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UM IATE PARA TIMOR LESTE
Apesar da fome que grassa entre crianças que chegam às escolas timorenses debilitadas e que muitas vezes nem vêem merendas escolares serem-lhes proporcionadas – como já foi publicamente denunciado. Para além de imensos timorenses adultos sofrerem de subalimentação. Para além das obscenas demonstrações de luxo e enriquecimento imediato e ilícito que os do regime escolhido por Ramos Horta e Xanana Gusmão demonstram, eis que um novo capítulo de desdém e irresponsabilidade está na ordem do dia em Timor: um iate adquirido pelo governo à custa das carências da população.
Refere-se em Díli à boca cheia que o governo, por decisão do ministro do Turismo, Gil Alves, com a concordância do primeiro-ministro, Gusmão e demais, adquiriu um iate para promover o turismo do país, passeando convidados de destaque internacional.
Realmente o turismo em Timor Leste deve ser uma meta e ter a respetiva e adequada promoção. Para isso devem existir as infraestruturas adequadas e o governo deve primar em primeiro arrumar a casa, ou seja, proporcionar aos seus eleitores, a todos os timorenses, condições minimamente humanas e admissíveis e não as que atualmente infelizmente podemos ver, sentir e cheirar em Timor.
Também deve existir uma política e práticas urbanísticas adequadas que respeitem o ambiente. Algo que não existe. O país deve de ter as infraestruras adequadas para os cidadãos, contando com os visitantes, no relativo a alimentação, aos cuidados médicos, esgotos, comunicações, transportes, etc. Numa palavra: honestidade para com todos - em vez de querer vender aos seus cidadãos e aos turistas gato por lebre com o único objetivo de sacar divisas através do turismo. Benefícios que se prevêem destinar-se quase exclusivamente a “meia-dúzia”, aos que já estão envolvidos ou de olho no turismo há muito – entre os quais Ramos Horta, como dizem – proporcionando a empresas internacionais todas as facilidades na construção de aldeamentos turísticos (com negócios obscuros e acordadas reservas de percentagens por debaixo da mesa) que os timorenses nem poderão cheirar ou que quando muito poderão aproximar-se dos contentores do lixo para retirarem restos de comida e outros trastes abandonados pelos dos aldeamentos.
Concretamente, sobre os cerca de 160 mil dólares que dizem ser o custo do iate, é disso que aqui se trata, vimos que não deve ser nada de especial e decerto que é usado, não acabado de sair de fábrica. O que é somente um pormenor e pode não ser significativo se “no entretanto” não envolver “luvas”.
Pela decisão do governo na compra do referido iate nada deveria existir a obstar se não houvesse imensos timorenses a passar fome perante a negação e a indiferença dos que se dizem pelo povo. Se nas cidades e nas pequenas aglomerações de modestas e miseráveis casas existissem mínimos de qualidade de vida, como iluminação, esgotos, caminhos e estradas, escolas, salubridade, etc. Assim, é estar a esbanjar o que deve ser aplicado para suprir as carências dos timorenses. É que Timor Leste não é só Díli, Baucau e mais uma ou outra cidade. Timor Leste é um todo e deve ser um país justo, democrático. País de um povo que morreu e sofreu pela independência. País de todos os timorenses e não de meia-dúzia de sicranos como o senhor Ramos Horta, o senhor Xanana Gusmão, os familiares destes, os senhores bispos, ministros, outros governantes, deputados, empresários conluiados com o sistema, etc, etc. Um iate sim, se os mares da miséria dos timorenses deixarem de estar tão revoltos sob uma capa de mentiras e hipocrisias dos que já se apoderaram do país e o usam como coisa exclusivamente sua.
Ramos Horta tem estado ausente de Timor Leste nas duas últimas semanas. Como bom caixeiro-viajante, andou por quase todo o mundo. Não tem conta as voltas ao mundo que já deu, considerando a situação geográfica do país a que preside até se compreende. Uma novidade ou talvez não: O Turismo vai comprar um iate?
Fez furor na ONU quando classificou as palavras do dirigente iraniano Mahmoud Ahmadinejad de “obscenidade” sobre os Estados Unidos e os atentados de 11 de setembro. Ahmadinejad, presidente do Irão, ao discursar na abertura dos debates anuais da Assembleia Geral, disse que "muitos acreditavam que os Estados Unidos estavam por trás dos atentados de 11 de setembro de 2001".
A suposta indignação de Horta, no seu servilismo às causas de dirigentes de países que violam os Direitos Humanos, mas de onde consegue “doações” de milhões de dólares, pretende ignorar que inúmeros grupos de pressão e cidadãos norte americanos, incluindo actrizes e actores de nomeada, têm a mesma opinião que o presidente iraniano, que existem programas de televisão a dizer o mesmo sobre o assunto - culpabilizando Bush e a sua clique, documentários a mostrar por A mais B a defesa de suas teses. Horta falou de cor, como lhe convinha, e intrometeu-se no assunto para se destacar, servir seus objetivos pessoais, ser notícia, e servir os que ilegalmente invadiram o Iraque, mantiveram as violações aos Direitos Humanos em Guantanamo e inúmeras prisões ilegais por todo o mundo. Afinal, um Nobel da paz a quem devia ser retirado o galardão, por muito dos seus actos e declarações, e também por ser um adepto confesso da pena de morte, como demonstrou há poucos meses em declarações proferidas a propósito de eventuais “correios” de droga estrangeiros que seriam devolvidos aos seus países caso fossem detetados e detidos em Timor Leste. Países cujas leis permitem que os assassinem por contemplarem a pena de morte.
Contudo, o exuberante presidente timorense, frequentemente criticado e ridicularizado pelos portugueses, teve uma vez mais o seu exponencial auge de visibilidade em Portugal, onde, depois da ONU, se acoitou numa espécie de mini-férias carentes das bajulações de uns quantos dirigentes autárquicos do norte de Portugal. Foi aí que ele mais sobressaiu, sendo por isso objecto de estrelato na imprensa regional. Os exemplos são imensos e estão à disposição da saciedade daqueles que queiram perder o seu tempo em pesquisa do tema.
Também a Lusa deu alguma cobertura a determinadas declarações do PR timorense. A que mais deu que falar foi uma em que Horta se declarava de coração dorido pelo mau momento que os portugueses estavam a passar devido à crise. Uma hipocrisia pegada e nauseabunda foi quanto o portugueses atentos consideraram.
E eis que regressa a Timor Leste depois de somente nos dois últimos dias se encontrar com Cavaco Silva, José Sócrates, dirigentes da EDP e da PT. Não se compreendendo porque passou em Portugal uma semana, uma vez que o que tinha de afazeres de interesse para Timor Leste, no norte de Portugal, concretamente em Paredes e áreas limítrofes, não passava de pretexto de lana caprina para “brilhar”, como tanto gosta. Não que ele não o seja livre de o fazer. Mas a questão é: fê-lo à conta dos timorenses? Ou dos portugueses? Pelo que informam, a suas expensas não foi. Seja como for, só um presidente “caixeiro-viajante” e quase prescindível é que se ausenta por tanto tempo do seu país.
Aparte destas declarações e procedimentos considerados flagrantemente criticáveis assistimos uma vez mais a Ramos Horta dar uma no cravo e outra na ferradura, como é seu apanágio. Caso dos cubanos presos nos EUA há uma década. Para que desse modo se julgue positivamente do seu equilíbrio. Esquecendo-se que afinal são imensos os que o olham como um sábio oportunista e jogador de “blefes”. Horta é a personificação do individuo que vai a atravessar uma ponte em mísero estado e em vias de cair. Que considera da maior utilidade estar bem com duas entidades espirituais que eventualmente o possam proteger: Deus e o Diabo. Deus por ser considerado um protetor, o Diabo por ser mau e poder derrubar a ponte. Assim, Horta, na hipótese de ter de atravessar a ponte faria como o outro, e diria: “Meu Deus, que és tão bom e meu amigo, protege esta ponte para eu atravessar em segurança… Mas o Diabo também não é mau. Tu que és mau mas meu amigo não derrubes agora a ponte.” E assim iria dizendo, com o objetivo de atravessar e chegar são e salvo ao outro lado.” Eis Horta naquilo que demonstra existir nas suas entranhas, actos e declarações. A coerência dele é a incoerência - a que ele chama pragmatismo.
Não se trata de aqui abespinhar e atacar a pessoa de Ramos Horta com objetivos pueris e facilitistas mas sim ter atitude conveniente que desperte o próprio e aqueles que parecem ter sido atacados de cegueira, apoiando-o. Aliás, como ele muitos outros políticos por todo o mundo optam pela prática destas posturas servis, falsas, interesseiras, adversárias da transparência e da própria humanidade.
Fez furor na ONU quando classificou as palavras do dirigente iraniano Mahmoud Ahmadinejad de “obscenidade” sobre os Estados Unidos e os atentados de 11 de setembro. Ahmadinejad, presidente do Irão, ao discursar na abertura dos debates anuais da Assembleia Geral, disse que "muitos acreditavam que os Estados Unidos estavam por trás dos atentados de 11 de setembro de 2001".
A suposta indignação de Horta, no seu servilismo às causas de dirigentes de países que violam os Direitos Humanos, mas de onde consegue “doações” de milhões de dólares, pretende ignorar que inúmeros grupos de pressão e cidadãos norte americanos, incluindo actrizes e actores de nomeada, têm a mesma opinião que o presidente iraniano, que existem programas de televisão a dizer o mesmo sobre o assunto - culpabilizando Bush e a sua clique, documentários a mostrar por A mais B a defesa de suas teses. Horta falou de cor, como lhe convinha, e intrometeu-se no assunto para se destacar, servir seus objetivos pessoais, ser notícia, e servir os que ilegalmente invadiram o Iraque, mantiveram as violações aos Direitos Humanos em Guantanamo e inúmeras prisões ilegais por todo o mundo. Afinal, um Nobel da paz a quem devia ser retirado o galardão, por muito dos seus actos e declarações, e também por ser um adepto confesso da pena de morte, como demonstrou há poucos meses em declarações proferidas a propósito de eventuais “correios” de droga estrangeiros que seriam devolvidos aos seus países caso fossem detetados e detidos em Timor Leste. Países cujas leis permitem que os assassinem por contemplarem a pena de morte.
Contudo, o exuberante presidente timorense, frequentemente criticado e ridicularizado pelos portugueses, teve uma vez mais o seu exponencial auge de visibilidade em Portugal, onde, depois da ONU, se acoitou numa espécie de mini-férias carentes das bajulações de uns quantos dirigentes autárquicos do norte de Portugal. Foi aí que ele mais sobressaiu, sendo por isso objecto de estrelato na imprensa regional. Os exemplos são imensos e estão à disposição da saciedade daqueles que queiram perder o seu tempo em pesquisa do tema.
Também a Lusa deu alguma cobertura a determinadas declarações do PR timorense. A que mais deu que falar foi uma em que Horta se declarava de coração dorido pelo mau momento que os portugueses estavam a passar devido à crise. Uma hipocrisia pegada e nauseabunda foi quanto o portugueses atentos consideraram.
E eis que regressa a Timor Leste depois de somente nos dois últimos dias se encontrar com Cavaco Silva, José Sócrates, dirigentes da EDP e da PT. Não se compreendendo porque passou em Portugal uma semana, uma vez que o que tinha de afazeres de interesse para Timor Leste, no norte de Portugal, concretamente em Paredes e áreas limítrofes, não passava de pretexto de lana caprina para “brilhar”, como tanto gosta. Não que ele não o seja livre de o fazer. Mas a questão é: fê-lo à conta dos timorenses? Ou dos portugueses? Pelo que informam, a suas expensas não foi. Seja como for, só um presidente “caixeiro-viajante” e quase prescindível é que se ausenta por tanto tempo do seu país.
Aparte destas declarações e procedimentos considerados flagrantemente criticáveis assistimos uma vez mais a Ramos Horta dar uma no cravo e outra na ferradura, como é seu apanágio. Caso dos cubanos presos nos EUA há uma década. Para que desse modo se julgue positivamente do seu equilíbrio. Esquecendo-se que afinal são imensos os que o olham como um sábio oportunista e jogador de “blefes”. Horta é a personificação do individuo que vai a atravessar uma ponte em mísero estado e em vias de cair. Que considera da maior utilidade estar bem com duas entidades espirituais que eventualmente o possam proteger: Deus e o Diabo. Deus por ser considerado um protetor, o Diabo por ser mau e poder derrubar a ponte. Assim, Horta, na hipótese de ter de atravessar a ponte faria como o outro, e diria: “Meu Deus, que és tão bom e meu amigo, protege esta ponte para eu atravessar em segurança… Mas o Diabo também não é mau. Tu que és mau mas meu amigo não derrubes agora a ponte.” E assim iria dizendo, com o objetivo de atravessar e chegar são e salvo ao outro lado.” Eis Horta naquilo que demonstra existir nas suas entranhas, actos e declarações. A coerência dele é a incoerência - a que ele chama pragmatismo.
Não se trata de aqui abespinhar e atacar a pessoa de Ramos Horta com objetivos pueris e facilitistas mas sim ter atitude conveniente que desperte o próprio e aqueles que parecem ter sido atacados de cegueira, apoiando-o. Aliás, como ele muitos outros políticos por todo o mundo optam pela prática destas posturas servis, falsas, interesseiras, adversárias da transparência e da própria humanidade.
UM IATE PARA TIMOR LESTE
Apesar da fome que grassa entre crianças que chegam às escolas timorenses debilitadas e que muitas vezes nem vêem merendas escolares serem-lhes proporcionadas – como já foi publicamente denunciado. Para além de imensos timorenses adultos sofrerem de subalimentação. Para além das obscenas demonstrações de luxo e enriquecimento imediato e ilícito que os do regime escolhido por Ramos Horta e Xanana Gusmão demonstram, eis que um novo capítulo de desdém e irresponsabilidade está na ordem do dia em Timor: um iate adquirido pelo governo à custa das carências da população.
Refere-se em Díli à boca cheia que o governo, por decisão do ministro do Turismo, Gil Alves, com a concordância do primeiro-ministro, Gusmão e demais, adquiriu um iate para promover o turismo do país, passeando convidados de destaque internacional.
Realmente o turismo em Timor Leste deve ser uma meta e ter a respetiva e adequada promoção. Para isso devem existir as infraestruturas adequadas e o governo deve primar em primeiro arrumar a casa, ou seja, proporcionar aos seus eleitores, a todos os timorenses, condições minimamente humanas e admissíveis e não as que atualmente infelizmente podemos ver, sentir e cheirar em Timor.
Também deve existir uma política e práticas urbanísticas adequadas que respeitem o ambiente. Algo que não existe. O país deve de ter as infraestruras adequadas para os cidadãos, contando com os visitantes, no relativo a alimentação, aos cuidados médicos, esgotos, comunicações, transportes, etc. Numa palavra: honestidade para com todos - em vez de querer vender aos seus cidadãos e aos turistas gato por lebre com o único objetivo de sacar divisas através do turismo. Benefícios que se prevêem destinar-se quase exclusivamente a “meia-dúzia”, aos que já estão envolvidos ou de olho no turismo há muito – entre os quais Ramos Horta, como dizem – proporcionando a empresas internacionais todas as facilidades na construção de aldeamentos turísticos (com negócios obscuros e acordadas reservas de percentagens por debaixo da mesa) que os timorenses nem poderão cheirar ou que quando muito poderão aproximar-se dos contentores do lixo para retirarem restos de comida e outros trastes abandonados pelos dos aldeamentos.
Concretamente, sobre os cerca de 160 mil dólares que dizem ser o custo do iate, é disso que aqui se trata, vimos que não deve ser nada de especial e decerto que é usado, não acabado de sair de fábrica. O que é somente um pormenor e pode não ser significativo se “no entretanto” não envolver “luvas”.
Pela decisão do governo na compra do referido iate nada deveria existir a obstar se não houvesse imensos timorenses a passar fome perante a negação e a indiferença dos que se dizem pelo povo. Se nas cidades e nas pequenas aglomerações de modestas e miseráveis casas existissem mínimos de qualidade de vida, como iluminação, esgotos, caminhos e estradas, escolas, salubridade, etc. Assim, é estar a esbanjar o que deve ser aplicado para suprir as carências dos timorenses. É que Timor Leste não é só Díli, Baucau e mais uma ou outra cidade. Timor Leste é um todo e deve ser um país justo, democrático. País de um povo que morreu e sofreu pela independência. País de todos os timorenses e não de meia-dúzia de sicranos como o senhor Ramos Horta, o senhor Xanana Gusmão, os familiares destes, os senhores bispos, ministros, outros governantes, deputados, empresários conluiados com o sistema, etc, etc. Um iate sim, se os mares da miséria dos timorenses deixarem de estar tão revoltos sob uma capa de mentiras e hipocrisias dos que já se apoderaram do país e o usam como coisa exclusivamente sua.
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