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LEGISLAÇÃO SOBRE O AMBIENTE, PRECISA-SE
Na atualidade fala-se imenso nas mudanças climáticas e nas catástrofes que por isso são notícia ciclicamente. Cientistas dizem que sim e outros que não, que os efeitos de catástrofes sempre aconteceram porque estamos num planeta vivo e em constante mutação. Queremos acreditar que na realidade estamos a estragar a nossa “casa”, o nosso planeta, a Terra; mas a verdade é que sempre foram notícia as enxurradas por esse mundo fora, os sismos, os marmotos, os ventos fortes, as secas, os dilúvios, etc, etc. A diferença é que atualmente quando mal acontece uma catástrofe no sítio mais recôndito da América Latina já se sabe no outro lado do mundo quase tudo que aconteceu. A informação voa e chega a muitos mais cidadãos do mundo que antes. Sem comparação. O que faz parecer que agora ocorrem mais desastres naturais pelas mudanças climáticas em vez de percebermos que somos nós, terráqueos, que estamos a destruir o meio ambiente.
Evidentemente que a desflorestação selvagem que ocorre, por exemplo, em países da América Latina, na Amazónia e na Indonésia, ajuda imenso a que os solos não possuam o condimento que os consolida: as raízes, para além de se irem degradando. Naturalmente que em terrenos acidentados e degradados (soltos) por via das desflorestações, as chuvas diluvianas provocam efeitos de violentas enxurradas que levam tudo à sua frente como se avalanche de neve se tratasse.
Tem sido por motivos do género que imensas comunidades deste planeta perdem as suas casas, as suas aldeias, as suas vidas e as dos seus familiares e amigos. Afinal porque os terráqueos parecem apostados em destruir o meio ambiente sem medir as consequências. Vêm agora dizer que estas catástrofes relacionadas com as enxurradas se devem às mudanças climáticas? Não. Elas acontecem porque desflorestaram as encostas. Temos imensos exemplos desses na Indonésia e está a começar a acontecer em Timor Leste. Quanto mais desflorestação das encostas maior será o risco de acontecerem enxurradas.
No caso de Timor Leste seria útil que os atuais lideres políticos fizessem um exercício de memória e olhassem para as encostas das montanhas que se vêem de Díli e de outros locais do país e procurassem recordar-se de como eram arborizadas há cerca de vinte, trinta ou mais anos. Se tiverem boa memória vão aperceber-se como as encostas estão a ficar desnudadas. Pois então não se admirem quando populações inteiras forem arrastadas, destruídas, e mortos os seus habitantes.
O exercício de memória pode e deverá ser feito. Há os que se recordam perfeitamente daquilo que aqui é afirmado. Mas ainda existe a possibilidade de recolher registos fotográficos sobre como eram florestados determinados locais que atualmente são um convite aberto às enxurradas. Para mais porque Timor Leste sempre foi fustigado por chuvas fortes de cariz tropical, o que é normal. Ora se alteram as condições naturais e retiram a vegetação que consolidava os solos, o que podemos esperar?
Todos sabemos quais são as dramáticas consequências destas atitudes humanas e contranatura. O que se deve perguntar é: o que está a ser feito em Timor Leste para prevenir a ocorrência de hecatombes deste género no país? Parece que nada.
A corrida aos solos, com a ausência premeditada de uma lei de solos que há anos e anos está para ser regulada, tem permitido a maior anarquia que se possa imaginar. Neste aspeto, como em outros, têm sido cometidos atentados à propriedade e à natureza devido à gula de possuir um rincão ou quase latifúndios, não se vendo que da parte dos legisladores exista sensibilidade e urgência para pôr cobro aos criminosos atos de verdadeiro vandalismo. Na própria cidade de Díli podemos ver construções anárquicas em antigas linhas de água que depois vêm resultando em cheias – por agora só com prejuízos materiais.
Não se compreende o atraso da organização autárquica – se assim quisermos chamar – que parece ser patrocinado por quase todos os políticos timorenses, principalmente pelos do governo. Sem dúvida que essa organização dos poderes locais viria contribuir para um melhor controle das populações sobre as suas áreas de atividades laborais e de residência, beneficiando ou não do seu empenho mais ou menos positivo naquilo que se refere ao respeito pelo meio ambiente. O poder local, as autarquias, os sucos, desde que devidamente suportados em órgãos democráticos, já deviam de estar a funcionar em pleno e os legisladores nacionais já deviam ter contribuído para que a regulamentação em defesa do meio ambiente existisse. Mas não. Sobre esta abordagem têm feito pouco ou nada. Muito em cima do joelho. Improvisam. Em tantos anos!
A quem convém esta situação anómala não se sabe. Ou sabe-se. Pelo menos comentam. Pior que tudo será quando Timor Leste for notícia por catástrofes similares às que acontecem na Indonésia ou na América Latina, que foram dadas em cima por exemplo. E então aí vão recorrer aos santinhos em vez de terem feito a devida prevenção. Que se saiba é à igreja que interessa o negócio dos santinhos e das desgraças, ou às ONGs. Não fora assim e nem existiriam crentes, nem ONGs. Ou não será?
É caso para afirmar que se tudo continuar como até aqui nenhum Deus salvará as dezenas ou centenas de alminhas que vão ser levadas nas enxurradas, por várias vezes. Só se esperam esses dias, que são certos. Se em Timor Leste nada se fizer em contrário e em prol do respeito pela humanidade e pela natureza.
Na atualidade fala-se imenso nas mudanças climáticas e nas catástrofes que por isso são notícia ciclicamente. Cientistas dizem que sim e outros que não, que os efeitos de catástrofes sempre aconteceram porque estamos num planeta vivo e em constante mutação. Queremos acreditar que na realidade estamos a estragar a nossa “casa”, o nosso planeta, a Terra; mas a verdade é que sempre foram notícia as enxurradas por esse mundo fora, os sismos, os marmotos, os ventos fortes, as secas, os dilúvios, etc, etc. A diferença é que atualmente quando mal acontece uma catástrofe no sítio mais recôndito da América Latina já se sabe no outro lado do mundo quase tudo que aconteceu. A informação voa e chega a muitos mais cidadãos do mundo que antes. Sem comparação. O que faz parecer que agora ocorrem mais desastres naturais pelas mudanças climáticas em vez de percebermos que somos nós, terráqueos, que estamos a destruir o meio ambiente.
Evidentemente que a desflorestação selvagem que ocorre, por exemplo, em países da América Latina, na Amazónia e na Indonésia, ajuda imenso a que os solos não possuam o condimento que os consolida: as raízes, para além de se irem degradando. Naturalmente que em terrenos acidentados e degradados (soltos) por via das desflorestações, as chuvas diluvianas provocam efeitos de violentas enxurradas que levam tudo à sua frente como se avalanche de neve se tratasse.
Tem sido por motivos do género que imensas comunidades deste planeta perdem as suas casas, as suas aldeias, as suas vidas e as dos seus familiares e amigos. Afinal porque os terráqueos parecem apostados em destruir o meio ambiente sem medir as consequências. Vêm agora dizer que estas catástrofes relacionadas com as enxurradas se devem às mudanças climáticas? Não. Elas acontecem porque desflorestaram as encostas. Temos imensos exemplos desses na Indonésia e está a começar a acontecer em Timor Leste. Quanto mais desflorestação das encostas maior será o risco de acontecerem enxurradas.
No caso de Timor Leste seria útil que os atuais lideres políticos fizessem um exercício de memória e olhassem para as encostas das montanhas que se vêem de Díli e de outros locais do país e procurassem recordar-se de como eram arborizadas há cerca de vinte, trinta ou mais anos. Se tiverem boa memória vão aperceber-se como as encostas estão a ficar desnudadas. Pois então não se admirem quando populações inteiras forem arrastadas, destruídas, e mortos os seus habitantes.
O exercício de memória pode e deverá ser feito. Há os que se recordam perfeitamente daquilo que aqui é afirmado. Mas ainda existe a possibilidade de recolher registos fotográficos sobre como eram florestados determinados locais que atualmente são um convite aberto às enxurradas. Para mais porque Timor Leste sempre foi fustigado por chuvas fortes de cariz tropical, o que é normal. Ora se alteram as condições naturais e retiram a vegetação que consolidava os solos, o que podemos esperar?
Todos sabemos quais são as dramáticas consequências destas atitudes humanas e contranatura. O que se deve perguntar é: o que está a ser feito em Timor Leste para prevenir a ocorrência de hecatombes deste género no país? Parece que nada.
A corrida aos solos, com a ausência premeditada de uma lei de solos que há anos e anos está para ser regulada, tem permitido a maior anarquia que se possa imaginar. Neste aspeto, como em outros, têm sido cometidos atentados à propriedade e à natureza devido à gula de possuir um rincão ou quase latifúndios, não se vendo que da parte dos legisladores exista sensibilidade e urgência para pôr cobro aos criminosos atos de verdadeiro vandalismo. Na própria cidade de Díli podemos ver construções anárquicas em antigas linhas de água que depois vêm resultando em cheias – por agora só com prejuízos materiais.
Não se compreende o atraso da organização autárquica – se assim quisermos chamar – que parece ser patrocinado por quase todos os políticos timorenses, principalmente pelos do governo. Sem dúvida que essa organização dos poderes locais viria contribuir para um melhor controle das populações sobre as suas áreas de atividades laborais e de residência, beneficiando ou não do seu empenho mais ou menos positivo naquilo que se refere ao respeito pelo meio ambiente. O poder local, as autarquias, os sucos, desde que devidamente suportados em órgãos democráticos, já deviam de estar a funcionar em pleno e os legisladores nacionais já deviam ter contribuído para que a regulamentação em defesa do meio ambiente existisse. Mas não. Sobre esta abordagem têm feito pouco ou nada. Muito em cima do joelho. Improvisam. Em tantos anos!
A quem convém esta situação anómala não se sabe. Ou sabe-se. Pelo menos comentam. Pior que tudo será quando Timor Leste for notícia por catástrofes similares às que acontecem na Indonésia ou na América Latina, que foram dadas em cima por exemplo. E então aí vão recorrer aos santinhos em vez de terem feito a devida prevenção. Que se saiba é à igreja que interessa o negócio dos santinhos e das desgraças, ou às ONGs. Não fora assim e nem existiriam crentes, nem ONGs. Ou não será?
É caso para afirmar que se tudo continuar como até aqui nenhum Deus salvará as dezenas ou centenas de alminhas que vão ser levadas nas enxurradas, por várias vezes. Só se esperam esses dias, que são certos. Se em Timor Leste nada se fizer em contrário e em prol do respeito pela humanidade e pela natureza.
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