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Scott Chiang, vice-presidente da Novo Macau: “Somos activistas quando temos de o ser”

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Não se assume como activista, nem a associação que representa pretende sê-lo. O vice-presidente da Novo Macau, com humor, fala sobre a má relação com os deputados do mesmo grupo, do mais recente caso de corrupção que envolve Chan Meng Kam e da forma como é feita e vista a política no território

Começando pelo caso mais recente que envolve Chan Meng Kam, qual a visão da Associação Novo Macau (ANM) sobre o assunto? 

Não percebo como é que corrupção e Chan Meng Kam podem estar na mesma frase (risos). O sistema legal actual torna muito mais complicado que as pessoas candidatas a eleições sejam responsabilizadas por aquilo que a sua equipa fez. Esta não devia ter sido a única acusação feita, porque acho que há mais casos, como houve em eleições anteriores. Se se está a ir na direcção certa [para os evitar]? Não o suficiente. As sanções deviam ser mais pesadas para o candidatos que tentam comprar votos, seja com dinheiro ou quaisquer outros interesses.

Qual o balanço que faz da sua participação na ANM?

Tem sido uma espécie de aventura. Saímos de um ponto às escuras para encontrar alguma luz. No início, tínhamos várias hipóteses à nossa frente, tivemos que escolher o que queríamos fazer com a ANM, qual o caminho a seguir. Tivemos que perceber o que as pessoas estavam à espera que fizéssemos e agora, claro, com o tempo, fomos construindo e temos várias pontos a trabalhar, aos quais nos dedicamos. Se esta é a melhor estratégia? Não sei. Sempre ouvimos e acreditamos que os mais novos devem tentar fazer algo, por isso, é o que estamos a fazer. Não existe um espécie de guia que nos indique o caminho e diga o que fazer, acreditamos que se é a coisa certa, e se temos vontade para o fazer, então vamos fazê-lo. Tentamos observar as problemáticas e perceber se o devemos fazer, porquê e como. Às vezes erramos, outras vezes as coisas não correm como nós achávamos que poderiam correr, mas a verdade é que as pessoas têm sido bastante bondosas para com a Associação e este percurso tem-nos feito crescer e melhorar.

Acha que as pessoas exigem muito da ANM e dos seus membros?

É uma boa questão, porque sim. As pessoas exigem bastante da ANM. As pessoas esperam que sejamos uma espécie de santos (risos). Por exemplo, há uns dez anos num fórum online alguém escreveu que viu o deputado Ng Kuok Cheong num café e que ficou desapontado porque o viu, a ele e à sua esposa, a comer carne de porco. Quer dizer por ser uma pessoa tão normal como as outras não poderia ser deputado? (risos) Esta pessoa ficou desapontada porque o deputado é efectivamente uma pessoa normal. Não sei o que dizer. As pessoas têm quase todo o tipo de expectativas sobre nós. Esperam que sejamos auto-suficientes, que não precisemos, por exemplo, de donativos. Também esperam que não haja qualquer tipo de erro da nossa parte, somos humanos, isso é impossível de acontecer. E por aí fora.

Já se falou na hipótese de ser presidente da ANM. Gostaria de ocupar esse lugar? 

Não, não agora. Antes da presidência de Sou Ka Hou foi uma boa altura para mim, isto porque ele tinha imenso trabalho e eu é que ficava com os créditos (risos). A verdadeira resposta é que nesta Associação o cargo de presidente é só um cargo, basicamente quem tem disponibilidade para assumir o cargo candidata-se. Não é uma coisa que esteja relacionada com a capacidade, mas sim um conjunto de factores, companheirismo, disponibilidade, vontade para o fazer. Claro, se algum dia for o único disponível para tal, porque não? Mas não para já.

A ANM tem o rótulo de ser uma associação activista. Assume-se como tal?

Se perguntar isso aos deputados Ng Kuok Cheong e Au Kam San eles vão mostrar-se contra esse rótulo. Porque eles não se assumem como activistas, mas sim como uma força de construção da sociedade.

E o Scott assume-se como activista? 

Somos uma associação com muitos activistas (risos). Quando eu assumo uma acção, sim sou activista, mas às vezes só falo, aí não estou a ser activista, outras vezes brinco, também não é ser-se activista. O que é importante é que a ANM tente não ser apenas uma coisa, neste caso ser activista. É-o quando tem que o ser. Se olharmos para a sociedade em geral, a visão [das pessoas] não é tão abrangente. Quando estava em Taiwan, por exemplo, só no campus [da faculdade] era perceptível [a existência de] vários movimentos, várias associações. Isto não acontece em Macau, ainda não existe um leque de opções de associações e posições. Por isso mesmo é que muitas vezes temos de assumir papéis diferentes e não sermos um só. Por isso é que não sou de assumir um rótulo para a associação. Não direi somos isto ou aquilo, fazemos o que achamos que deve de ser feito.

Acha que é difícil ser-se activista em Macau? 

Não, o que eu acho é que é difícil é interiorizarmos a ideia de que se é um activista. Mas uma vez superado esse desafio, é fácil porque a concorrência é muito pequena.

Acha que os jovens estão mais atentos às questões políticas? Estão a interiorizar a ideia?
Estão mais abertos a ideias diferentes, mas não acho que a grande maioria se torne a voz local como a última geração. Porque ainda estão a aprender e a descobrir a política. Creio que não querem fazer parte da política, mas estão mais atentos. Por isso é que temos que trabalhar arduamente agora, para que quando estes jovens estiverem mais velhos, estejam mais envolvidos nos assuntos sociais. Temos que mostrar enquanto são novos, que é bom que sejam mais participativos na discussão pública, que sejam membros activos da sociedade. Quando acalmarem, casarem, tiverem um trabalho fixo, construírem família estarão menos focados nesta possibilidade de ser um ser activo.

As lutas que a ANM tem trazido para a rua, têm tido algum efeito positivo? 

Sim, acho que sim. Acho que temos conseguido mostrar às pessoas que é preciso que elas se convençam que conseguem por si só, pelas suas acções e alteração de comportamento, [fazer coisas]. As pessoas não precisam de mim. Há um ditado que diz que “se um mau cavalo conseguiu vencer a corrida, os bons cavalos vão perguntar-se: como é que deixei que ele ganhasse? Eu teria conseguido ganhar o troféu”. Talvez o efeito seja esse mesmo, mostrar que se alguém como Scott Chiang consegue, então porque é que não conseguimos todos?

Tentou ser deputado, como número dois de Jason Chao, mas a vossa lista não foi escolhida. Acha que isso aconteceu porque as pessoas não estão preparadas para dar lugar a jovens e a ideias frescas? 

Nós estamos ligados à imagem de activistas e as pessoas querem “a força da construção da sociedade” na Assembleia Legislativa. Isto é o que penso, que as pessoas não querem pessoas que protestam. Se conseguirmos convencer as pessoas que somos capaz de assumir essa responsabilidade, então as hipóteses serão bem mais reais.

Gostaria de ser deputado?

Por agora não. Quando estivermos mais maduros, talvez.

Mas vão tentar nas próximas eleições para a Assembleia Legislativa? 

Concorremos e vamos concorrer para os lugares, mas não é por querermos assumir o cargo agora. Concorremos porque é uma boa forma de consolidar o nosso trabalho, é uma forma de crescimento, é também uma boa forma de comunicar com a sociedade. Com o passar dos anos, e com a observação da sociedade ao nosso trabalho e ao nosso crescimento, a sociedade conseguirá perceber as diferenças e tudo aquilo que evoluímos. Nessa altura, estaremos prontos e as pessoas irão estar prontas para votar em nós. Aí, alguns de nós seremos bem sucedidos. Pelo menos é o que espero que aconteça.

Os membros mais jovens da Associação vivem um momento de desacordo com os deputados Ng Kuok Cheong e Au Kam San. O que aconteceu?

É como uma tragédia grega. O filho cresceu e o velho rei tinha outros planos e achou que não devia deixar o seu filho fazer o que queria. Mas o filho achou, que sendo rei no futuro, deveria tentar o seu caminho. Era quase inevitável o confronto de gerações. Mas o mais importante é como se consegue lidar com essas diferenças. Não posso chamar-lhe conflito, para já, vamos só dizer que são diferenças que nos separam. Diferenças de como vemos o mundo e de como queremos agir para com o mundo. Se a nova geração se resumir a uma cópia da geração anterior nunca seremos bons activistas, nunca seremos uma boa oposição, nunca seremos uma boa voz. Não estamos a trabalhar juntos, mas somos do mesmo grupo, portanto [trabalhamos] num todo e temos de ver o que é o melhor para a sociedade.

Acha que no futuro essas diferenças serão ainda maiores? 

Tendo em conta que o cenário político de Macau está bastante vazio, isto pode ser visto não como um conflito mas como a diversificação, que é aquilo que quero ver. Se conseguimos ir para diferentes lados, mas ainda assim manter-nos no grupo dos pró-democratas. Isso é bom, melhor que bom, estarmos num todo mas com diferentes perspectivas. Se dentro do mesmo grupo estivermos sempre a discutir, gastarmos o nosso tempo com as diferenças, então isso é um problema.

Mas como estão as relações entre os membros e os deputados? 

Não podemos pensar nos membros só como um grupo. Todos temos diferentes visões e valores. A maioria do tempo descobrimos o ponto principal pelo qual todos lutamos. A meta é a mesma.

Considera que as ideias destes dois deputados defendem efectivamente os interesses da sociedade? 

Não como nós, claro que não. Eles defendem, mas não como nós. Se fizéssemos o mesmo nós é o que estaríamos a imitar, não eles a nós. Efectivamente pensamos de maneira diferente, somos de diferentes gerações, eles são deputados e têm recursos diferentes. Temos pensamentos diferentes, mas claro, acho que ambos queremos o mesmo: defender os interesses da população.

E as intervenções do deputado Fong Chi Keong são representativas do pensamento de Macau?

Não acredito nisso. A maioria das pessoas sabe que o que ele diz são tretas. O que as pessoas vêem e talvez admirem é que está em bruto, ou seja, não é trabalhado, não tem alguém que lhe escreva os textos para parecer bonito, como outros deputados. O que ele diz é preocupante, ele não tem um discurso bonito, diz o que lhe vem ao cérebro, se é que tem um. Fong Chi Keong não é nada, às vezes é um palhaço, mas na maioria das vezes é só um cidadão comum a defender aquilo em que acredita.

Planos para o futuro?

As pessoas de Macau e o que elas pensam é o nosso futuro. É naquilo que estamos arduamente a tentar trabalhar. Seria muito difícil defender aquilo que as outras gerações já conseguiram, seria ainda mais difícil pensar em alternativas que vão para além daquilo que eles já estabeleceram. Estas duas coisas deixam-nos bastante ocupados, mas na verdade, nas últimas duas décadas, Macau mudou muito e continuamos a tentar perceber e a tentar arranjar formas de melhor servir este novo conceito do território.

Hoje Macau

Número de trabalhadores não residentes de Macau supera barreira dos 180 mil

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Macau, China, 27 jul (Lusa) -- O número de trabalhadores não residentes em Macau continua a bater recordes, tendo superado a barreira dos 180 mil em junho, indicam dados oficiais.

Dados da Polícia de Segurança Pública, divulgados hoje no portal do Gabinete para os Recursos Humanos, indicam que, no final de junho, 180.523 trabalhadores do exterior integravam o mercado laboral, mais 1.107 do que no mês anterior e mais 25.213 comparativamente ao período homólogo do ano passado.

No intervalo de apenas um ano, Macau ganhou assim, em média, por dia, 69 trabalhadores não residentes, cujo universo representa 44,5% da população ativa, a qual foi estimada em 405.400 pessoas no período compreendido entre abril e junho.

O interior da China continua a figurar como a principal fonte de trabalhadores recrutados ao exterior (117.316 ou 64,9% do total), principalmente para o setor da hotelaria, restaurantes e similares, construção e comércio, enquanto as Filipinas (23.152) e o Vietname (14.203) ocupam, respetivamente, o segundo e terceiro lugares da lista.

O universo de trabalhadores não residentes passou a 'barreira psicológica' dos 100.000 pela primeira vez na história da Região Administrativa Especial chinesa em meados de 2008, a qual voltou a ser superada em maio de 2012, numa tendência não mais invertida.

Macau contava, no final de 2000, com 27.221 trabalhadores recrutados ao exterior; 39.411 em 2005; 110.552 em 2012, tendo fechado 2014 com o saldo de 170.346.

DM // VM

TAXA DE DESEMPREGO DE MACAU SUBIU LIGEIRAMENTE PARA 1,8%

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Macau, China, 27 jul (Lusa) -- A taxa de desemprego de Macau fixou-se em 1,8% entre abril e junho, reflexo de uma ligeira subida em termos trimestrais e anuais, indicam dados oficiais hoje divulgados.

Dados dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC) indicam que a taxa se manteve no mesmo nível do período anterior (março a maio), mas reflete um aumento 0,1 pontos percentuais face ao primeiro trimestre e em relação ao segundo trimestre de 2014, uma vez que em ambos os períodos correspondia a 1,7%.

Entre abril e junho, estavam empregadas em Macau 398.300 pessoas -- mais 14.700 em termos anuais homólogos, mas menos 1.200 em termos trimestrais -- e desempregadas 7.200.

A mediana do rendimento mensal da população empregada no segundo trimestre fixou-se em 15.000 patacas (1.707 euros); enquanto a relativa aos residentes em 17.500 patacas (1.992 euros).

No período homólogo de 2014, as medianas correspondiam, respetivamente, a 13.000 e a 15.000 patacas (1.480 e 1.707 euros ao câmbio atual).

Olhando aos principais ramos da atividade económica, 23,7% estava empregada em atividades culturais e recreativas, lotarias e outros serviços; 14,4% na construção; e 11,3% no comércio.

DM // VM

Debate sobre "nova visão" da CPLP deve envolver sociedade civil e empresários

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O debate sobre a "nova visão" da CPLP está numa fase "decisiva" e deve ir além dos gabinetes, procurando ser mais representativo com o envolvimento em particular da sociedade civil e dos empresários, disse ontem o chefe da diplomacia moçambicana.

"A CPLP desde a sua criação que tinha como objetivo ser o mais inclusivo possível. Isso obedeceu a várias fases e a visão ora em debate constitui uma fase importante, quiçá decisiva", afirmou Oldemiro Báloim em declarações à Lusa em Díli

"Já há experiência acumulada nas diferentes áreas, há um certo envolvimento da sociedade civil e o envolvimento do setor empresarial. A nível governamental há um número cada vez maior de setores que querem fazer parte da atividade da CPLP", sublinhou o ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação.

Báloi falava à Lusa na conclusão da XX reunião do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorreu em Díli e durante a qual se debateu a "nova visão" estratégica da organização, vertida na declaração final do encontro.

A reunião aprovou ainda 10 resoluções e três decisões sobre aspetos operacionais da organização, tendo cinco dos Estados-membros (Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe) assinado uma Convenção Multilateral da Segurança Social.

Questionado sobre os debates e a vontade de aproximar a CPLP dos seus cidadãos, tornando-a numa organização com resultados mais práticos, especialmente a nível económico, Baloi disse que essa vontade foi reconhecida na reunião.

"Para a elaboração da visão, há uma base larga de experiência acumulada que permitirá consolidar, cristalizar a inclusão que já existe e potenciá-la, que é o que se pretende", afirmou.

"Por isso, hoje no debate sobre a visão decidiu-se alargar o âmbito da discussão. Em vez de ser um produto de gabinete, pouco representativo, tente ser um produto de todos os segmentos que compõem a CPLP, com grande destaque para a sociedade civil e para o setor empresarial", afirmou.


SAPO TL ho Lusa 

CPLP FINGE NÃO SER O QUE FOI, É E SERÁ: UM BELO ELEFANTE BRANCO

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A CPLP deve criar um banco ou agência multilateral de investimento para dar maior apoio às empresas dos Estados-membros, consolidando assim o papel de “intervenção económica” da organização, defendeu hoje o seu secretário Executivo.

“A CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) deve ser não um bloco económico mas um bloco com intervenção económica. É um bloco essencialmente político e diplomático mas com intervenção económica”, disse em Díli, Timor-Leste, o embaixador Murade Isaac Murargy.

“O papel da CPLP, do secretariado, dos Estados-membros, é apoiar o empresariado, criar condições, criar um ambiente de negócios propício para que eles livremente possam actuar, fomentando e promovendo os investimentos”, afirmou.

Murade Isaac Murargy falava depois da XX reunião do Conselho de Ministros que analisou estes e outros temas no âmbito do debate sobre a nova visão estratégica da CPLP, com muitos sectores a defenderem que a organização deve procurar ser mais prática e eficaz, com acções que beneficiem os seus cidadãos.

Os responsáveis destacaram o desenvolvimento de maiores laços económicos, capitalizando na marca CPLP e na sua posição geográfica em quatro continentes.

Como exemplo das medidas que podem ser postas em prática, e já apresentada a Timor-Leste, Murade Isaac Murargy referiu a “criação de um banco de investimento, uma agência multilateral de investimentos, que possa permitir um apoio as empresas”.

“Criar uma instituição dessa natureza ao nível da CPLP em que todos os Estados-membros, os países, os bancos, sejam accionistas desse banco, e onde podem entrar o Banco Asiático de Desenvolvimento (BAD) ou outros. Algo que permita colaborar com as empresas que queiram intervir nas nossas áreas”, destacou.

O objectivo principal da presença da CPLP na Ásia, por exemplo, é exactamente, destacou, “atrair os empresários da ASEAN para que colaborem também com as empresas” lusófonas.

No que toca à visão estratégica, Murade Isaac Murargy disse que deve ter “uma componente mais política, mais económica e empresarial”, procurando ouvir não apenas as opiniões dos Estados-membros mas também a sociedade civil, o mundo empresarial e os académicos.

“Uma visão abrangente em que o cidadão da CPLP se sinta também envolvido no futuro da CPLP”, disse.

Igualmente importante, destacou, é fomentar a aproximação com o crescente número de Estados que querem ser observadores associados. Já na mesa estão propostas do Uruguai, Peru e Israel, juntando-se à mais antiga de Marrocos.

E a Guiné-Equatorial goza com tudo

Os chefes da diplomacia da CPLP avaliam positivamente o primeiro ano da adesão da Guiné-Equatorial, considerando que tem havido progressos, inclusive no complexo dossier do ensino do português, apesar de pretenderem mais envolvimento daquele país na organização.

Estas foram as opiniões expressas pelos representantes das diplomacias dos Estados-membros da CPLP que participaram em Díli na XX reunião do Conselho de Ministros.

Todos consideram que o aspecto mais importante na agenda é a questão do ensino do português, destacando os progressos que já ocorreram.

O ministro das Relações Exteriores angolano, Georges Chikoti, faz uma avaliação positiva da adesão e lamenta que a Guiné-Equatorial não tenha participado muito activamente nas reuniões ministeriais – o seu ministro esteve ausente em Díli.

“É bom que a Guiné-Equatorial tire proveito e possa mostrar o que a traz à organização”, disse, considerando que “a questão do ensino do português é muito mais importante” do que o debate sobre transformar a moratória sobre a pena de morte numa legislação definitiva.

Georges Chikoti recorda que a Guiné-Equatorial tem o espanhol como primeira língua e que cabe à CPLP “mostrar disponibilidade para apoiar”.

“Eles pretendem aumentar o ensino do português. Se nos mobilizarmos neste sentido para que incluam isso no seu currículo escolar acho que já é uma boa contribuição”, disse.

Para o chefe da diplomacia moçambicana, Oldemiro Baloi, o encontro de Díli permitiu ultrapassar alguma preocupação sobre o ritmo da adesão, sendo evidente um “défice de comunicação sobre o que está a acontecer” na Guiné-Equatorial.

“Mas tivemos uma informação positiva que terminou com um apelo da Guiné-Equatorial, no sentido da CPLP destacar uma equipa que será financiada pela própria Guiné-Equatorial para tornar o processo de adesão ou de consolidação de adesão mais expedito”, disse.

Sobre o ensino do português afirmou que o trabalho que tem sido feito “é notável” e que as lacunas são “naturais”.

“Há lacunas obviamente, porque não se vai fazer num ano aquilo que, como dizia um colega meu, nós demoramos 20 anos a fazer. Estamos no bom caminho. A questão é haver uma boa comunicação e nos continuarmos com a atitude que tivemos e que viabilizou a adesão”, disse.

Para Hernâni Coelho, ministro dos Negócios Estrangeiros timorense, a Guiné-Equatorial “está a participar activamente nas actividades da organização” estando em curso vários projectos, inclusive na língua portuguesa.

“Mas um ano não é um período suficiente de assuntos tão importantes e estratégicos. Estamos a partilhar com a Guiné-Equatorial as nossas experiências, esforços e a encorajar a que participe mais activamente nestas iniciativas”, adiantou.

Já o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação português, Luís Campos Ferreira, recordou que há um “roteiro” para a adesão da Guiné-Equatorial e que os chefes de Estado e de Governo deliberaram que estava a ser cumprido na cimeira de Díli de 2015.

Desde aí, disse, tem havido algumas “evoluções” tendo o Conselho de Ministros ouvido um relatório nomeadamente sobre o ensino e divulgação da língua portuguesa.

“Foi-nos comunicado que inclusivamente havia um jornal informativo diário na televisão em língua portuguesa, entre outros trabalhos que se estão a desenvolver”, acrescentou.

“O Conselho de Ministros no seu todo entende que continua a haver uma grande margem de progressão para a que Guiné Equatorial, como noutros países, possa e deva aproximar-se daquilo que é o acervo identitário dos países da CPLP”, disse ainda.

Uma avaliação completa, sustentou, cabe aos chefes de Estado e de Governo, que se voltam a reunir em Brasília em 2016 ainda que, opine, a adesão tenha sido positiva.

“Tudo o que é inclusão é melhor do que a exclusão e o conseguirmos trazer até nós (…) é bom para a Guiné-Equatorial e para o povo da Guiné-Equatorial”, disse.

“A inclusão é sempre positiva e neste caso concreto tem permitido uma troca de opiniões, de reflexões, uma abertura do país e por isso continuo a achar que foi a decisão que tinha que ser tomada naquele momento, por estes e muitos outros factores”, sublinhou.

Também o secretário Executivo da CPLP, Murade Isaac Murargy, disse não estar arrependido da adesão, afirmando que em temas como os da língua “não se deve atirar pedras à Guiné-Equatorial quando alguns membros fundadores da CPLP têm telhados de vidro”.

“A Guiné-Equatorial vai levar o seu tempo. É um processo. Eles deram grandes passos, há um noticiário em português, a parte empresarial está a andar com muita velocidade”, considerou.

“O que é importante é que os países da CPLP apoiem. Como temos que nos apoiar uns aos outros. Não me arrependo de terem entrado. Não era por os deixar fora que resolveríamos os problemas da Guiné-equatorial. Temos é que continuar a apoiar a sua evolução”, advogou.

Finalmente, o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, considerou que as observações indicam que “o primeiro ano foi muito produtivo”.

“A Guiné-Equatorial tem também uma porta aberta, uma contribuição importante, da mesma forma que membros associados também trazem uma contribuição importante”, defendeu.

CORVOS PROTEGEM A CAPITAL

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Suzana Cardoso – Timor Post

Lisboa é a cidade mais populosa em Portugal, com uma história de mais de oito séculos de conquistas, descobrimentos, terramotos,  invasões, monarquia e república, ditadura e democracia.  Os lisboetas são devotos de S. António, que festejam no início do Verão, nas suas velhas ruas e praças,  mas na bandeira do município, um barco e os corvos garantem a viagem das relíquias do seu santo padroeiro, S. Vicente, que assim chegou a Lisboa, no século XII.

E se a vibração das asas destes pássaros negros marca a história de Lisboa, também os barcos e o largo rio Tejo estão lá, no porto de Lisboa. Uma cidade com uma luz única, muita pedra branca na calçada e nas encostas das sete colinas da capital portuguesa, tornada um destino turístico de excelência. Do rio Tejo, os portugueses também partiram para o mundo, pelo mar Atlântico até à Madeira e Açores, depois para África, para a América do Sul e, finalmente, para a Ásia e para a Oceânia, com a chegada a terras de Timor.

Hoje, a capital de Portugal recebe gente de todos os continentes e tem gosto em partilhar os seus edifícios históricos, os jardins refrescantes e as suas praças monumentais. Embora tenha mais de oitocentos e cinquenta anos de trocas internacionais, permanece autêntica, bem conservada e com uma cultura muito viva, popular e moderna.

A reabilitada Ribeira das Naus (antiga doca do porto de Lisboa) mostra esse encontro de gente do mundo que se passeia devagar junto ao rio, enquanto anda de bicicleta ou toma um refresco ao fim da tarde. Quando se entra na Praça do Comércio (antigo Terreiro do Paço por lá viverem os reis antes do terramoto de 1755), o monumento ao rei D. José I, virado para o Cais das Colunas, mostra como a cidade tem uma ampla sala de visitas. E no Arco da Rua Augusta também não se esquece a obra do Marquês de Pombal, o primeiro-ministro que reconstruiu Lisboa no século XVIII e a tornou moderna, tal como Vasco da Gama a trouxe para a história global.

Ali, bem perto, na chegada ao edifício de onde se proclamou a República em 1910, hoje sede da Câmara Municipal Lisboa, a bandeira com os dois corvos e a nau ondula com a brisa que vem do rio, enquanto o actual presidente Fernando Medina, se dirige em passo rápido para a Baixa pombalina. Nas ruas largas, há quem pare a ver as montras das lojas de roupa, de calçado, de decoração, as ourivesarias, os artigos de desporto e das novas tecnologias. E também há quem aprecie o trabalho feito na hora pelos artesãos e pelos desenhadores ou a música, a dança e as performances dos artistas de rua.

A escalada da colina continua até ao Chiado, passando por pátios e ruas mais estreitas, onde as livrarias, os cafés e os restaurantes se enchem de locais e turistas. As igrejas lá estão um pouco por todo o lado, a dos Mártires de Lisboa ou a da Encarnação, a prestar homenagem ao culto católico, mas também o Festival ao Largo recebe os sons da Banda da Guarda Nacional Republicana e o Coro do Teatro Nacional de S. Carlos, essa jóia única da Ópera portuguesa desde o século XVIII. 

A poucos metros, o incontornável café “A Brasileira” chama os visitantes para um café e pastelaria local, enquanto muitos outros não resistem a uma fotografia “para mais tarde recordar” junto à estátua do poeta modernista Fernando Pessoa, bem próximo do também  poeta Chiado.


Logo a seguir, surge o Largo de Luís de Camões, outro poeta português que ao narrar a epopeia portuguesa dos descobrimentos em “Os Lusíadas”, nos aproxima ainda hoje desse outro mito nacional, o gigante Adamastor, que descansa desde o século XX  num miradouro virado para o Tejo, a sonhar com o oceano Atlântico  que, afinal, começa ali, muito perto de Lisboa. Agora, ao fim da tarde, moradores e turistas juntam-se neste miradouro de Sta. Catarina para apreciar o pôr do sol no rio e a recuperar as energias de mais um dia na cidade. (Editado por Cristina Guerreiro)

PEDIDU MM BA PR TAUR, RETIRA EOK HO DISOLVE PN

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Prezidenti Konsellu Revolusaun Maubere (KRM), Paulino Gama “Mauk Moruk” (MM) nia pedidu entrega ona ba Prezidenti Republika (PR), Taur Matan Ruak, iha loron 7 Julhu, foin lalais ne’e, hodi husu atu retira tiha forsa Empeñamentu Operasaun Konjunta (EOK), retira nia kazu krime iha Tribunal no disolve Parlamentu Nasional (PN).

Jornalista JN-Diário, Napoleão Xavier, ne’ebe akomapnha dialogu komunitaria ne’e husi Lautem informa katak, Mauk Moruk hatan ona atu entrega-an iha loron 20 Agusto, tinan ne’e, maibe ho kondisaun ida katak, tenke retira forsa EOK, dada tiha nia kazu krime iha Tribunal no disolve PN.

“Hau mos uluk ba iha Tribunal, maun Xanana uluk mos ba Tribunal, Presidente Parlamentu (PN, Vicente Guterres nia naran iha Tribunal no dala ruma nia mandatu hotu nia bele ba kadea, se’e prova katak, nia sala,” hateten PR Taur.

Antes ne’e, iha loron 2 Julhu 2015, Angela Freitas ho komandante FALINTIL, Cornelio Gama “L-7” hakat to’o Palacio Presidensial hodi hasoru malu ho PR Taur no aprezenta Mauk Moruk nia suzestaun, katak nia (Mauk Moruk-red) bele tun mai entrega-an ho kondisaun katak, tenke retira tiha EOK, hasai nia kazu husi Tribunal no husu atu desolve PN.

“Mauk Moruk hakerek uluk karta ida mai hau hodi husu desolve PN no konsidera Governu ne’e ilegal, tanba ne’e tenke kria ona eleisaun antisipada, maibe hau hatan deit dehan, hau la iha kbi’it halo ida ne’e,” deklara PR Taur Matan Ruak, liu husi dialogu abertu ho komunidade Suku Serelao, Posto Administrativu Lautem, Municipio Lautem, Sabadu (25/7/2015).

Liu husi dialogu komunitaria ne’e, komunidade Suku Serelao, ejiji ba PR Taur Matan Ruak, atu fo kastigu todan ba koruptor sira, duke lakon tempu buka Mauk Moruk.

“Mauk Moruk mos nudar luta nain ida ba rai ida ne’e, nia la halo terus povu hanesan korruptor sira, tanba maka ita tenke halo operasaun bot hodi buka tuir deit Mauk Moruk, mas ita nunka halo operasaun boot hodi kaer korruptor sira,” hateten Denejo Soares, nudar komunidade iha dialogu ho PR Taur Matan Ruak.

PR Taur hatan hodi dehan, ema ne’ebe halo korrupsaun dei ba hatan iha justisa. Justisa ne’e laos hanesan aimanas ne’ebe mak han manas kedas, justisa   ne’e iha mos nia tempu.

“Hau rasik mos husu ba Prokurador Jeral Republika atu investiga hau, inklui se deit iha Timor, importante maka tenke iha faktus atu bele kondena ema,” hateten PR Taur.

Liga ho problema Mauk Moruk nian, PR Taur fo sasin katak, Mauk Moruk halo kazu ne’e ba dala tolu ona, primeiru iha tinan 1977 ne’ebe komando dezarma tiha nia iha Sagadate, Laga, no segundu iha tinan 1984 ne’ebe nia tun mai rende tiha. Agora iha fazer ukun an ne’e, Mauk Moruk halo tan krime ne’ebe halo elementus PNTL nain 6 sai vitma no membru F-FDTL mos sai vitima.

“Hau nudar Prezidenti ba hasoru nia (Mauk Moruk-red) iha kalan boot ida no nia fila fali, mas hau dehan ba nia atu mai ba reuniaun, maibe nia lakohi,” hateten PR Taur Matan Ruak.

PR Taur dehan, iha Timor ne’e ema se deit bele kritika, maibe la bele hakat liu batas, tanba ne’e ordem la iha lei mos la iha.

“Ita bo’ot sira hatene uluk hau duni tiha tropa 650 mak sai tiha ke atu mosu perang saudara   ida iha ita nia rai to’o ita rezolve tanba   forsa sira kontra ke hau dehan, ba sira hau ema ida nomor   dua bainhira halo funu hasoru Indonesia, imi brani hasoru ona hau, aban bairua ita nia oan sira ne’ebe mak la halo funu imi baku mate deit, entaun ita nia nasaun nia futuru ne’e oinsa,” haklaken PR Taur.

Taur dehan, Presidente Republika hanesan Komandante Supremu Forsas Armadas simbolu nasaun, kualker aplikasaun forsa iha Timor no iha rai liur deit tenki rona disizaun Presidente nian mak foin aplika.

Veteranus Bele Lori Problema

Liu husi dialogu ne’e, PR Taur mos deklara katak, wainhira la rezolve problema veteranus sira nia nian bele lori preoblema barak ba nasaun.

Taur eslplika katak, fator primeiru ba fahe Veteranus sira, entre sira ne’ebe mak simu osan no sira ne’ebe mak la simu osan. Segundu nia sai problema ida ba Estadu Timor, liu-liu ba sustetabilidade, se la jere hodi tau matan ba sira.

PR Taur mos husu Veteranus sira tenki hamutuk, tanba iha tempu funu nia laran sira hamutuk hodi luta ba nasaun ne’e.

“Hau nia vida laos politiku, hau nia vida militar. Hau primeira vez mai para aprende, tanba aprende deit militar la hatene politika, nusa mak bele kualia kuando o la hatene, entaun hau mai tinan tolu ne’e para bele aprende. Se ita bo’ot sira husu PR,   sistema diak, hau dehan ita nia sistema la diak, bele muda,” tenik PR Taur.

PR Taur husu ba komunidade Serelao atu hili restu mortais sira   ne’ebe mak to’o oras ne’e seidauk hetan no buka kontaktu Ministerio Solidaridade Sosial, inklui Prezidenti Republika atu oinsa maka rekolha restus mortais sira ne’e.

“Soldadu ida husi Ainaro nian ba tiru malu iha Loikere mate hela tiha iha ne’eba depois familia husi Ainaro ba buka to iha Loikere, ne’ebe imi Serelao mos tenki organiza malu, se’e imi hein Estadu mak organiza imi ne’e nunka mai, tanba iha Timor ne’e ida-idak inisiativa i depois mak Estadu tau matan depois tau iha Ossuario,” dehan PR Taur. **

Jornal Nacional

DIALOGU LABELE TAKA DALAN BA JUSTISA

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Prezidente Partidu Historiku FRETILIN, Francisco Guterres ‘Lu-Olo’ hatete katak, dialogu mak dalan diak atu rezolve kazu Paulino Gama ‘Mauk Moruk’, maibé dialogu ne’e la’os atu taka fali dalan ba justisa, tanba kriminozu tenke responsabiliza nia aktus ne’e iha tribunal.

“Forma seluk ne’ebé mak hau hanoin mak ida ne’e, talves atraves dialogu, talves bele hetan solusaun. Maibé problema ida seluk mós, ita haree ida ne’e problema kona-ba justisa ninian, Mauk Moruk tenke infrenta duni justisa, tanba ne’e la’os dehan katak, atu husik deit hanesan ne’e,”dehan Lu-Olo ne’ebé hasai kursu direitu ne’e ba jornalista sira iha MNEK Dili, Sesta (24/7).

Lu-Olo hatutan, saida mak Mauk Moruk halo, nia tenke ba prova iha tribunal katak, nia sala ou la’e. nia esplika, dialogu ne’e dalan ida ne’ebé atu hetan solusaun ba problema ida ne’e, maibé justisa tenke la’o nafatin.

Lu-Olo dehan, politika ne’e tenke la’o tuir dalan politika nian duni, maibé kona-ba krime ne’e, tenke la’o tuir dalan justisa ninian.

Lu-Olo esklarese, Mauk Moruk hanesan sidadaun Timor Leste, tenke kopera ho justisa, atu bele hetan solusaun ba problema. Lu-Olo dehan, kuandu Mauk Moruk kontinua fuik hela iha ailaran ne’eba ne’e, sei la rezolve problema.

“Ha’u hanoin operasaun ida ne’e lolos labele atinji populasaun sivil sira, tanba medidas ne’ebé hanesan Estadu hola, la’o atu halo Estadu disítiu ka Estadu emerjensia ida iha Laga ne’eba,”tenik Lu-Olo.

Populasaun labele afetadu husi operasaun ne’e, ba sira nia moris lor-loron nian, tanba sira tenke bok an hosi sustenta sira nia moris.

“Operasaun iha terenu ne’e sira mak halo, maibé hau haree katak, se populasaun ida ne’e atinjidu, ha’u hanoin lalos ona, tanba la la’o tuir nia dalan. Kona-ba fali ba Sr. Mauk Moruk ninian ne’e, ha’u hanoin problema ida ke kleru demais, i empeñamentu forsa sira iha terenu mós barak, i lakon mós osan barak,”lamenta Lu-Olo.

Tanba ne’e, Lu-Olo sujere ba Estadu atu haree fali forma ida ne’ebé diak, atu bele rezolve problema ida ne’e.

“Hau haree husi Governu nian kona-ba tipu operasaun ne’e, operasaun forsa bar-barak iha ne’eba, maibé lor-loron mak dehan deit, sira lokaliza ona ninia (Mauk Moruk) paradeiru. Sira lokaliza loron, lokaliza kalan, maibé nunka mais atu lori tu’un mai, atu tau iha tribunal. Hau hanoin ida ne’e mós frakeza ida,”tenik Lu-Olo.

Eis Prezidente Parlamentu Nasional ne’e dehan, atu rezolve problema ne’e ho militar, sei la konsege, tanba realidade mak agora hatudu katak, operasaun ne’e la’o kleur ona, maibé laiha rezultadu.

Hatan kona-ba Governu la fó ulun atu halo dialogu ho Mauk Moruk, tanba antes ne’e Governu halo ona inisiativa hodi halo dialogu, maibé Mauk Moruk la marka prezensa, Lu-Olo dehan, situasaun horseik lahanesan situasaun ohin.

“Situasaun ida-ida mosu iha ninia kontestu rasik, ita labele hanoin katak, buat ida uluk ne’e hanesan ne’e ona, tenke hanesan ne’e ona, situasaun ne’e horseik bele akontese oin ida, ohin bele diak fila fali,”afirma Lu-Olo.

Iha sorin seluk, eis Primeiru Ministru Mario Viegas Carrascalão mós hateten, Mauk Moruk tenke kopera ho Estadu hodi bele fó solusaun ba ninia problema.

Eis Prezidente PSD ne’e mós afirma, durante ne’e, Estadu inklui sosiedade sivil sira balun mós hasai deklarasaun hodi husu Mauk Moruk atu rende no koopera ho KOK, atu responsabiliza nia hahalok iha justisa, Estadu ho Mauk Moruk rasik kontrariu ba malu.

Carrasçalão afirma, desizaun espesial ne’e tenke iha hodi evita problema hanesan kazu Alfredo Reinado nian, akontese tiru malu no Alfredo mate iha Ramos Horta nia uma no Horta rasik kanek to’o agora la iha informasaun klaru husi kazu ne’e rasik.cos

Jornal Nacional

Taur: Osan fahe, Veteranu Hare Malu Matan Lamos

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LAUTEM - Estdatu Timor Leste Presiza hadia Sistema kada institusan no mos Problema veteranu nebe mak sei lori problema boot ba Timor Leste, tamba Problema veteranu halo povu sira hare malu matan la mos.

Tuir Prezidente Republika Taur Matan Ruak katak koalia konaba Problema veteranus nebe mak akontese iha rai laran, Problema veteranu kada tinan sempre aumenta hanesan iha balun nebe mak hetan ona osan maibe balun seidauk hetan too ogora.

Problema veteranu problema boot tamba hafahe ema sira nebe sira simu osan no la simu osan hare malu matan la mos no sustentabilitas esadu manpu ga lae aumenta osan ba veteranus,” dehan Taur liu husi Dialogu ho Komonidade iha Suku Daudere Segunda (27/07/2015),

Nia esplika tan katak veteranu sira nebe mak tinan tolu ba kraik mos seidauk prosesa hotu, sira hatete hotu-hotu halo funu maibe tinan hat ba leten deit mak simu, sira nebe mak tinan tolu ba karaik nonton deit nee sei kria Problema.

Taur Hatete problema balun konsege rezolve maibe problema  balun rezolve kria tan problema  mak hanesan veteran tamba Problema Veteranu  hanesan masin midar nebe ema  han maibe kuandu han  barak bele hamosu fali lumbringa.

Iha fatin hanesan Miguel Dos Santos Siquira hanesan komonidade Suku Daudere hatete katak iha alin balun nebe mak uluk tempu Funu haruka tun Sai iha Ail aran maibe oras nee’e lahetan osan veteranu maibe sira nebe mak la funu hetan fali osan veteranu ninian. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Tersa (28/7/2015). Timotio Gusmao

Suara Timor Lorosae

Calisto Ameasa Tama Prizaun Tinan 10

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DILI - Liu husi alegasaun final Ministeriu Publiku (MP) husu ba tribunal atu aplika pena uniku tinan 10 iha prizaun ba arguidu Calisto Gonzaga, ba krime naun partisipasaun no krime sekuestro.

Ministeriu Publiku liu husi prokuradora Angelinha Saldanha deklara katak, produsaun de provadu husi faktus neebe konfirmadu katak arguidu halo detein ba arguidu droga nain lima iha Otel. Arguidu la detein iha fatin neebe legal maibe tau arbiru iha otel. No halo investigasaun ba arguidu nain lima la komunika ba MP neebe hanesan nain ba asaun penal laos ba iha Ministeriu Interior ho defesa.

Tanba nee husu ba tribunal labele apresia depoimentu husi sasin Kay Rala Xanana hodi fo valoriza ba arguidu. Ho ida nee MP husu ba tribunal atu aplika pena kadeia tinan 10 ba arguidu. Pena nee baseia ba krime naun partisipasaun tinan lima no prizaun tinan lima ba krime sekuestro neebe arguidu halo ba arguidu nain lima nee, neebe MP husu alterasaun juridika husi krime abuzu poder nian.

Entertantu parte defesa husu ba tribunal atu absolve arguidu husi krime nee, tanba akuzasaun husi MP laiha faktus provadu neebe hatudu ba sasan hanesan osan, kareta ka uma.

Iha oprtunidade nee mos MP husu ba tribunal atu halo sertidaun extraia kontra sasin Xanana Gusmao ho Longuinhos. Tanba baseia ba deklarasaun sasin Xanana nian katak nia mak fo ordem no deklarasaun husi arguidu katak nia hetan ordem husi Komandante Longuinhos hodi lori arguidu nain lima fila ba Indonesia.

Hatan ba requerementu MP nian nee, tribunal mos defende hodi halo sertidaun extraia ba MP hodi bele halo investigasaun hasoru testamunha Xanana ho Longuinhos. Tanba iha deklarasaun sasin Xanana nian deklara katak nia mak fo ordem, no iha arguidu nian mos dehan nia hetan ordem mos husi sasin Longuinhos. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Tersa (28/7/2015). Domingas Gomes/Guihlermina Franco

Suara Timor Lorosae

Taur Husu Ministeriu Publika Investiga Projetu Laiha Kualidade

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LAUTEM — Prezidente Repúblika Taur Matan Ruak husu Ministeriu Públiku atu projetu neebe governu halao iha rai laran maibe laiha kualidade, tamba Gasta orsamentu Jeral estadu atu halo dezemvolvimentu iha rai laran.

Tuar hatete Ministeriu Pubpliku hodi halo investigasaun ba Agensia Dezemvolvimentu Nasional (ADN) tamba hare projetu nebe maka halao iha rai laran liu husi institusaun nee, maibe projeitu balun kontinua laiha kualidade.

Hau haruka Prokurador investiga ADN, maun Xanana dehan investiga mak hau, hau dehan investiga nia, lalika tauk,” Taur liu husi dialogu komunitaria ho komunidade iha suku Serelau, postu administrativu Lautem, Municipiu Lautem, Sabado (25/07/2015).

Nia hatete Prinsipiu Prezidente maka lakohi naok no sei la husik ema ida atu naok ou gasta osan estadu arbiru, konaba portu iha Hera neebe mak governu halo ba FALINTIL Forsa Defeza Timor-Leste (F-FDTL) komponente Naval, halo hotu maibe F-FDTL la simu tanba kualidade laiha.

Iha fatin ketak komonidade Parlamentu Jose Reis Freitas katak Povu kiik la komprtende  ejekusaun orsamentu kada tinan nebe Parlamentu Nasional  aprova osan boot maibe prosesu ejekusaun atu tau matan ho diak tenki investiga too iha baze. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Tersa (28/7/2015). Timotio Gusmao

Suara Timor Lorosae

Aproveita Kazu Mauk Moruk, Ai Han Tos Laran Lakon Barak

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LAUTEM - Situasaun iha Parte Leste halo Povu Suku Maina II, Postu Administrativu Lautem, Munisipiu Lautem tauk ba tos. Situasaun nee halo ema balun aproveita tempu hodi naok povu ninia aihan nebe sira kuda iha tos laran.

Tuir Povu Suku Maina II Gilberto Marques hatete situasaun iha rai laran liu-liu problema mauk Moruk, nebe estadu gasta osan maibe laiha rejultadu halo povu barak terus tamba ai han iha tos lakon hotu.

Poblema Mauk Moruk ema aproveita tempu hodi naok ami nia hahan iha tos, ulun boot sira parlamentu hanoin didiak deit mais iha povu iha baze terus, governu no estadu rezolve maibe too agora seidauk rezolve,” dehan Gilberto liu husi Sesaun husu no hatan durante dialogu entre Prezidente ho Povu Sesta (24/07/2015).

Nia hatete situasaun Mauk Moruk estraga osan deit, halo povu terus, ema nauk hotu ai han nebe povu kuda iha tos tamba povu tauk la ba tos, tan nee husu estadu atu rezolve lalais.

Iha fatin hansan Paulo Mendes hatete Nasaun ohin loron ulun barak liu, tamba nee mak problema kiik hanesan problema Mauk Moruk, too agora seidauk rezolve operasaun konjunta nebe halao lakon osan barak maibe laiha rejultadu. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Tersa (28/7/2015). Timotio Gusmao

Suara Timor Lorosae

Mericio Akara: “PN La Diskute Lei KAK Tanba Iha Interese”

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DILI – Lei Anti Korupsaun nian tama ona iha meja Parlamentu Nasional (PN) iha tinan kotuk maibe too agora lei nee rasik seidauk diskute, no ikus mai lei importante nee posibilidade sei diskute iha IV lejislatura.

Tuir Diretor Ezekutivu Organijasuan Non Govermental (ONG) Luta Hamutuk, Mericio Akara, ba STL iha ninia servisu fatin Farol Segunda (27/07) hatete lei KAK la diskute, tanba dalaruma deputadu sira mos iha intrese.

Proposta lei KAK nian nee hatama besik tinan rua ona maibe too agora la diskute no too iha dalan klaran mosu fali hanoin tu mud aba IV lejislatura foin diskute nee indikador ida katak ladun iha konssistensia atu kompabte korupsaun iha ita nia rai no ida nee mos hatudu katak karik sira mos iha intrese tanba se wainhira diskute lei importate sira nee bele kona mos sira no liu hosi la diskute lei nee mos hatudu katak sira la fo apoiu ba servisu KAK hodi kombate korupsaun,” dehan Akara.

Nia hatutan Komisaun Anti Korupsaun (KAK) presija tebes lei nee hodi reforsa servisu KAK, tanba nee fasil atu diskute lei KAK nian kuandu hotu-hotu liu-liu deputadu sira atu diskute lei nee rasik, ho problema ida nee fo mos impaktu ba servisu KAK durante nee.

Iha fatin ketak tuir Akademia, Fransisco Barros Soares, hatete membru Parlamentu Nasional halo deklarasaun politiku mak barak, maibe realidade hatudu PN laiha vontade atu diskute lei neebe importante ba povu nomos nasaun nia vida. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Tersa (28/7/2015). Thomas Sanches

Suara Timor Lorosae

Edifísiu barak maka hetan estraga no ema ida lakon bainhira akontese rai nakdoko iha Indonézia

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Rai nakdoko ne’ebé akontese ohin ho magnitude 7,0 iha Indonézia estraga ona edifisiu barak, inklui ema ida lakon, tuir autoridade fó sai. 

Laiha alerta ruma kona-ba tsunami, hafoin akontese tiha sismu iha provínsia Papua ne’ebé ema ladun hela barak.

Sismu ne’e akontese iha tuku 06:41 ho kilómetru 250 hosi kapitál provinsiál Jayapura no ho profundidade 52 kilómetru, tuir ajénsia jeolojia Estadus Unidus fó sai.

“Rai nakdoko ne’e maka’as iha kuartu segundu de’it. Rezidente sira sente hakfodak, hodi hala’i sai hosi sira-ninia uma”, dehan portavóz ajénsia emerjénsia Indonézia, Sutopo Purwo Nugroho.

Alénde uma barak maka hetan estragu, ospitál ida nomós armajen ida hosi sidade Kasonaweka, ema ida mós lakon, hafoin mota lori.

SAPO TL ho Lusa  - Foto: EPA

Timor-Leste assinala dia mundial da hepatite com campanha de informação

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Díli, 28 jul (Lusa) - Timor-Leste assinalou hoje pela primeira vez o dia mundial da hepatite iniciando uma campanha informativa sobre a doença cuja prevalência em Timor-Leste é intermédia a alta, afetando sobretudo mulheres e crianças.

O objetivo é prevenir, informar e consciencializar o público em geral, enquanto as autoridades avançam com medidas e estratégias que levem à criação, no futuro, de um Centro de Hepatite no país.

É a primeira vez que Timor-Leste se junta a esta jornada mundial convocada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para chamar a atenção para uma doença que afeta dezenas de milhões de pessoas todos os anos.

Só no sudeste asiático, e segundo explicou hoje João Pedro Xavier, diretor clínico do Hospital Nacional Guido Valadares (HNGV), ocorrem anualmente 14 milhões de novos casos.

Em Timor-Leste, disse à Lusa Daninha Coelho, infeciologista e coordenadora de consultas de hepatite do HNGV, não há dados precisos sobre a dimensão da doença, ainda que a informação disponível aponte valores idênticos aos da região.

Assim, por exemplo, entre 8.683 dadores de sangue analisados entre 2009 e 2013 foram detetados 583 casos de hepatite B.

"Semanalmente, aparecem sempre 5 ou 6 novos casos. Isso mostra que há muitos mais casos do que pensávamos até aqui", afirmou, considerando que pouco se tem feito em Timor-Leste para combater esta doença.

Timor-Leste, acrescentou, continua sem aplicar várias das recomendações internacionais para combate à hepatite - tanto na prevenção, como no tratamento - denotando a falta de atenção que esta - como outras doenças - continua a ter no país.

"Queremos mudar isso, começar a dar atenção à doença. Poder vacinar todas as crianças, pelo menos as nascidas de mães infetadas, é o nosso objetivo até ao final do ano"; disse.
Segundo Daninha Coelho, os dados indicam que grande parte dos casos de hepatite se dá por contágio de sangue entre mãe e filhos.

"Não temos rastreio, nem vacina e o contágio e transmissão ocorre durante a gravidez", explicou.

O objetivo do Governo é tomar medidas para lidar com todos os tipos de hepatites, tendo um centro para lidar com os vários tipos onde haja, entre outras iniciativas, campanhas de formação alargadas a todo o país.

"Para já, estamos a avançar com as campanhas de informação para tentar evitar mais casos", explicou.

ASP // VM

LIAFUAN KORRUPSAUN HANESAN VENENO IDA

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Hakerek Na’in: Moisés Vicente
             
Loron diak, le’e na’in ba sidadaun hotu!.

Korrupsaun governo nian mak kona-bá ema boot sira iha governo ka funsionáriu públiku sira-nia hahalok ne’ebé uza sala sira nia kbi’it atu bele aproveita buat diak ba sira nia aan rasik. Maibé ne’e la’os foin akontese, exemplo iha tinan 3.500 liu bá, iha livru bíblia fó sai lei ida ne’ebé bandu ema la bele fó osan bolsu nian ba juiz sira. Ida ne’e hatudu katak ema iha tempu ne’ebá mós halo korrupsaun. Keluaran 23:8 ho lian Melayu hatete katak “Jangan menerima suap, sebab suap membutakan orang yang berpenglihatan terang dan dapat memutarbalikan perkataan orang yang adil-benar”.

Korrupsaun laos deit kona-bá simu osan bolsu nian. Dala ruma mos, funsionáriu sira buka jeitu atu uza sasan diak  ne’ebé lolos sira la hetan lisensa, no aat liu tan mak naok povu nia osan. Karik sira mos aproveita ho sira nia pozisaun atu ajuda sira nia familia ka kolega sira hodi halo buat ne’ebé la tuir lei. Maski korrupsaun bele mosu iha organizasaun ne’ebé deit, maibé iha rai barak korrupsaun governo nia mak aat liu. Iha livru ida (2013 Global Corruption Barometer, hosi Transparency International) fó sai katak iha mundu tomak ema hanoin iha grupu lima ne’ebé halo korrupsaun barak liu, ne’e mak Partidu Politiku nian, Polísia, Funsionáriu Públiku sira, ema ne’ebé halo Lei, no mós Juiz sira.

Hakerek na’in hakarak haree problema balu iha ema nia nasaun seluk mak tuir mai ne’e. Iha AFRIKA, iha 2013 rai-Afrika Súl, maizumenus funsináriu públiku na’in-22.000 mak hetan akuzasaun tanba halo korrupsaun. Iha AMÉRIKA SÚL, iha 2012 iha Brazil, ema boot na’in 25 mak simu julgamentu todan tanba sira uza povu nia osan atu selu ema hodi bele hetan apoiu politiku nian. Husi sira ne’e, ida mak xefe ne’ebé toma konta ba eis-prezidente nia staff sira, katak ema ne’ebé iha pozisaun segundu tuir prezidente. Iha ÁZIA, iha 1995 iha sidade Seúl, rai Koreia Súl, ema na’in-502 mak mate tanba loja andár boot ida monu namtate. Investigador sira foin hatete katak sidade ne’e nia funsionáriu sira simu osan bolsu nian husi kompañia ne’ebé kaer projetu hodi husik sira uza simente ho kualidade la diak, ne’ebé la tuir kritériu atu harii uma ne’ebé metin. Iha EUROPA, Politiku-nain ida ne’ebé toma konta ba kazu oioin iha Europa laran, naran Cecilia Malmstrón hatete: “Hahalok korrupsaun ne’ebé habelar iha rai Europa halo ema hakfodak tebe-tebes la iha vontade atu fokit sai korrupsaun nia abut”.

Loos duni, korrupsaun governo nian mak venenu ida, no nia abut metin ona iha mundu tomak. Susan Rose-Ackerman, matenek-na’in ida ne’ebé estuda kona-ba oinsa atu hapara korrupsaun hakerek, atu bele hadia situasaun ne’e tenkeser iha mudansa boot kona-bá oinsa governo ida sei halao ninia servisu. Maske ita sente laiha ema ida mak bele halakon korrupsaun, maibé iha iha livru bíblia fó sai katak lakleur tan mundu ne’e sei iha duni mudansa boot no sei la iha tan hahalok korrupsaun. Governu ida ne’ebé la iha Korrupsaun, ita mos konkorda katak se karik komunidade nia moral mak aat, loos ka lae?

Se nunee, tenki ser iha governo ida ne’ebé laos ita ema sala nain mak harii. Nee mak Maromak nia reinu, ka ukun ne’ebé Jesus hanorin ninia dixiplu sira husu atu to’o mai. Mateus, 6:9,10 hatete nune’e “Maromak nia reinu mak governo ida iha lalehan ne’ebé sei troka ema nia governo hotu iha rai no sei ukun mundu tomak”. (Salmo [Mazmur] 2:8,9; Apokalipse 16:14; 19:19-12) “Governo ne’e mos sei haraik bensaun barak ba ema, bensaun ida mak governo ne’e  sei halakon korrupsaun hotu”.

Kbiit, atu halao governo ida presiza osan husi povu, babain liu hosi impostu no pagamentu sira. Osan sira ne’e mak bele sai tensaun ba funsionáriu sira atu naok. Dala ruma ema mos fo osan bolsu nian ba funsionáriu sira hodi husu atu hamenus impostu ne’ebé lolos sira tenke selu. Rezultadu mak estadu la bele hetan osan ne’ebe natoon, tan ne’e estadu tenke hasae tan folin impostu nian, no ida ne’e book ema atu halo korrupsaun liutan. Iha situasaun hanesan nee, ema ne’ebé selu impostu ho laran-moos mak sai vitima ba korrupsaun. Governo ne’e sei halao ninia ukun ho kbiit hosi maromak ne’ebé iha forsa boot liu hotu. Maromak nia governo ne’e la presiza ema selu impostu. Maibe tanba maromak nia kbiit boot no laran luak, ninia governo ne’e sei fo buat hotu ne’ebé ninia povu sira presiza.

Ukun Nain Susan Rose-Ackerman ne’ebé foin temi, dehan atu hapara korrupsaun, tenke hahu husi ukun nain boot sira. Maibe susar tebes atu halo nunee tanba maski governo sira haka’as an hapara funsionáriu públiku sira nia korrupsaun hanesan polisia ka alfandega, maibé sira taka matan deit ba ukun-nain boot sira ne’ebé halo korrupsaun. Liu tan ne’e, maski ukun nain balu ne’ebé koko makaas atu la halo korrupsaun mos ema sala nain. Iha livru bíblia dehan “la iha ema ida mak loos iha rai tomak ne’ebé nafatin halo buat diak no la halo sala”. “Karena tidak ada orang yang adil-benar di bumi yang terus berbuat baik dan tidak berbuat dosa”. Eclesiastes (Pengkhotbah) 7:20.

Iha rai barak ema halo eleisaun bebeik tanba ida ne’e bele fo oportunidade ba povu atu troka ukun nain sira ne’ebé halo korrupsaun. Maibe realidade mak, maski iha rai riku, ka kiak, ema nafatin halo korrupsaun iha tempu kampañia ka eleisaun, exemplo ema riku sira fo osan atu apoia politiku nain ka partidu ruma hodi sira bele manan eleisaun nee. Juiz ida iha Tribunal Aas liu iha rai Estadus Unidus, naran John Paul Stevens hatete katak ema riku sira nia hahalok hanesan nee “laos deit fo impaktu ladiak ba governo nian lalaok no kualidade, maibé mos halo povu la bele tau fiar ba governo”. Lei ema hanoin se governo ida halo lei foun, ida ne’e sei ajuda atu hadia nasaun nia situasaun. Maibé matenek nain sira hatete katak, tuir loloos bainhira lei sira aumenta, ida ne’e bele loke dalan liu tanba ema atu halo korrupsaun. Liu tan ne’e atu halao lei foun sira hodi bele hapara korrupsaun, babain governo tenke gasta osan barak maibé hetan rezultadu diak uituan deit.

Iha lidun seluk, ita prega iha ita nian nasaun Repúblika Demokrátika Timor-Leste (RDTL) kazu korrupsaun barak maibé ita nia nai ulun governante balu halo hela korrupsaun lakoi kopera ho justisa ne’e tamba saida?, perguntas ida ne’e fila-fali ba ita nia an no sidadaun hotu-hotu nian konsiensia rasik.  Tuir dadus 2014 TI (Transparency International) Corruption Perception Index indika Timor-Leste iha numerú 8 (Asia Pasifico) no iha numerú 28 iha Mundu, ne’e signifika katak Timor-Leste tama iha 10 top iha Asia Pacifico. Ita hotu fó esforsu atu bele halakon korrupsaun iha ita nia rain, hodi bele atinji moris prosperiedade no justisa sosial.

Iha debate ida, iha mídia nasional Radio-Televisão Timor Leste (RTTL) iha ne’ebé Primeiro Ministru Timor-Leste VI Governo Konstitusional Dr. Rui Maria de Araujo hatete katak “Estratéjia importante liu hodi kontra korrupsaun mak lei. Iha jestaun despeza públika sira, iha prosesu aprovizionamentu, iha regra sira. Ita tenke kumpri. No karik iha iregularidade, investiga no aplika lei”. Korrupsaun kontinua ás iha Timor-Leste no susar atu kombate, tamba Parlamentu Nasional la iha seriadade atu aprova Lei Anti Korrupsaun, hodi tau matan ba ema ne’ebé halao korrupsaun. Ita hotu mehi atu hadia dezenvolvimentu ba povu no nasaun, maibé durante nee mosu oin seluk tamba korrupsaun ás, ema hotu hakarak luta atu kombate korrupsaun nee, maibé ita nia Parlamentu Nasional rasik hakiak korrupsaun, tamba sira la kohi aprova Lei Anti Korrupsaun.

Ikus liu, hakerek na’in halo rekomendasaun ba orgaun Parlamentu Nasional atu kombate korrupsaun iha rai laran, bele ka lae Lei Anti Korrupsaun la bele budu hela iha meja Parlamentu Nasional, tenki despaixo iha komisaun relevante atu nune’e bele halo diskusaun iha plenaria, hodi nune’e sidadaun ne’ebé mak halo korrupsaun bele halo julgamentu lori ba iha Tribunál. No sidadaun sira seluk bele tauk ona atu halo korrupsaun no sidadaun sira bele hakribi korrupsaun iha ita nia rai doben Timor-Leste. ****

Referénsia:

Goulart Guido: Luta Kontra Korrupsaun Timor-Leste iha Estadium Agunia Tamba La iha Vontade Politika. Asesu iha https://www.facebook.com/ iha loron 06 Maiu 2015. 
Trinquedos Viegas Efrem: INTEGRIDADE MAK SAI HANESAN FATOR DETERMINANTE HODI PREVENE NO KOMBATE KORRUPSAUN IHA TIMOR-LESTE. Asesu iha Jornal Timor Post, 11 Maiu 2015.
Sebelum Tewas, Jopi Akan Terbitkan Riset Korupsi Izin Sawit. http://metro.tempo.co/read/news/2015/05/26/064669449/sebelum-tewas-jopi-akan-terbitkan-riset-korupsi-izin-sawit.  Asesu iha loron 26 Maiu 2015.
Terlibat Korupsi, Enam Pejabat FIFA Ditangkap di Swiss. http://indonesia.rbth.com/news/2015/05/27/terlibat_korupsi_enam_pejabat_fifa_ditangkap_di_swiss_28019.html. Asesu iha loron 27 Maiu 2015.
PN LA SERIU KOMBATE KORRUPSAUN. http://timoragora.blogspot.pt/2015/05/pn-la-seriu-kombate-korupsaun.html. Asesu iha loron 27 Maiu 2015.
Korrupsaun iha Timor-Leste lapresiza lei forte maibé implementasaun ba lei refere maka tenke maka’as. http://noticias.sapo.tl/tetum/info/artigo/1432241.html. Asesu iha loron 10 Jullu 2015.
Abuzu poder no justisa inefisiente frajiliza direitu umanu iha Timor-Leste – Relatóriu. http://timoragora.blogspot.pt/2015/06/abuzu-poder-no-justisa-inefisiente.html.
Kriteria 20 mil Militantes Harii Partidu, Provoka Korrupsaun Politika. Asesu iha Jornal Nacional Diario, 27 Jullu 2015.

Hakerek Na’in: Moisés Vicente -   Telefone: +670 77291406

ZEEMS Benefisia Imprezariu Estranjeiru Laos Povu

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DILI - Governu hari prozetu ZEEMS iha Oecusse, fo benefisiu ba imprezariu estranjeiru sira, laos fo benefisiu ba povu Oecusse.

Lia hirak nee hatoo husi Direitur Asia Justice and Rights (AJAR) Jose Luis, ba STL iha nia knar fatin, Farol, Dili, Tersa (28/07/2015).

Ezistensia ZEEMS nee halao diskriminasaun oituan, tamba Governu aloka rekursu barak ba iha Oecusse, depois Munisipiu seluk Governu la interese, hau tauk ZEEMS nee hanesan soe osan deit, realidade agora sira observa Jardim neebe agora ambisiozu hakarak hotu lais sai problema, tamba kompania sira halao la iha kolidade. Neduni fiar katak ba prozetu nee povu sei la hetan benefisiu, nee so benefisiu deit ba imprezariu estranjeiru sira,” hateten Jose Luis.

Nia hatutan Governu implementa ZEEMS nee halo diskriminasaun oituan, tamba rekursu aloka barak ba ZEEMS, hotu-hotu halai ba neeba, Munisipiu seluk la hetan oportunidade hanesan ZEEMS.

Maibee tuir Kostitusaun RDTL hateten katak funsaun Publiku nee nasional iha orgaun ida deit, agora sira la hatene Oecusse halao fali funsaun publiku ketak ida. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Kuarta, (29/7/2015). Joao Anibal

Suara Timor Lorosae

Tauk La Hetan Votus, Pensaun Vitalisia Sei Muda Antes Elisaun

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LAIVAI - Partidu Politiku (PARPOL) nebe oras nee reprezenta povu iha uma fukun Parlamentu Nasional (PN), sei muda lei Pensaun Vitalisia wainhira besik elisaun tamba Pensaun vitalisia topiku iha Kampaina 2012 nian.

Tuir Prezidente Republika Taur Matan Ruak Katak iha kampina 2012 partidu Politiku nebe halo kampaina elitoral iha elisaun jeral tuir mai asuntu ida mak lei pensaun vitalisia, kuandu la konsege aprova povu sei la fo fiar ba sira.

Hau fiar katak besik kampaina Partidu Politiku nebe tur iha parlamenhtu Nasional sei  muda lei Pensaun Vitalisia kandu sira la muda, hau fiar imi (Povu red) nia votu sei la fo sira, nebe mak hau fiar katak sira sei muda,” dehan Taur liu husi Dialogu Liu husi Dialogu ho Povu Suku Euquisi no Ililai Segunda (27/07/2015) iha Laivai.

Taur hatete kritika nebe mak iha sai vantazen diak nasaun halo esforsu hodi jere programa nebe tuir lei, tan nee kritika no sujestaun nebe maka mai husi povu iha suku signifika povu iha esperansa boot hodi dezemvolve nasaun ba oin.

Liu husi sesaun husu no hatan Celestino Dos Santos Eloy kestiona Lei Pensaun vitalisia nebe habokur deit sidaduan balun, maibe povu iha area rural kontinua infreta Problema bee mos, eletrisidade, irigsaun no seluk tan. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Kuarta, (29/7/2015). Timotio Gusmao

Suara Timor Lorosae

Taur Promete La Sai Obstaklu ba Dezemvolvimentu

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LAIVAI - Prezidente Republika Taur Matan Ruak, promete durante nia mandatu sei la sai obstaklu ba dezemvolvimentu nebe maka lao iha rai laran, tamba povu hakarak moris diak nebe sei presiza tempu naruk.

Taur Hatete katak iha Timor Leste lei halo tiha implementa senti ladiak no la han malu ho realidade iha baze mak foin buka meus hodi muda tun sai tan nee maibe fiar katak lei nebe mak iha sei fo vantazen ba timor oan hotu.

Hau nia mandate hau sei la sai Obstaklu ba Dezemvolvimentu hau hakarak rejolve problema nebe mak iha hanesan Aman no Prezidente hakarak hamutuk ho povu hodi buka moris diak,” dehan Taur Liu husi Dialogu ho Povu Suku Euquisi no Ililai Segunda (27/07/2015) iha Laivai.

Iha fatin hanesan tuir Povu suku Euquise Justina dos Santos Ramos hatete liu husi Kampaina promote Rezolve Problema Veteranu maibe Mandatu atu remata Problema veteranu seidauk rezolve. Informasaun kompletu iha STL Jornal no STL Web, edisaun Kuarta, (29/7/2015). Timotio Gusmao

Suara Timor Lorosae

DOM BASÍLIO: SENSUS HANESAN LALELOK BA ITA NIA-AN

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Bispo Diocece de Baucau no Administradór Apostólico Diocese de Dili, Dom Basílio do Nascimento hateten katak, sensus ne’e hanesan lalenok ba Timor Leste (TL), atu TL bele hatene ninia ema no ninia riku soin sira ne’ebé mak ninia populasaun sira ne’e iha.

“Buat ida sensus ne’e, importannte. Tanba sensus ne’e sai hanesan lalenok ida ba ita nia nasaun atu ita hatene ita nia-an. Ita nia ema, ita nia rikusoin, hatene ita nia posibilidade,” dehan Dom Basilio ba jornalista sira iha nia knaar fatin episkopal Baucau Sesta (24/07).

Tanba ne’e, Dom Basílio afirma katak, sensus ne’e sai baze ida atu halibur dadus ka rekolla dadus atu nune’e bele halo programasaun liu-liu ba programa Governu nian nomós uma kreda nian atu nune’e ema bele hatene ninia posiblidade.

“Sensus ne’e importante atu ita haree iha tinan lima nia laran populasaun aumenta ga menus, ita nia populasaun ne’e iha ferik ho katuas sira barak liu foinsa’e ka, ema foinsa’e barak liu ferik katuas, ne’e duni sensus ne’e sai hanesan lalenok ba nasaun ida hodi haree nia-an no hatene nia-an. Tanba sensus sai baze ida atu halo programasaun halo mos dezenvolvimentu”, Dom Basílio fundamenta.

Ho sensus ne’e Dom Basílio esklarese, Estadu ou uma kreda bele hanoin no planu saida ba fatin ruma.

“Ha’u fó ezemplu hanesan iha Dili, ha’u kaer Baucau maibé ha’u haree mós iha Dili. Tanba Dili ema barak liu. Ne’eduni husi tinan lima ba tinan lima populasaun Dili nian ne’e aumenta hira, ne’e tuir númeru ema bo’ot ne’e ita tenki tau eskola hira iha ne’ebá tau merkadu, entaun merkadu ne’e iha ne’ebé koalia dehan uma kreda karik uma kreda iha ne’e iha ne’ebé atu ne’e buat sira ne’e sai sentru ida ba populasaun sira fatin ida nia”, hateten Dom Basílio.

“Ne’eduni hanesan ida ne’e mos ba nasaun nia ho dadaus hirak ne’e distritu ida ne’ebé mak ema barak liu, i distritu ne’ebé ema barak liu ne’e oinsa mak governu organiza nia-an atu kria infras-estrutura hodi bele hatán ba ema hira ne’e nia nesesidade tanba distritu hotu-hotu la bo’ot hanesan la aumenta hanesan, maibé ho buat ida sensus ne’e ita bele hatene realidade ita ema nia populasaun nia fatin iha ne’ebé atu bele organiza sasan hodi bele kria infras-estrutura, hodi fó responde,” dehan Dom Basilio.res

Jornal Nacional
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