal administrasaun no sub-kategoria la efetivu.

Funsionáriu públiku, kontinua involve an iha kampaíña iha oras servisu. Hatudu momoos, violasaun ba krime eleitorál no violasaun direitus umanus no boa governasaun.

“PDHJ monitoriza katak funsionáriu públiku sira uza patrimóniu Estadu hanesan karreta no motorizada iha kampaña eleitorál.” Horacio lamenta.

Iróniku liu tan, PDHJ identifika iha funsionáriu públiku balun sai ekipa susesu no Master of Cerimony (MC) durante kampaña.

Nune’e mós partidu balun kontinua halo kampaña iha fatin públiku hanesan;  eskola, merkadu, kampu tebe bola, sede suku, sede aldeia no sentru saúde nian. Hodi prejudika tebes prosesu aprendizajen no pasiente sira ne’ebé iha hela fatin internamentu.

“Atividade kampaña ParPol balun la marka prezensa hosi parte seguransa PNTL no la iha prezensa hosi CNE. ParPol balun mós halo kampaña mobiliza masa hosi munisípiu seluk no PNTL la foti medida ruma.”

Entretantu, PDHJ husu nafatin ba partidu polítiku no koligasaun partidária atu aprezenta programa ba sidadaun sira, labele insulta malu no mantein nafatin pas no estabilidade iha rai laran.

Jornalista: Zezito Silva | Editór: Manuel Pinto
Imajen: Foto espesial
Viewing all 15986 articles
Browse latest View live


<script src="https://jsc.adskeeper.com/r/s/rssing.com.1596347.js" async> </script>