Macau, China, 23 dez (Lusa) -- O Governo de Macau lançou hoje uma consulta pública sobre o uso de sacos de plástico, instando a população a manifestar-se designadamente sobre a cobrança de taxas na hora das compras em estabelecimentos comerciais.
O texto de consulta foi apresentado hoje pela Direção dos Serviços de Proteção Ambiental (DSPA) que incumbiu uma instituição de consultadoria profissional de realizar um estudo, segundo o qual, cada residente de Macau utiliza, diariamente e em média, 2,2 sacos de plástico, o que perfaz uma quantidade total anual de 450 milhões de sacos.
Após considerar a prática das regiões adjacentes, como interior da China e Taiwan (que permitem aos estabelecimentos comerciais definirem os próprios preços), a DSPA propõe que seja adotado o modelo da vizinha Hong Kong, ou seja, que se estabeleça um valor mínimo para a cobrança, sugerindo, em concreto, que a taxa por cada saco não seja inferior a uma pataca (0,11 euros).
O documento de consulta contempla um total de seis perguntas, que versam além da taxa, sobre o tipo de estabelecimentos comerciais a serem abrangidos, eventuais isenções, bem como sobre um regime regulador, que incluiria fiscalização e multas com um valor fixo.
A consulta pública, que arrancou hoje, termina a 05 de fevereiro.
Não existe em Macau qualquer fábrica de produção de sacos de plástico, pelo que o fornecimento depende da importação, nomeadamente da China, Vietname e Hong Kong.
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