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DONALD TRUMP TOMOU POSSE, A PIOR COISA QUE PODIA TER ACONTECIDO AO MUNDO

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Trump promete "América primeiro" em discurso inaugural

O presidente dos EUA, Donald J. Trump, disse hoje no seu discurso inaugural que cada decisão tomada durante o seu mandato "será feita para proteger os trabalhadores americanos e as famílias americanas".

"[Esta] proteção levará a grande prosperidade e força. Vou lutar por vocês (...) e nunca vos vou desiludir. A América vai começar a ganhar de novo, a ganhar como nunca antes. Vamos trazer de volta empregos. Vamos trazer de volta fronteiras. Vamos trazer de volta riqueza. E vamos trazer de volta os nossos sonhos", disse o republicano.

No discurso, feito em frente ao Capitólio, o republicano declarou que, "deste dia em diante, será América primeiro, América primeiro" e descreveu "duas regras simples": "Comprar americano e contratar americano".

"América primeiro" não é uma frase original. Foi usada por Charles Lindbergh e por um grupo a que o aviador pertenceu durante a segunda Guerra Mundial que era conhecido pela sua ideologia nativista e isolacionista.

Donald Trump disse, no entanto, que a sua posse não significa apenas "transferir o poder de um partido para o outro".

"Estamos a transferir o poder de Washington, D.C., e a devolvê-lo a vocês, o povo", disse, explicando que a classe dominante geriu o país tendo em conta apenas os seus interesses e "as pessoas pagaram os custos."

"A classe estabelecida protegeu-se a si mesma, mas não os cidadãos do nosso país. As suas vitórias não têm sido as vossas vitórias. Os seus triunfos não têm sido os vossos triunfos", explicou, garantindo que "esta carnificina americana para aqui e para agora".

"Tudo isso muda aqui e agora. Este momento é o vosso momento e pertence-vos", acrescentou.

"Nós, os cidadãos da América, juntamo-nos agora num grande esforço nacional para reconstruir o nosso país e restaurar a sua promessa para todos. Juntos, vamos determinar o rumo da América e do mundo por muitos, muitos anos", garantiu.

Donald Trump, que venceu a eleição no colégio eleitoral, mas teve menos votos do que a adversária Hillary Clinton, disse que "dezenas de milhões se juntaram a um movimento histórico que o mundo nunca vira" e que essas "mulheres e homens esquecidos do país não serão mais esquecidos".

As taxas de aprovação de Trump têm descido desde a sua eleição, mas o discurso incluiu poucas referências a uma tentativa de unir o país.

A única referência às minorias, que na sua grande maioria apoiam os democratas, foi quando explicou que pessoas de todas as cores se sacrificam pelo país.

"Quer sejamos pretos, castanhos ou brancos, todos sangramos o mesmo sangue vermelho dos patriotas", disse, acrescentando: "Quando a América está unida, a América é totalmente imparável".

Trump tem sido muito criticado por usar o medo das pessoas para fins populistas, mas neste discurso garantiu não haver razões para temer.

"Não deve haver medo. Estamos protegidos e estaremos sempre protegidos [pelas forças da lei e militares] ... e o mais importante, seremos protegidos por Deus", explicou.

Quanto à presença americana no mundo, Trump disse que os Estados Unidos não vão impor seu estilo de vida a ninguém, mas vão "brilhar para que todos possam seguir" e que a sua administração vai erradicar "completamente da face da Terra" o "terrorismo radical islâmico".

Trump disse que "o tempo para conversas vazias acabou, agora chega a hora da ação" e terminou com uma adaptação do seu slogan de campanha.

"Vamos fazer a América forte de novo. Vamos fazer a América rica de novo. Vamos fazer a América orgulhosa outra vez. E, sim, juntos, faremos a América grande de novo", concluiu.

Barack Obama cumprimentou Trump no final do discurso, dizendo "bom trabalho".

Donald Trump é, desde o primeiro presidente dos EUA, George Washington, em 1789, o primeiro presidente dos EUA sem experiência política ou militar.

Na tomada de posse, estavam presentes os ex-presidentes Jimmy Carter, George W. Bush e Bill Clinton, acompanhado da mulher e ex-candidata presidencial dos democratas, Hillary Clinton.

AYS // FPA


Novos confrontos entre polícia e manifestantes no centro de Washington

Novos confrontos entre as forças policiais e manifestantes estão a ocorrer no centro de Washington, na zona da cidade onde vai decorrer hoje a parada presidencial que assinala a tomada de posse de Donald Trump.

Segundo a polícia da capital federal, foram registadas até ao momento 95 detenções durante os vários protestos que estão a marcar o dia da tomada de posse de Trump.

Nas imagens transmitidas pela estação de televisão CNN, é possível ver um forte dispositivo policial, com vários membros da polícia de choque protegidos com capacetes com viseira e escudos.

SCA // FPA


Ex-líder do Ku Klux Klan saúda posse de Trump com a mensagem "Conseguimos!"

O ex-líder do movimento supremacista e racista Ku Klux Klan (KKK) David Duke saudou hoje a tomada de posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos escrevendo no Twitter "Conseguimos!", noticiou a BBC.

"Conseguimos! Parabéns Donald J. Trump presidente dos Estados Unidos da América", escreveu Duke no Twitter cerca de dois minutos depois de o presidente eleito fazer o juramento.

David Duke, 66 anos, liderou o movimento racista nacionalista e supremacista Ku Klux Klan nos anos 1970, abandonando-o uma década depois.

Na campanha para as últimas presidenciais norte-americanas, a imprensa noticiou que Duke apoiava a candidatura de Donald Trump.

Mas Duke, que se assume como antissemita e negacionista do Holocausto, negou, afirmando que, embora aprecie as posições de Trump quanto à imigração, desaprovava o seu apoio a Israel.

Depois de críticas da candidata do Partido Democrata, Hillary Clinton, Donald Trump anunciou que recusou o apoio de David Duke.

MDR // FPA


Mais de 95 detidos em manifestação anti-Trump, durante a tomada de posse

A CNN avança que mais de 95 pessoas foram detidas na sequência de manifestações anti-Trump que decorreram hoje em Washington DC, na sequência da tomada de posse de Donald Trump enquanto 45.º presidente dos EUA.

De acordo com os media americanos, os manifestantes destruíram os vidros de um Starbucks e de uma delegação do Bank of America.

Segundo a CNN, a polícia de choque foi chamada ao local para prevenir que os manifestantes (entre 400 e 500, segundo a Agência France Press) chegassem à zona por onde vai passar o cortejo presidencial.

A Fox News avança que existiu arremesso de pedras durante a manifestação e que a polícia utilizou gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes.

A mesma cadeia mostra também imagens de caixotes do lixo a arder.

Outra cadeia de televisão, a CBS, mostra imagens do momento em que, alegadamente, um manifestante atingiu um polícia com um petardo durante as manifestações.

SAPO 24 com Lusa

PR SEIDAUK PROMULGA LEI REKRUTA JUIZ INSPEKTORES

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Membru Parlamentu Nasional (PN), husi Komisaun A trata asuntu Justisa no poder lokal, Arão Noe, informa, PN iha nia servisu aprova tiha ona lei hodi rekruta juis inspektores ba tesi kazu sira, maibe infelismente Prezidente Repúblika (PR), Taur Matan Ruak sei ‘trava’ hela hodi la promulga.

Tuir deputadu Arão Noe husi bankada CNRT ne’e katak, Timor-Leste presiza rekruta tan juis inspektor para bele halo avaliasaun ba juis tomak sira-nia servisu.

 “Ita nia Juis terseira klase nain 29 se la sala no ema bolu Juis estajiarius hodi hetan pasa ba segunda klase ne’e iha permeiru lejislatura, iha juis ida ne’ebé halo avaliasaun ba juis sira para sa’e kareira, depois ida ne’e paradu tiha mai kedas iha Prezidente Tribunal Rekursu  Claudio hodi mai la konsege iha Juis inspektor ne’e laiha. Tanba ne’e mak nunka halo inspeksaun ba juis sira atu sa’e kareira, entaun importante ita presiza halo rekrutamnetu ba inspektor Juis nian,”informa Deputadu Arão Noe ba Jornalista sira iha PN, Kuarta ( 18/1/17).

Deputado Arão Noe hatutan, PN obediente aprova tiha ona lei kona-ba rejime tranzitoriu ba rekrutamentu juis sira-nian inklui juis inspektor. Maibe Prezidente Repúblika, Taur Matan Ruak, to’o agora seidauk uza nia poder hodi promulga lei ne’e.

“Se lei ne’e promulga ona  dalan ida ne’e ita bele rezolve juis ba inspektor ba juis, Inspektor ba prokurador sira, hanesan mos inspektor ba defensor publiku sira para sira labele hela deit ho sira-nia estatutu agora. Sira tenki sa’e kareira tanba ne’e mak impornate tebes para halo avaliasaun atu nune’e ita bele hetan juis ne’ebé klasifikasaun diak ba iha Tribunal Rekursu. Tribunal rekursu foin iha juis nain tolu deit ne’e mak agora iha juis nain ida mak moras hanesan Prezidente Tribunal Rekursu moras, iha desizaun ne’e iha sira deside labele halo,  tanba ne’e lei ida premeira alterasaun lei rejime tranzitoriu ba rekrutamentu juis nasionais nian atu salva guarda situasaun sira ne’e hotu por em qaunto Prezidente Repúblika seidauk promulga tanba ne’e mak rekrutamentu ne’e sei paradu,”dehan nia.

Deputado Arão Noe haktuir, rekrutamentu ba juis inspektor ne’e importante atu bele reforsa tan Tribunal Rekursu nomos reforsa Tribunal de Contas hodi tesi kazu sira ne’ebé importante.

“Tenki iha juis inspektor ba iha juis sira, hanesan inspektor ba iha Prokuradores, Inspektor ba iha Defensoria Publiku atu nune’e ita bele hetan klasifikasaun diak ba ita-nia juis ka ita-nia Prokuradores nomos ita-nia defensor publiku sira, para nune’e bele motiva sira  servisu maka’as liu no mos bele iha ema kontrola sira, se lae ema servisu tuir nia gostu. Ita haree ajenda barak mak hala’o sidang (julgamentu) maibe dehan prokurador la mai ne’ebé sidang ne’e adia ka juis tanba moras ka tamba falta  julgamentu foin hala’o adia hotu ne’e tanba sa? Tanba laiha inspeksaun. Kuandu iha inspeksaun ona hotu-hotu komesa la’o tuir ona nia dalan servisu ho seriedade,”dehan Arão Noe.

Nune’e Deputadu ne’e hatutan, Timor-Leste iha lalaok judisiariu nian, tinan 10 tiha ona la halo inspeksaun ba juis sira, no ida ne’e lamentavel tebes.

“Ho lei ne’ebé aprova ona ne’e, se bele Prezidente promulga para fo dalan atu oinsa rekruta juis sira mai hodi halo avaliasaun ba juis sira iha ne’e nia servisu,”tenik deputadu Arão Noe.car

Jornal Nacional

TÁ MEMBRU F-FDTL, POLISIA KAPTURA AUTOR PRINSIPAL 2 IHA BAUCAU

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Autor prinsipal nain 2 ne’ebe involve iha insidenti ta membru FALINTIL-Forsa Defesa de Timor Leste (F-FDTL), foin lalais ne’e, iha eis Merkadu Becora, halai tiha ba haksumik iha Munisipiu Baucau, maibe ho kooperasaun komunidade nian no esforsu autoridade sira nian, maka polisia halo ona kapturasaun ba autor nain rua ne’e.

Segundu Komandante Polisia Munisipiu Dili, Superintendenti Assistente Euclides Belo, informa katak, identifikasaun ba autor nain 2 ne’e liu husi deklarasaun sasin nain 30 ne’ebe hetan kapturasaun.

“Kaptura ona autor loloos nain rua prosesu ba ona Tribunal hodi submete ba primeiru interogatoriu,” informa Euclides Belo ba Jornalista sira iha ninia knar fatin, Komandu Polisia Munisipiu Díli, Caicoli, Kinta (18/01/2017).

Autor nain rua ne’ebe kapturadu ho naran inisial AC no JN, ne’e kaptura iha loron Tersa (17/01) no kumpri ona sentensa husi polisia durante oras 72 nia laran hodi submete mós ba ona primeira interogatoriu iha Tribunal.

Membru F-FDTL ho postu soldadu prontu ne’e hetan tá iha parte liman fuan karuk atu kotu, iha área merkadu Becora nian. Momentu ne’ebá kedas, vítima evakua kedas ba Hospital Nacional Guido Valadares (HNGV) hodi halo tratamentu.eus

Jornal Nacional

Ofisial: Konfederasaun Futebol Asia (AFC) Hamonu Sansaun Ba FFTL

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(salvioonline.com) - Komite Disiplinar husi Konfederasaun Futebol Asia (AFC), liu husi reuniaun nebe halao iha Kinta-feira, 19 Janeiru 2017, iha Kuala Lumpur, Malasya, hamonu sansaun ba Federasaun Futebol Timor-Leste (FFTL) no ninia seretariu-jeral Amandio de Araujo Sarmento, tamba involve iha falsifikasaun dokumentu ba jogador selesaun nasional.

Informasaun nee publika iha website ofisial AFC nian.

Iha loron 9 Junhu 2016, Orgaun maximu husi futebol Asia nee hahu halo investigasaun kona ba utilizasaun jogador balu iha selesaun nasional Timor-Leste duranti jogu faze Playoff ba Copa Asia 2019, nebe halao iha loron 2 Junhu no 6 Junhu 2016.

FC halao investigasaun nee hamutuk ho ekipa husi orgaun maximu futebol mundial, FIFA.

Liu husi investigasaun nebe halao, ekipa konjunta AFC-FIFA konsegue identifika katak iha jogador brazileiru hamutuk 12 mak rejista iha Sistema Administrasaun AFC nian ho Sertidaun Batizmu ou Sertidaun RDTL falsu.

Dokumentu sira nee hatama ba administrasaun AFC nian atu justifika katak jogador naturalizadu ‘falsu’ sira nee bele reprejenta selesaun Timor-Leste ho razaun sira nian inan ou aman moris iha Timor-Leste.

AFC konsegue detekta katak informasaun sira nebe FFTL hateten iha dokumentu laran mesak falsu ou la los. Tamba la iha evidensia katak jogador sira nee sidadaun Timor-Leste nebe legal.

Website ofisial husi AFC haktuir tan katak, husi jogador brazileiru 12 nee, nain 9 partisipa jogu 29 husi kompetisaun AFC nian no partisipa mos jogu 7 nebe organiza husi FIFA.

Ho utilizasaun dokumentu falsu iha jogu ofisial AFC no FIFA nian, mak Komite Disiplinar AFC hasai FFTL iha kompetisaun Asia Cup 2023 no FFTL tenki selu multa USD rihun 20.

Alein fo sansaun ba FFTL, Komite mos bandu sekretariu-jeral FFTL, Amandio de Araujo Sarmento, atu involve iha kualker atividade nebe iha relasaun ho futebol duranti tinan 3 no selu multa USD rihun 9.

Dezisaun husi Komite Disiplinar AFC nian nee hatoo ona ba FFTL. AFC mos sei informa ba FIFA katak FFTL utiliza jogador ‘falsu’ iha jogu 7 nebe FIFA organiza ona.

LEE KOMPLETU IHA SALVIO ONLINE

Casa Branca abandona polítika kombate ba poluisaun no aposta iha hidrokarbonetu

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EUA sei  abandona ninia polítika redusaun ba enerjia poluente no sei kontinua perfurasaun ba petróleu no gás ho xisto, anunsia Casa Branca iha sesta-feira ne’e.

Prezidénsia Trump foun justifika medida ho kriasaun empregu no  hetan  reseita hodi selu ba renovasaunn infraestrutura públika sira.

Kona-ba  klima, Trump “kompromete atu hasai tiha  polítika ne’ebé  lanesesáriu no prejudisiál, hanesan planu ba klima no ba bee”, tuir hosi  antesesór, Barack Obama, fó sai testu ida ne’ebé koloka iha sítiu Casa Branca nian, aat  prezidente foun hetan pose.

Planu Obama nian, aseita“Planu Asaun ba Klima”, adota durante ninia mandate daruak, permite elabora padraun federál hodi  hasai fonte ne’ebé poluidór liu, hanesan  sentrál térmika antigun liu, moderniza produsaun elétrika, hetan kontrolu hosi  ajénsia protesaun Ambiente, ne’ebé atribuí poder boot liu.

Ho  intensaun  atu koloka EUA iha  dalan  tranzisaun enerjétika, planu ne’e enkoraja moos  esforsu ba enerjia renovável.

“Foti  restrisaun hotu  atu bele ajuda barak liu ba  traballadór norte-amerikanu sira, aumenta saláriu liu dólar millaun  30 ( euro rihun  millaun 28) iha tinan hitu oin mai”, argumenta servisu Casa Branca, ne’ebé ho  kontráriu, laadianta buat ruma kona-ba  Akordu Paris kontra alterasaun klimátika ka kontroversu projetu oleoduto Keystone XL.

Durante kampaña eleitoral, Trump klasssifika alterasaun klimátika, rezulta hosi akesimentu global, hanesan" mistifikasaun ida”.

Casa Branca fó sai moos katak perfurasaun ba petróleu no gás ho xisto sei retoma fila fali hosi EUA, ho rezerva ne’ebé estima ho valór dólar millaun rihun 50.

“Administrasaun Trump sei kaer  revolusaun ba petróleo no gás xisto atu  kria empregu no sai  prosperidade ho millaun norte-amerikanu”, afirma testu ne’e.

Rendimentu ne’ebé hetan ho esplorasaun hidrokarbonetu, sei estrai ho polémika téknika fraturasaun idráulika, sei serve atu finansia rekonstrusaun ba infraestrutura públika, hanesan estrada, eskola no ponte sira, argumenta Casa Branca.

SAPO TL ho Lusa

Trump promete "América dahuluk" iha diskursu inaugural

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Donald J. Trump, prezidente EUA nian, hatete iha nia diskursu inaugural katak desizaun ida ne'ebé foti durante nia mandatu "sei halo hodi proteje traballador amerikanu sira no família amerikanu sira".

"Protesaun ne'e sei lori prosperidade maka'as no forsa. Ha'u sei luta ba imi (...) no ha'u nunka deziludi imi. Amérika sei hahú manán fali, manán hanesan nunka akontese. Mai ita lori fali empregu sira. Lori fali ita nia fronteira sira. Lori fali ita nia rikusoin sira. No ita sei lori fali ita nia mehi sira", republikanu ne'e hatete.

Iha diskursu, ne'ebé halo iha Kapitóliu nia oin, republikanu deklara ona katak "hahú loron ne'e ba oin, Amérika sei sai dahuluk, Amérika dahuluk nian" no deskreve "regra simples rua": "Sosa amerikanu no kontrata amerikanu".

"América dahuluk" la'ós hanesan fraze orijinal ida. Uza ona hosi Charles Lindbergh no hosi grupu ida ne'ebé aviador pertense ona ba Funu Mundial daruak ne'ebé koñesidu ho nia ideia nativista no izolasionista.

Maibé, Donald Trump hatete katak nia pose la'ós signifika de'it "transfere kbiit hosi partidu ida ba partidu seluk".

"Ita transfere kbiit hosi Washington, D.C., no devolve ona nia ba imi, povu", nia hatete no esplika katak klase dominante ne'ebé jere ona nasaun hanoin de'it sira nia interese no "ema sira maka selu nia folin sira".


"Klase estabelesidu proteje nia aan rasik, maibé la'ós ba sidadaun hosi ita nia nasaun. Nia vitória sira la'ós hanesan ita nia vitória sira. Nia triunfu sira la'ós hanesan ita nia triunfu", nia esplika no garanti katak "karnifisina amerikanu ne'e to'o ona rohan no para ona".

"Buat hotu muda iha-ne'e no agora. Momentu ne'e hanesan imi nia momentu no pertense ba imi", nia hatutan.

"Ita, sidadaun sira Amérika nian, mai ita hamutuk iha esforsu nasional boot ida hodi harii fali ita nia nasaun no restaura nia promesa ba ema hotu. Hamutuk, ita sei determina Amérika no mundu nia dalan ba tinan barak nia laran", nia garanti.

Donald Trump, ne'ebé manán eleisaun iha koléjiu eleitoral, maibé iha votu ki'ik duké adversária Hillary Clinton, hatete ona katak "ema millaun resin halibur ona ba movimentu istóriku ida ne'ebé mundu nunka asisti" no "feto no mane sira ne'ebé nasaun haluha agora sei la haluha".

Taxa sira aprovasaun Trump nian tuun hahú hosi nia eleisaun, maibé diskursu inklui referénsia oituan ba tentativa hodi halo uniaun iha nasuan.

Referénsia úniku ba ema minoria sira, ne'ebé barak liu maka apoia demokrata sira, akontese bainhira nia esplika katak ema sira ho kór oioin terus ona ba nasaun.

"Atu ita hanesan ema metan, ema kór xokolate ka ema mutin, ita hotu iha raan hanesan, raan mean, hosi asu-wa'in sira", nia hatete no hatutan: Bainhira Amérika iha uniaun, sei labele hapara América".

Trump hetan beibeik krítika tanba uza ema nia tauk sira hodi sai popular, maibé iha diskursu ne'e nia garanti ona katak laiha razaun atu tauk.

"Labele tauk. Ita hanesan protejidu no sei hetan protesaun nafatin [hosi forsa sira lei no militar sira]... mo importante liu, ita hetan protesaun hosi Maromak", nia esplika.

Kona-ba prezensa amerikanu nian iha mundu, Trump hatete katak Estadus Unidus sei la obriga nia estilu moris ba ema seluk, maibé sei "hetan susesu maka'as hodi nune'e ema bele tuir" no ne'ebé nia administrasaun sei halakon "terorizmu radikal islámiku" iha mundu ne'e.

Trump hatete katak "tempu atu ko'alia hotu ona, agora to'o ona oras ba asaun" no nia hakotu ho adaptasaun ida hosi nia slogan kampaña nian.

"Mai ita halo fali Amérika sai forte. Halo fali Amérika sai riku. Mai halo Amérika sai orgullozu fali. No, loos duni, hamutuk, ita sei halo fali Amérika sai boot fali", nia hakotu.

Barack Obama kumprimenta Trump bainhira hakotu diskursu, hodi hatete "serbisu di'ak".

Donald Trump hanesan, hahú hosi prezidente dahuluk EUA nian, George Washington, iha tinan 1789, prezidente EUA dahuluk lahó esperiénsia militar no polítiku.

Iha tomada pose, marka prezensa hosi eis-prezidente Jimmy Carter, George W. Bush ho Bill Clinton, akompaña hosi nia feen no eis-kandidata prezidensial hosi demokrata, Hillary Clinton.

SAPO TL ho Lusa - Foto@ Michael Reynolds /EPA

CNRT Komitmentu Aprova Lei Rai

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DILI – Bankada partidu CNRT iha Uma Fukun Parlamentu Nasional (PN), iha komitmentu antes mandatu hotu aprova lei rai, atu nunee bele fo benefisiu ba povu kiik sira.

Xefi bankada CNRT Natalino dos Santos hateten, diskusaun lei rai lao hela, CNRT iha komitmentu nafatin aprova lei nee, atu nunee bele fo benefisiu ba povu kiik sira neebe maka okupa rai durante tinan rua nuluh resin.

Se CNRT maka 30 deputadu lei nee aprova tiha ona, mais agora lato, maibe ami ho PD, Frente Mudansa iha komitementu antes de mandate remata nee hotu lei ba rai nian, rezimi beins de movis nee tenke aprova,” dehan deputadu Natalino.

Lei rai tuir deputadu Natalino katak, importante tanba tempu to ona atu fo netik titlu ba povu neebe hela iha rai klur ona atu hetan direitu. Tanba tenke sertifika ho lei, agora lei laiha depende rai estadu maka neebe, rai povu maka neebe no rai privadu maka neebe.

Iha fatin hanesan membru PN husi bankada Fretilin Paulo Monis Maia hateten lei rai sira diskute ona 47, tanba lei rai sei paradu, sira sei diskute fali lei eleisaun Prezidensial no lei Parlamanetar. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sabado (21/1/2017). Carme Ximenes

Suara Timor Lorosae

Zestaun Fraku-Menus Kontolu, Sidade Dili Kontinua Foer

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DILI - Kapital Dili neebe oras nee kotinua foer namkari iha fatin balun tamba zestor iha servisu agua no seniamentu fraku, maske sira duni ema faan iha dalan ninin maibe lakosege hamos foer neebe naklekar iha sidade Dili.

Tuir Deputadu Bankada Fretilin Manuel Castro hatete kapital Dili oras nee foer ho rajaun ema soe foer arbiru iha fatin publiku, no foer neebe mak komunidade sira tau hamutuk parte servisu agua no saniamentu la foti.

Ita nia sidade Dili kontinua foer problema mak munisipiu Dili la tau matan ba ema neebe hamu akua soe arbiru, ita kuandu dader lao estrada foer nakonu, zestaun governu nian ladiak tan nee hau husu jestaun saniamentu tenki servisu halo didiak,” dehan Manuel ba STL Sesta (20/01/2017) iha PN.

Nia hatete atu Sidade Dili sai mos governu tenki halo lei ida hodi regula sidadaun sira neebe mak soe foer arbiru, tamba iha nasaun seluk ema la soe foar arbiru maibe iha Timor foer namkari lemo-lemo iha kapital Dili.

Iha fatin hanesan Vice prezidente Parlamentu Nasional Duarte Nunes hatete Governu tau osan barak hodi halo zestaun ba lixu neebe iha ministeriu estatal hamutuk ho munisipiu hodi tau matan ba foer maibe zestaun mak sei fraku. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sabado (21/1/2017). Timotio Gusmao

Suara Timor Lorosae

OBAMACARE: ORDEM PARA ABATER

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Foi a primeira "ordem executiva" de Donald Trump, assinada na Casa Branca. Novo presidente quer ver-se livre da política de saúde pública criado por Obama.

A assinatura aconteceu pouco depois do desfile inaugural terminar.

Donald Trump deu ordem à administração que aliviem os encargos regulatórios associados com o Obamacare, tal como deterrmina o Congresso dos EUA, de maioria republicana e que nunca apoio esta política do antigo Presidente.

O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, também disse a repórteres que o Chefe de Gabinete de Trump, Reince Preibus, enviou um memorando para a administração para que congelem de imediato a regulamentação da Lei de Saúde.

A lei conhecida por "Obamacare" pretende aumentar a qualidade, a disponibilidade e o acesso a seguros de saúde, privados e públicos. Estima-se que 44 milhões de norte-americanos, até então sem qualquer cobertura, passem assim a ter esta proteção.

Trump também assinou as nomeações para o secretário de Defesa, James Mattis, e seu secretário de Segurança Interna, John Kelly, que foram confirmados pelo Senado na sexta-feira.

TSF- Foto: Jonathan Ernst

PAPA PEDE A TRUMP QUE SE “PREOCUPE COM OS POBRES”

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O papa Francisco afirmou hoje rezar para que as decisões do Presidente norte-americano, Donald Trump, "sejam guiadas pelos ricos valores espirituais e éticos" do povo americano

O líder do mundo católico pede ainda que Trump tenha "preocupação com os pobres".

"Rezo para que as suas decisões sejam guiadas pelos ricos valores espirituais e éticos que modelaram a história do povo americano e pelo compromisso da sua nação pelo progresso da dignidade humana e liberdade em todo o mundo", escreveu o papa numa mensagem para Trump.

"Sob a sua presidência, que a estatura (internacional) da América continue a ser medida, antes de mais, pela sua preocupação com os pobres, os rejeitados e aqueles que precisam", acrescentou.

O papa afirmou também rezar para que Deus dê "sabedoria e força" a Trump no exercício das funções presidenciais. Donald Trump tomou hoje posse como 45.º Presidente dos Estados Unidos, após ter prestado juramento às 12:00 locais (17:00 em Lisboa), sucedendo no cargo a Barack Obama.

Trump prestou juramento sobre duas Bíblias - a sua, oferecida pela sua mãe, e a que o ex-Presidente Abraham Lincoln usou na sua posse, há 150 anos -- seguradas pela sua mulher, Melania, e rodeado pelos seus cinco filhos.

O juramento de Trump foi conduzido pelo juiz John Roberts, presidente do Supremo Tribunal dos Estados Unidos.

Minutos antes, às 11:55 locais (16:55 em Lisboa), Mike Pence prestou juramento como vice-presidente dos Estados Unidos.

Lusa, em TSF - Foto: Max Rossi / Reuters

Lian Materna Fasilita Estudante Atu Komprende Matéria Ho Lais

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Dili, (ANTIL) – Lian materna halo labarik estudante sira hosi pre-eskolár to’o primeiro ano no Segundo ano atu komprende lalais liu matéria siénsia no matemátika.

Kestaun ne’ informa husi Sekretaria Ezekutivu Komisaun Nasionál Timor-Leste ba UNESCO (KN-TL ba UNESCO), Maria Angelina Lopes Sarmanto ba ANTIL iha Parlamentu Nasionál hafoin hasoru malu ho Komisaun F ne’ebé trata asuntu edukasaun, Kuarta, (18/01).

“Ami mai hasoru malu ho komisaun F atu aprejenta kona-ba implementasaun lian materna ne’ebé iha munisípiu Lautem, Manatutu no Oe-Cusse ne’ebé labarik sira konsege hatene lee, hakerek ho komprende di’ak liu fali sira ne’ebé uza lian Tetun no Portugues diretamente iha prosesu aprendizagem” Sekretaria Ezekutiva explika.

Tuir nia, uza lian materna atu promove igualdade tratamentu no igualdade asesibilidade ba edukasaun ne’ebé ho kualidade ba sidadaun Timoroan hotu ne’ebé iha nivel nasionál no rurál atu bele hetan asesu edukasaun ne’ebé di’ak.

“Hafoin implementasaun tinan tolu, ami kontrata peritu internasionál ida mai halo estudu hodi haree fila fali rezultadu implementasaun lian materna iha eskola sira iha area rurál, neb’e hatudu katak labarik sira iha koñesimentu ba siénsia no matemátika di’ak liu fali, kompara ho estudante sira neb’e uza direitamente Tetun no Portugues.

Implementasaun programa lian materna hahú hosi tinan 2013 no remata iha 2015, maibé VI Governu Konstitusionál extende tan to’o 2016 neb’e sei remata iha 2017.

Programa ne’e implementa ona iha eskola 10 iha Munisípiu tolu mak hanesan: Lautem, Manatutu no Oe-Cusse.(Jornalista : Zezito Silva/Editor : Alberto Alves)

Foto: Sekretaria Ezekutivu Komisaun Nasionál Timor-Leste ba UNESCO (KN-TL ba UNESCO), Maria Angelina Lopes Sarmaneto

Governu Portugues No Australia iha “Posibilidade” Fasilita Materiál ba Eleisaun Jerál

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Dili, (ANTIL) – Konsuladu Timor-Leste (TL) iha nasaun rua, halo ona koordenasaun ho komisaun eleitorál Australia no Portugal hodi har’e konaba posibilidadebele suporta materiál ba eleisaun jerál hanesan Urnas, Kabina Votu no fasilidade sira seluk, maibé Boletim Votus no Tinta sei transporta husi TL.

“Sekretariadu Tékniku Administrasaun eleitorál (STAE) no Ministériu Administrasaun Estatál halo ona koordenasaun ho Ministériu Negosiu Estranjeiru atu aproxima governu Portugues no Australia atu bele disponibiliza materiál balun hodi uza iha eleisaun prezidensiál no lejislativa” Informa Diretór Jerál STAE, Acilino Manuel Branco ba ANTIL iha nia servisu fatin, Kaikoli, Sesta (20/01).

Tuir Diretór Jerál STAE, koordenasaun iha ona resposta pozitiva hosi orgaun ne’eba nian, hein katak esforsu ne’e bele susesu atu nun’e TL la presiza lori sasan sira ne’e ba iha liur, maibé ita bele kompleta tan materiál sira balun.

“Lalika lori materiál hotu-hotu hosi TL ba iha nasaun rua, maibé ita uza sira nian balun iha ne’eba no husu sira atu ajuda fasilitadór balun hodi fo formasaun ba ita nia ofisiál sira iha ne’eba” Diretór Jerál STAE dehan.

Normalmente distribuisaun materiál ba munisipiu nia durasaun pelu menus loron haat ou lima to’o ona atu nune’e sira bele organiza fila fali halo pakote no transporta ba kada estasaun, no rai liur hare distánsia hodi bele distribui materiál sira hodi to’o iha ne’eba.

Sidadaun Timoroan ne’ebé iha Portugal no Australia tuir ona resenseamentu eleitorál no atualiza ona ba baze dadus ho totál hamutuk 1,389.

Portugal iha sidade Lisboa, mane nain 276 no feto 224. Entretantu iha Australia, iha sidade Darwin hamutuk ema nain 228, mane 116 no feto 112 no sidade Sidney totál eleitór nain 661, mane 356 no feto 305. Hosi totál eleitór iha rai liur hamutuk 1,389. (Jornalista: Zezito Silva/Editor: Alberto Alves )

Foto: Diretór Jerál STAE, Acilino Manuel Branco. Foto / STAE

Protestos na Austrália e na Nova Zelândia após tomada de posse de Donald Trump

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Sydney, Austrália, 21 jan (Lusa) -- Milhares de pessoas participaram hoje na Austrália e na Nova Zelândia em protestos de mulheres convocados em todo o mundo contra Donald Trump, que tomou posse na sexta-feira como Presidente dos Estados Unidos.

Em Sydney, aproximadamente 3.000 pessoas marcharam desde o parque Hyde, no centro da cidade, até ao consulado norte-americano, em protesto contra a retórica de Donald Trump.

"Não realizamos a marcha como um movimento anti-Trump, mas protestamos antes contra os discursos de ódio, as retóricas odiosas, a misoginia, o fanatismo e a xenofobia", afirmou a organizadora, Mindy Freiband, à televisão australiana ABC.

"Queremos apresentar uma voz unida de todas as mulheres do planeta", sublinhou a mesma responsável.

A cantora Amanda Palmer e a líder aborígene Jenny Munro participaram no protesto em Sydney que também teve réplicas em Melbourne, Camberra e Brisbane.

Antes, na Nova Zelândia, saíram para as ruas de Auckland, também com destino ao consulado norte-americano, cerca de 2.000 pessoas, exibindo cartazes com mensagens como "Mulheres de todo o mundo uni-vos", de acordo com a Radio New Zealand.

A manifestação -- que teve uma adesão maior do que o esperado pelos organizadores -- contou com a presença de vários deputados da oposição, como Jacinda Ardern (Partido Trabalhista) ou Catherine Delahunty (Verdes).

Na Nova Zelândia também houve protestos em Wellington, Christchurch e Dunedin, que reuniram cerca de 600, 400 e 300 pessoas, respetivamente.

DM // DM

"Marcha das Mulheres" anti-Trump começa na Austrália com milhares de manifestantes

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Sidney, 21 jan (Lusa) -- Milhares de australianos e também neozelandeses, homens e mulheres, iniciaram hoje uma série de manifestações anti-Donald Trump previstas para estes dias nos Estados Unidos e noutras partes do mundo.

Homens e mulheres desfilaram aos milhares em Sidney e Melbourne, Austrália, e em Wellington e Auckland, na Nova Zelândia, nesta "marcha das mulheres", contra o desprezo pelas mulheres manifestado frequentemente por aquele que é desde sexta-feira o novo presidente norte-americano.

As manifestações deverão culminar em Washington, onde cerca de 200.000 pessoas são esperadas numa vasta praça frente ao Capitólio, o local onde o bilionário foi empossado sexta-feira 45.º Presidente dos Estados Unidos e que, segundo um especialista, reuniu apenas um terço da multidão aplaudiu Barack Obama, em 2009.

Esta "Marcha das Mulheres", principal manifestação prevista para hoje, teve origem num simples apelo no Facebook.

Entretanto, cerca de 500 pessoas em Seul e outras tantas em Tóquio protestaram contra Donal Trump, no âmbito desta marcha.

Meio milhar de sulcoreanos e estrangeiros marcharam pelas ruas centrais da capital do país, reclamando "igualdade" e "respeito", registaram os meios de comunicação locais.

"Protestamos contra as declarações discriminatórias e desrespeitosas de Donald Trump durante a campanha eleitoral e queremos enviar esta firme mensagem ao mundo no dia da sua tomada de posse", sublinharam em comunicado conjunto várias organizações sulcoreanas defensoras dos direitos das mulheres.

Em Tóquio, uma marcha similar foi organizada na véspera com a participação de cerca de 400 pessoas, segundo estimativas da polícia da área Metropolitana da capital japonesa.

AH // CC

Manifestante anti-Trump millaun resin horisehik hala’o marxa iha mundu tomak

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Ema millaun resin iha horisehin hamutuk iha  avenida no prasa iha mundu tomak, Londres to’o  Sidney, kontra prezidente EUA foun, Donald Trump, liuhosi manifestasaun ne’ebé moos hanesan  solidariedade ba  protestu maka  akontese iha Washignton.

Hanaran  Marcha das Mulheres hanesan protestu ida ne’ebé realiza horisehik  hosi nasaun liu  60 ne’ebé realize moos marxa maka akontese  iha Washington, kapitál Estadus Unidus Amérika (EUA), loron ida hafoin kontroversu multimilionáriu Donald Trump  hala’o  juramentu hanesan  Prezidente Estadus Unidus badala 45.º.

Iha  kapitál norte-amerikanu, ema millaun ba millaun hatudu ona  mensajen hanesan "Fetu sira lahakiduk "  no "Latauk, domin liu"  no kritika postura Trump relasiona ba kestaun  hanesan  abortu, diversidade kultural no mudansa klimátika.

"Ohin ami marxa ba núkleu moral nasaun ne’e nian,kontra baa mi nia prezidente foun ne’ebé trava funu ida ", hatete  atriz koñesidu Amerika Ferrera ba protestante sira iha Washington, konsidera katak "plataforma  ida ódiu no divizaun" ne’ebé assume poder iha Casa Branca, maibé lareprezenta nasaun.

"Ami  Amérika no iha iha ne’e ami hela ", nia afirma.

Tuir  ajénjia notísia, iha  sinál ne’ebé hatudu katak  manifestante sira iha Washington kontra Trump bele  supera ba sira ne’ebé  assiste serimónia pose nian. Organizadór protestu aumenta moos  estimativu kona-ba  partisipante sira rihun  500 relasiona ba ema barak ne’ebé  kuaze tuun  ba  metro sidade nian.

Iha moos Europa mosu protestu iha sidade prinsipál sira.

Iha Londres, malinrin no rai -manas, korteju boor ida hahú halo  protestu iha Embaixada Estadus Unidus ho destinu ba Trafalgar Square, ho prezidente  Kámara Londres, Sadiq Khan, entre manifestante sira.

"Ha’u hakarak atu maioria amerikanu ne’ebé lavota ba nia hatene katak sira hetan  apoiu hosi  mundu tomak", hatete  Oliver Powell, aktór ho tinan 31 ne’ebé  deskreve prezidente foun ho poténsia boot iha mundu hanesan ema ida "edionda".

Hannah Bryant, ne’ebé serbisu iha museu, marxa akompaña ho oan ho tinan haat, hatais ho "Pussyhat", gorru ho lã ho tilun hanesan busa sai hanesan símbolu opozisaun ba Donald Trump.

Termu "pussy" signifika ho inglésbus kiik ka, ho forma pejorativu, sexu femininu.Liafuan n’e uza hosi Donald Trump iha vídeo ne’ebé kauza eskándalu iha outubru, ne’ebé maka  milionáriu ne’e gaba-an sai kapás liu atu hetan feto tuir nia hakarak.

"Ha’u  hanorin ha’u nia-oan sira nosaun ba igualdade no prekonseitu no  hakarak  hatudu ema hirak maka fahe ami nia konvisaun", haktuir Bryant.

Tuir Sarah Macdonald, ho tinan  51, konsidera manifestasaun ne’e hanesan  "mensajen esperansa ida".

"Saida maka agrava partidos progressistas, democratas no partidos de esquerda ne’ebé nasaun ne’e fraku liu iha  urna.Saida maka restu? Manifestasaun", nia konsidera.

Iha  Paris moos, ema millaun resin, inklui norte-amerikanu hela iha sidade ne’ebá, marxa hamutuk iha Torre Eiffel liuhosi  atmosfera divertidu, ho kartáz  hanesan "Ita haree ba nia, Mr. Trump" ka "ho nia  irmaun sira  iha Washington".

Anne Tiracchia, hosi  estadu norte-amerikanu Pensilvânia, iha hela  féria no ba hamutuk tanba  konsidera katak  Trump hakarak "estraga progresu tinan  50 nian", nia afirma.

Iha  Praga,  iha Repúblika Checa, protestante sira hatudu kontra Trump maibé  moos kontra prezidente Rússia, Vladimir Putin.

Iha moos  Lisboa iha horisehik eziste manifestasaun ida iha Embaixada Estadus Unidus kontra Trump ne’ebé hamutuk ema atus resin.

"Laós deit Trump, hapara maxizmu, harii  igualdade", "Ba ema hotu", "Ami sei lanonok", "Kontra ódio iha poder", " Assédio maka tédiu ida", "Operasaun maxista la’e", sai hanesan frase balun  ne’ebé hatudu  kartáz sira.

Hosi  parte seluk mundu nian, Austrália,iha Sidney, ema hamutuk iha parke ne’ebé popular liu ho kartáz hatete "Feto sira iha mundu, resiste" ka "Luta hanesan feto ida".

"Ne’e hanesan  inísiu buat ida, laós finál", hatete organizador Mindy Freiband, ne’ebé  konsidera katak  maxizmu no rasizmu laós problema eskluzivu Amérika nian.

Charlotte Wilde, ho tinan  33, hatete katak nia tanis bainhira haree  investidura Trump nian.
Iha  sidade australiana, aviaun kiik ida nakonu ho protestante ho hakerek iha leten liafuan 'Trump', liuhosi  mensajen hosi  fãs hosi multimilionáriu, ne’ebé sei  mantéin anónimu.

Iha  Ázia, iha  Myanmar, antigu Birmánia, iha moos picnic solidáriu ida iha Rangum organiza hosi espatriadu Estadus Unidus Amérika nian hodi hatudu solidariedade ba  adversáriu Trump.

SAPO TL ho Lusa

Troka Prezidente TR Kabe Ba PR

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DILI – Kondisaun saude Prezidente Tribunak Rekursu (TR) la permite no sente kasian, tamba maske moras maibe kontinua nafatin ninia serbisu. Tamba nee, atu troka ka la troka depende ka kabe ba Prezidente Republika TMR.

Deklarasaun nee fo sai husi Prezidente AMJTL Antoninho Goncalves, iha TDD, Mandarin, Kinta, (19/01/2016).

Kona ba kondisaun Prezidente Tribunal Rekursu, Prezidente Republika hatene didiak ninia kondisaun. No konselu mos uluk informa tiha ona tamba tuir artigu 124 numeru 3 Prezidente Republika mak foti Prezidente Tribunal Rekursu no primeiru tenke hare ninia mandatu husi fulan Abril 2013 too remata no Prezidente Republika bele foti seluk no bele prolonga.

Hau hare Prezidente Tribunal dader mai serbisu no lokraik mak la tama tamba kondisaun saude la permite tamba nee kabe ba Prezidente Republika,” dehan Prezidente AMJTL.

Ho kondisaun nee, AMJTL husu se karik Prezidente Republika hare kondisaun saude Prezidente Tribunal Rekursu la permite ona atu halao serbisu ida nee. Prezidente mos sei foti ema neebe mak sai lalenok ba tribunal atu halao serbisu tribunal nian laos tau ema arbiru deit hodi halo sabraut deit.

Iha fatin ketak, tuir funsionariu neebe mak lakohi temi naran katak Prezidente Tribunal Rekursu kontinua nafatin ninia serbisu hanesan bain bain maske ho kondisaun saude la permite. Tamba nee, Prezidente Tribunal Rekursu kontinua tama serbisu dader deit no lokraik la tama serbisu tamba deskansa ba loron tuir fali mai. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sabado (21/1/2017). Domingos Piedade Freitas

Suara Timor Lorosae

Evita Kazu Abandona Familia Tenke Rona Malu

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DILI - Relasiona ho kazu abandona neebe mak too agora sei mosu iha familia ida, tanba nee, bainhira laen abandona ona fen no oan, nee hanesan estraga ona oan sira nian future baa ban bain rua ninia.

Kestaun nee fo sai husi Rosalina de Deus hanesan membru sosiedade civil, hatete dala barak ona kazu abandona sempre mosu iha familia ida nia laran, dala ruma mos afeita ba iha facebook, tanba nee, bainhira uza sasan eletronika sira nee presiza hatene aan no tenke kontrola aan, hodi bele evita kazu sira hanesan nee.

Durante nee fokupers mos sempre halo atendementu ba kazu sira hanesan nee, atu nunee bele halo atendementu ba vitima sira neebe mak hetan abandona sira nia sira nia laen, ba kaben fali feto seluk, ida nee hanesan hatudu ezemplu ida neebe mak ladiak ba ita nia oan, no ita estraga mos ita nia oan sira nia future, tanba ita inan aman nee kompletu mak ita eduka oan sira ba eskola,” dehan Rosalina ba STL iha edifisiu Fokupers Farol, Segunda foin lalais nee.

Iha parte seluk madre Eufrazia Araujo Fdcc hatete, husi igreja nian parte katak, feto neebe mak abandona husi sira nia laen nee hanesan buat ida neebe mak ladun diak, tanba halo terus tebes-tebes, liu-liu inan ida neebe mak hetan abandona husi sira nia laen rasik, tanba nee, igreja la permiti katak, nudar mane tenke rona sira nia kaben.

Iha parte seluk Madre Isabel Francisca de Deus, Fdcc hatete, bainhira laen abandona ona fen, inklui mos abandona sira nian oan. Tanba nee, bele kauza mos oan sira nia futuru, tanba laiha inan aman neebe mak kompletu atu bele kontrola oan sira nee. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sesta (20/1/2017). Jacinta Sequeira/Guilhermina Franco

Suara Timor Lorosae

Joven Tenke Hadok Aan Husi Trafiku Umanu

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DILI – Consellu Nasional Joventude Timor Leste (CNJTL), hatoo mensajen ba joventude sira hodi bele hadook aan husi kazu trafiku umanu, neebe mak too agora sei kontinua mosu iha Timor Leste (TL).

Kestaun nee fo sai husi Prezidenet CNJTL, Maria Dadiva hatete, lei iha tiha ona konaba kazu trafiku umanu, tanba Konsellu Ministru mos aprova tiha ona lei ida nee, oinsa mak joven sira bele hadook aan husi kazu trafiku umanu neebe mak too agora sei kontinua mosu iha rai laran.

Ita iha ona lei ida, tanba konsellu ministru aprova tiha ona lei konaba trafiku umanu ninia, dala ida tan kazu trafiku umanu ita konsidera hanesan krime organizadu ida katak, krime ida neebe mais orientadu, hau nia mensajen ba ita nia joven sira mak nee, diak liu esforsu aan estuda, no labele involve aan iha kazu refere,” dehan Maria ba STL iha edifisiu Farol, Dili, Segunda foin lalais nee.

Iha fatin hanesan Olinda Marques hanesan reprejentante husi organizasaun feto hatete, lei ba kazu trafiku umanu nee aprova ona iha KM, tanba nee, husu ba ema ida-idak nia konsiensia hodi bele evita kazu trafiku uma neebe mak too agora sei mosu iha rai laran, tanba dala barak ema balun gosta tenta halo trafiku umanu. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Sesta (20/1/2017). Jacinta Sequeira/Guilhermina Franco

Suara Timor Lorosae

Papa prefere esperar para ver ações de Donald Trump antes de o julgar

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O papa Francisco afirmou que prefere esperar para ver o que faz o recém-empossado Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, antes de formar uma opinião sobre ele e de o julgar.

"Não gosto de antecipar-me aos acontecimentos. Vamos ver o que [Donald Trump] faz", sublinhou o líder da Igreja Católica, pedindo prudência, numa entrevista ao El País.

"É preciso ver o que faz. Não podemos ser profetas de calamidades", afirmou o papa Francisco, que concedeu a entrevista ao jornal espanhol no Vaticano na passada sexta-feira à mesma hora que Donald Trump prestava juramento em Washington como Presidente dos Estados Unidos.

Questionado sobre a ascensão ao poder de líderes populistas nos Estados Unidos e na Europa e sobre a crise dos refugiados no velho continente, o papa Francisco advertiu para o perigo de procurar salvadores em tempos de crise.

"O discernimento não funciona em tempos de crise -- isso é uma referência constante para mim. Procuramos um salvador que nos devolva a identidade e defendemo-nos com muros, com arames farpados, com o que for, dos outros povos que nos podem roubar a identidade e isso é muito grave. Por isso, procuro sempre dizer: dialoguem entre vocês, dialoguem entre vocês", sustentou.

Neste sentido, deu um exemplo, a seu ver, paradigmático: "O caso da Alemanha em 1933 é típico. Havia um povo que estava em crise, em busca da sua identidade e apareceu este líder carismático [Adolf Hitler] que prometeu dar-lhes uma. Deu-lhes uma identidade distorcida e depois já sabemos o que aconteceu".

"As fronteiras podem ser controladas? Sim, cada país tem direito de controlar as suas fronteiras, quem entra e quem sai. Os países que correm perigo -- de terrorismo ou outras coisas do género -- têm ainda mais direito de as controlar, mas nenhum país tem o direito de privar os seus cidadãos do diálogo com os seus vizinhos", defendeu.

Jorge Bergoglio, de 80 anos, afirmou ainda que "na Igreja há santos e pecadores, decentes e corruptos", observando que o que mais o preocupa é "uma Igreja anestesiada pela mundanidade", afastada dos problemas do povo.

O papa Francisco reiterou ainda que gostaria de ir à China, uma visita a cumprir "quando for convidado". "Eles é que sabem", disse na entrevista ao El Pais.

O pontífice garantiu existir "muito diálogo", havendo "uma comissão que trabalha há anos com a China e se reúne de três em três meses -- ora no Vaticano ora em Pequim".

"A China tem sempre essa aura de mistério que é fascinante. Há dois ou três meses, com a exposição do museu vaticano em Pequim, eles estavam contentes. Eles também vêm cá, ao Vaticano, com as suas coisas, os seus museus", disse o papa Francisco.

"As igrejas estão cheias. Pode-se praticar a religião [católica] na China", afirmou.

DM // DM – Lusa

2016: Um ano de sucesso e de aproximação sino-lusófona

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Mauro Marques e Rafael Lima - Xinhua

O ano de 2016 foi particularmente repleto de momentos de protagonismo para os países e regiões da lusofonia. Da realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro à eleição de um português para o cargo de novo secretário-geral da ONU, da realização da cúpula do BRICS em Goa, na Índia, ao Fórum de Macau, o mundo falante do idioma de Camões se viu em pleno desenvolvimento de relações em um contexto cada vez mais complexo e repleto de desafios.

Coincidentemente, a busca chinesa pela revitalização da nação contempla também uma intensificação das suas relações com o mundo lusófono.

O resultado dessa aproximação resulta de uma convivência harmoniosa, que se manifesta nos mais diversos campos de ação.

As mudanças no cenário internacional são, em larga medida, reflexo da tomada de decisões internas dos Estados, especialmente dos principais polos de poder. Neste sentido, 2016 parece indicar que a China deverá se tornar o novo motor do processo de globalização nos anos vindouros.

A identidade que a China assume no processo de globalização é acompanhada pelo perfilhamento de vários conceitos-chave, de entre os quais se destacam a “política externa independente”, o “desenvolvimento comum”, uma “comunidade de destino compartilhado” e a “construção de um novo modelo de relações internacionais”.

A interação entre a China e o mundo lusófono se define como um firme exemplo no qual são exteriorizadas a paz e a harmonia, a multipolarização e a cooperação de ganhos compartilhados. Trata-se de um tipo de relação que responde às necessidades impostas pelo cenário de incertezas, que tem se delineado a partir das profundas mudanças históricas sem precedentes que o mundo tem experimentado.

O presente artigo, resultante de uma coautoria luso-brasileira, visa precisamente fazer uma síntese dos episódios mais marcantes do ano entre a China e o mundo falante da língua portuguesa.

Cúpula da CPLP e eleição de António Guterres para secretário-geral da ONU

A caminhar para o final do ano, o Brasil, o gigante da lusofonia, recebeu a Conferência dos Chefes de Estado dos países da CPLP, reforçando o papel de uma instituição que se define pela afinidade cultural dos seus membros e pelo sonho do mentor do projeto, José Aparecido de Oliveira, que no ano da fundação da CPLP ocupava o cargo de embaixador do Brasil em Portugal.

Na comemoração da efeméride dos 20 anos de existência desta instituição, surgem medidas e compromissos mais sólidos e ambiciosos — entre os quais sobressai a proposta portuguesa de vir a ser permitida a liberdade de circulação de pessoas dentro do espaço lusófono — e também mais internacionais.

E quem melhor para assinalar a vertente internacional da CPLP do que António Guterres, recém-eleito para assumir o comando da ONU e presente na cúpula de Brasília sob convite do presidente brasileiro, Michel Temer?

Guterres, num discurso em que pôde, enfim, fazer uso da sua língua materna — algo que não passou despercebido ao presidente brasileiro, que aproveitou a ocasião para, em tom bem- humorado, “sugerir” ao futuro secretário-geral para mover esforços no sentido de tornar a língua portuguesa um dos idiomas oficiais da ONU — advertiu para as “perceções disfuncionais”, criadas entre grupos de países da comunidade internacional.

Aludindo a uma lição que diz ter-lhe marcado para toda a vida, transmitida pela sua primeira esposa, psicanalista, Guterres relatou que esta outrora lhe dissera que: “Quando duas pessoas estão juntas, não há duas, há seis. O que cada uma é, o que cada uma pensa que é, e o que cada uma pensa que a outra é”. Daí, procedeu à adaptação da situação, por analogia, à relação existente entre “países” e “grupos de países”.

A génese da CPLP assume, assim, na opinião do orador, o seu papel internacional decisivo: “A CPLP pode ser um traço de união fundamental na comunidade internacional, porque felizmente nas nossas relações não há 6, há só 2. Nós não só nos compreendemos como nos entendemos. E penso que é muito importante que possamos ser uma ponte, para que os outros sejam também capazes de se compreender e de se entender. É como se a CPLP pudesse também significar a ‘Comunidade das Pontes de Língua Portuguesa’.”

A importância ascendente que a China detém no cenário internacional terá ajudado António Guterres a tomar a decisão de colocar uma visita a Pequim no topo das suas prioridades, dando início à construção de pilares de entendimento, antes ainda de substituir Ban Ki-moon, tendo-se reunido com vários nomes fortes da liderança chinesa, entre os quais o presidente Xi Jinping e o primeiro-ministro Li Keqiang.

Na sua primeira entrevista aos meios de comunicação chineses, em outubro, Guterres expressou a sua admiração pela cultura do país e pelo contributo da nação asiática para a civilização humana.

O futuro secretário-geral, que contou com o expresso apoio da China na sua eleição, destacou o seu contacto frutífero com dirigentes chineses em diversas fases da sua vida e carreira, como as negociações da entrega de Macau à China (na altura enquanto primeiro-ministro de Portugal), como presidente da Internacional Socialista, ao alavancar o diálogo estratégico com o PCCh, e, por fim, como alto-comissário para os refugiados, ao manter “um diálogo altamente construtivo” com as autoridades do gigante asiático.

Na sua deslocação à capital chinesa, Guterres destacou a “importante contribuição” da China à ONU, descrevendo o país asiático como “um pilar sólido do multilateralismo no mundo”.

Fórum de Macau

Macau foi uma das primeiras grandes incubadoras de uma área de estudos hoje indissociável do fenómeno da globalização. Os denominados “estudos interculturais” assumem hoje, na exígua área física de Macau, uma missão em nada menos importante do que o espólio invejável encontrado ao longo da longevidade histórica deste território.

Cerca de cinco séculos após Portugal ter estado na base dos primeiros contactos massificados e abrangentes do ocidente com o oriente, a China atribui hoje à Região Administrativa Especial de Macau uma importância fundamental enquanto eixo de ligação com o plural mundo lusófono.

A edição deste ano do Fórum de Macau, que contou com a presença do primeiro-ministro Li Keqiang — em tom de aforismo abstrato, à boa maneira chinesa —, foi marcada pelo sucesso e pelo desejo de todos os intervenientes de verem o êxito do evento traduzido em reciprocidade e entendimento entre todos.
Li Keqiang falou mesmo numa “ponte transoceânica (…) que tem a língua e cultura como laço, a cooperação económica e comercial como tema principal, e o desenvolvimento comum como objetivo”.

Foram anunciadas no evento, durante o discurso do chefe de Governo chinês, várias medidas impulsionadas pela China, no sentido de promover uma maior interação e cooperação sino-lusófona. Entre as quais destacam-se o perdão de dívidas vencidas; assistência gratuita na facilitação do comércio, investimento, medicina e desenvolvimento industrial; envio de médicos aos países da lusofonia; entrega de bolsas de estudo para formação de quadros; criação de zonas de cooperação económica para os participantes do Fórum; construção de estações meteorológicas para prevenção de desastres naturais, e criação de instituições de difusão linguística.

À margem do Fórum, Li Keqiang encontrou-se com os vários representantes dos países africanos de língua portuguesa, reafirmando o compromisso da China de reforçar as relações com todos eles no âmbito da cooperação económica (em que se destaca a exploração do setor turístico e de projetos de cooperação trilateral e multilateral) e política.

BRICS

A reunião do BRICS em Goa, antigo ponto de entrelaçamento e diálogo cultural português na Índia, mostrou a firme disposição dos maiores países em desenvolvimento do mundo em estreitar relações e fortalecer o mecanismo de cooperação multilateral.

O grupo manifestou sua preocupação e posição sobre temas de interesse regional e mundial relevantes, como a crise na Síria e o combate ao terrorismo, ao mesmo tempo em que cimentou a confiança mútua entre os países membros da cúpula e fortaleceu as bases para uma maior participação na governança mundial.

A despeito de uma série de críticas que o BRICS vem sofrendo, a China mostrou de forma contundente sua forte determinação em apoiar a instituição multilateral, aprofundando o debate no âmbito do grupo para temas de interesse mundial.

"A China é um participante e um apoiador leal do mecanismo BRICS e considera a cooperação entre o bloco como uma das suas prioridades diplomáticas", disse o presidente Xi Jinping em Goa. "Nós acreditamos que a cooperação BRICS vai ajudar a promover a paz mundial, a estabilidade e a prosperidade."

Cooperação China-Brasil

O diálogo China-Brasil tem sido promissor e dá sinais de que seu futuro será brilhante, ainda que as trajetórias econômicas, técnicas e científicas perseguidas por ambos os países sejam muito diferentes desde que foram estabelecidas as relações diplomáticas, em 1974.

O país sul-americano tem vivido um dos períodos de maior turbulência política e econômica da sua história. Como resultado de uma série de acontecimentos que começaram a se tornar mais contundentes com as manifestações de 2013, decorreram-se o impeachment da presidente Dilma Rousseff e a ascensão de um novo projeto de poder no país.

Apesar dos debates internos, nos quais o povo brasileiro está mergulhado, na tentativa de se reconstruir como um país mais justo, solidário e pacífico, a China continuou desempenhando seu papel de maior parceiro econômico do Brasil. Este, por sua vez, continuou no ano de 2016 sendo um importante produtor de itens com forte demanda entre os chineses.

Um dia depois de se tornar o novo presidente do Brasil, Michel Temer, em sua primeira viagem internacional ao comando do país latino-americano, desembarcou em Xangai para participar da cúpula do G-20, que ocorreu na cidade de Hangzhou, onde foi recebido pelo presidente chinês.

Expressando sua satisfação por sua primeira viagem como chefe de Estado ter sido justamente à China, o mandatário brasileiro afirmou: "O objetivo desta visita é também reiterar a necessidade de mantermos essa sólida relação que foi construída ao longo do tempo e dizer que queremos cada vez mais aumentar e incrementar nossas relações bilaterais".

Pouco tempo depois, o Brasil indicou seu novo embaixador em Pequim, Marcus Caramuru de Paiva, que conta com quase dez anos de experiência no país asiático, tendo sido cônsul-geral do Brasil em Xangai entre 2008 e 2011.

Jogos Olímpicos

O povo brasileiro, no centro de um furacão político e económico que assombrava o seu quotidiano, deixou transparecer a sua genuína alegria de viver, arrebatando algumas expectativas menos abonatórias e dando uma lição ao mundo, ao transformar os Jogos Olímpicos (os primeiros da América Latina) num carnaval de dimensão intercontinental. A folia não escolheu raças ou credos, convidando todos a participar numa homenagem efusiva aos valores pelos quais o desporto se pauta.

Às vésperas dos jogos, a presidência da República do Brasil abriu uma conta na rede social chinesa Weibo. Por meio de um vídeo, a então presidente Dilma Rousseff convidou o povo chinês a comparecer aos Jogos Olímpicos Rio 2016: "O Brasil inteiro aguarda os atletas e os torcedores chineses de braços abertos".

Enviada especial do presidente Xi Jinping para a cerimônia de abertura no Maracanã, a vice-primeira-ministra chinesa Liu Yandong elogiou os Jogos Olímpicos como o maior e mais influente evento esportivo do mundo e uma plataforma de comunicação e intercâmbios. Ao se dirigir à delegação olímpica chinesa no Rio de Janeiro, Liu foi enfática ao afirmar que as olimpíadas eram uma preciosa oportunidade de intercâmbio entre os povos: "Espero que vocês plantem as sementes da amizade e se tornem embaixadores do povo chinês (...)".

A China esteve presente nos jogos não apenas pelas suas 26 medalhas de ouro, que a deixaram em terceiro lugar do quadro-geral, mas também em uma série de projetos de infraestrutura que colaboraram para a realização bem-sucedida da Rio 2016.

Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (BAII)

O Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura foi a primeira instituição financeira internacional proposta pela China. Os mais de vinte países de fora da Ásia que participam da instituição dão a ela um caráter multicultural.

Com sede em Pequim, tem a China como seu maior acionista, com 29,78% do capital total. O Brasil, único país do continente americano a fazer parte do banco, é o nono maior acionista, com uma cota de 3,181 milhões de dólares, enquanto Portugal tem uma participação de cerca de 13 milhões de dólares.

Em entrevista à Agência Lusa, o embaixador do Brasil em Pequim afirmou que o BAII "corrige a falta de investimento em infraestruturas" de outros bancos multilaterais, apontando também a "explosão de oportunidades" que existe na nação sul-americana para as empresas chinesas que atuam no setor das infraestruturas.

Cooperação Portugal-China

Um dos momentos áureos do ano para Portugal, onde Cristiano Ronaldo e companhia tiveram a felicidade de erguer o troféu que escapou a Eusébio, Luís Figo e a outros heróis do futebol luso, ao vencer a França na final do Euro 2016, não passou despercebido às autoridades chinesas. Em especial ao Presidente Xi Jinping, confesso admirador da modalidade que em Portugal é apelidada de “desporto rei”.

Como tal, o chefe de Estado chinês fez questão de parabenizar o primeiro-ministro de Portugal, quando o recebeu em Pequim, naquele que foi o primeiro ponto de paragem de António Costa numa visita oficial à China, em outubro, por ocasião da participação do Fórum de Macau.

Da capital rumou a Xangai e, por fim, à Região Administrativa Especial de Macau. A visita ditou o reforço do compromisso português de participar na iniciativa chinesa “Um Cinturão e Uma Rota” — com destaque para o papel que o porto de Sines poderá vir a desempenhar, devido à sua localização estratégica — e de intensificar a cooperação com a China no comércio e na partilha de conhecimento, em setores como a inovação, logística e novas energias.

Na esfera cultural e social, foram também vários os desenvolvimentos verificados este ano: os “Prémios Tomás Pereira”, os galardões atribuídos pela Embaixada de Portugal em Pequim aos melhores alunos chineses de língua portuguesa, assinalaram a sua segunda edição; foi realizada a “Festa do Cinema Português” em Pequim e Changsha; anunciado o primeiro voo direto entre Portugal e a China (com paragens em Hangzhou e Pequim), e organizadas várias outras iniciativas de cariz social e académico.

Foi também dado um novo passo em frente para a criação de um futuro centro cultural português na capital chinesa (que deverá ser acompanhado da instalação do seu homólogo chinês em Lisboa).

Tomás Pereira, o ilustre jesuíta luso que dá o nome aos prémios suprarreferidos — protagonista de vários feitos meritosos ao serviço do Imperador Kangxi, na dinastia Qing (século XVII) — teve também a sua lápide tumular reconstruída, podendo agora ser visitada nos jardins da embaixada do seu país na cidade onde viveu grande parte da sua vida.

Países Africanos

O presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, realizou em maio uma visita oficial à China, juntamente com uma comitiva de altos dirigentes do seu país, com vista a promover os laços bilaterais, com prevalência na componente económica.

O apoio providenciado pela China destina-se ao financiamento na construção de infraestruturas, reforço no setor dos transportes, exploração de água potável, construção de um centro cultural China-Moçambique, entre outros.

Durante sua estada de cinco dias à China, a primeira visita oficial de Filipe Nyusi à capital chinesa desde que assumiu o leme de Moçambique, o mandatário afirmou que esperava como resultado o “reforço dos apoios financeiros concedidos ao país”.

Por sua vez, em novembro de 2016, realizou-se em Angola o Fórum de Investimento Angola/China, que reuniu 1,5 mil investidores chineses e angolanos em torno da concretização e aceleração de projetos já existentes em Angola e a assinatura de novos contratos para captação de investimentos.

Para o embaixador da China em Angola, Cui Aimin, o fórum, que congregou investidores das 18 províncias de Angola, foi uma iniciativa importante para a aplicação dos consensos alcançados entre os dois chefes de Estado e o aprofundamento da parceria estratégica Angola/China.

Considerações Finais

O ano de 2016 foi um ano de estreitamentos e adensamento das relações entre a China e o mundo lusófono.

Face à atual conjuntura, é possível depreender que o futuro dessas relações tem tudo para ser promissor. É importante frisar que tal não se deve apenas aos notáveis esforços empreendidos pelos governos dos países de língua oficial portuguesa e da China para estreitar as relações.

É também fundamental o contributo central que os intercâmbios culturais, educacionais e interpessoais entre os diversos povos têm na concretização dos ideais complementares entre eles. O povo é, afinal, o principal agente responsável por dar forma e expressividade às medidas projetadas pelos seus representantes nacionais. Pela diversidade de fatores acima referidos, pensamos que, não obstante os pequenos obstáculos que vão surgindo, a lusofonia e a China estão a construir um caminho sólido.

O mundo precisa da China e a China precisa do mundo. A Lusofonia se estende aos quatro cantos da terra, sendo um importante polo multicultural e ecuménico, que encontra sua unidade na pluralidade, oferecendo à China uma oportunidade concreta para comprovar à comunidade internacional sua tese de desenvolvimento pacífico, na qual os intervenientes das relações se olham de igual para igual.

As “pontes de língua portuguesa” a que Guterres se referiu no seu discurso são um dos contributos mais pertinentes e intemporais da lusofonia num mundo marcado pelo conflito e pela tensão, no qual a China tem uma palavra a dizer.

A civilização chinesa tem, por sua vez, desde as suas raízes históricas — vale a pena relembrar que é atualmente a mais antiga civilização da humanidade em atividade — oferecido ao mundo contributos incontornáveis. De uma miríade de pensamentos e práticas filosóficas progressistas (e vanguardistas), ao que há de mais moderno nos planos tecnológico e científico. Este sempre foi o destino do gigante asiático e continua a sê-lo.

O Fórum de Macau deste ano é comumente aceito por ambas as partes como o marco histórico em que foram selados os consensos de todos estes projetos e ambições. Se por um lado a China demonstrou com firmeza o seu compromisso e confiança na aposta lusófona, por outro, a lusofonia soube responder com igual convicção e abertura.

Os chineses têm um ditado que diz “截长补短” (Jié cháng bǔ duǎn), ou seja, podemos suprir as deficiências um do outro. Esta máxima parece, portanto, ser uma premissa que se adequa ao desenvolvimento das relações entre a China e as regiões de legado cultural português no mundo.

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