Com um intervalo de seis meses um grupo de cerca de centena e meia de GNRs viaja quase pontualmente rumo a Timor Leste para integrar as forças da UNPOL rendendo a outra centena e meia que já cumpriu seis meses de serviço. Esta operação já se efetua desde 2006, há mais de quatro anos.
A estabilidade anunciada em Timor Leste, pelo governo e pela ONU, até a estabilidade constatada no terreno, priva-nos de compreender as razões porque ainda continuam a permanecer naquele país centena e meia de militares da GNR. Porque razão é que Portugal tem de suportar encargos e a falta de efetivos no país se a presença dos GNRs em Timor Leste já não é necessária? O que estão por lá a fazer que não possa ser feito pelos efetivos policiais e militares timorenses? Porque razões não são substituídos por forças policiais ou paramilitares de outros países, se acaso considerem esse reforço mesmo necessário? Não se compreende.
Se ao menos os timorenses entendessem só português e tétum talvez se justificasse que ali estivesse durante tantos anos uma força portuguesa, mas não é o caso. Os timorenses que falam português são uma parcela ínfima, sendo mais fácil encontrar os que falam bahasa ou até inglês. Falar português no tempo dos ocupantes indonésios era punível, algumas vezes com a perda da própria vida, razão porque esqueçeram o idioma, pelo que nem por razões idiomáticas e comunicacionais se justifica que aquela força da UNPOL seja composta pela centena e meia de GNRs de Portugal, há mais quatro anos!
Já se diz que Timor-Leste tem mais no farelo do que Portugal na farinha, ou seja, Timor Leste dispõe de recursos financeiros para suportar as suas despesas sem precisar de ajudas que se reflitam em verbas dispendiosas por parte de outros países, muito menos de Portugal que está na bancarrota e a exigir aos seus cidadãos sacrifícios que rasam a miséria.
Sendo verdade que dos milhões e milhões dispostos ao livre arbítrio do governo de Gusmão muito pouco reverte a favor do desenvolvimento e bem estar dos timorenses, não cabe aos outros países continuarem a suportar despesas retiradas aos seus contribuintes com o propósito de encobrir os saques indevidos, as corrupções e as incompetências do governo timorense. Se o governo de Timor Leste tem milhões para “desaparecerem” e esbanjar também os deve ter para ser autosuficiente e deixar de continuar a sobreviver à custa da comunidade internacional.
Há fome em Timor Leste? Há miséria? Há injustiças? Há criminosos que gozam de absoluta impunidade? Pois que sejam os timorenses a resolverem o que devem. Ainda mais porque já ficou demonstrado que governo e partidos da oposição estão praticamente em uníssono a defender as mesmas causas nacionais e até o próprio sistema político e económico traçado pelo governo AMP de Xanana Gusmão.
Timor Leste quer falar português e ser membro da CPLP? Pois que o seja e que suporte as custas das suas opções. A Portugal, à CPLP, compete apoiar em tudo que possível sem esquecer as importantes potencialidades económico-financeiras de Timor provindas do petróleo. Timor-Leste deve passar a desfrutar do estatuto de utilizador pagador em vez de “pendura”. Não tem cabimento continuar mascarado de país miserável quando não o é. Miserável é o seu povo, é verdade, mas isso deve-se às más governações e aos roubos praticados por uma elite sem escrúpulos que vê no país a “árvore das patacas” que abana até à raiz e a retalha enquanto tiver seiva. Compete aos timorenses não consentir e resolver.
Não deixa de ser curioso que Portugal e os países da CPLP ainda agora tenham falhado a tentativa de admitir como membro a Guiné Equatorial, do execrável Obiang, apesar das fortes tentativas que iam contra a vontade dos cidadãos da lusofonia e dos próprios estatutos da organização, mas sobre a Guiné-Bissau ou Timor Leste nada têm a dizer ou a exigir. E sobre Angola? Que democracia existe de facto em Angola? E nos outros países lusófonos? E em Portugal? Se é verdade que em Portugal o primeiro ministro José Sócrates tem sido acusado de inúmeras irregularidades, não menos verdade é que o mesmo se tem passado em relação a personalidades e governos de outros países da CPLP.
Em Timor Leste as acusações de prática de crimes e inconstitucionalidades que recaem sobre Ramos Horta ou Xanana Gusmão também existem. Há mesmo a registar crimes de sangue com objetivos políticos. Libertações ilegais, domínio dos juízes, dos tribunais e da justiça, por parte daquelas duas figuras. Alguma vez vimos Portugal ou outro país da CPLP tomar uma posição em defesa do estado de direito? Antes pelo contrário, ainda não há muitos meses assistimos à vergonhosa condecoração do governo de Sócrates a um militar da GNR destcado em Timor que nada fez para ser condecorado, exceto participar, presume-se que sem saber, numa encenação preparada por Xanana Gusmão em 11 de Fevereiro de 2008, onde dois dissidentes das opiniões e práticas de Gusmão foram executados e passaram à condição de arquivo morto. Quer dizer que a condecoração "oferecida" ao militar da GNR, por nada, mas a pretexto de algo de farsa, demonstrou com bastante clareza que aos do governo Sócrates, de Portugal, ou dos países da CPLP não importa a justiça, a transparência, a verdade, a democracia mas sim a solidariedade às fantochadas políticas mesmo que envolvam crimes como execuções e encenações para encobrir acções políticas desonestas e antidemocráticas. Evidentemente que o GNR foi o veículo de nmais um suporte de farsa.
*Nota: No que se refere a missões militares que causam despesa aos contribuintes sem que tenham sido consultados sobre as preferências dos governos não é só Timor-Leste que deve ser tomado em consideração mas principalmente outros países, como o Afeganistão ou o Iraque, por exemplo. Já não se justificam estarem GNRs em Timor-Leste, muito menos noutros países.
A estabilidade anunciada em Timor Leste, pelo governo e pela ONU, até a estabilidade constatada no terreno, priva-nos de compreender as razões porque ainda continuam a permanecer naquele país centena e meia de militares da GNR. Porque razão é que Portugal tem de suportar encargos e a falta de efetivos no país se a presença dos GNRs em Timor Leste já não é necessária? O que estão por lá a fazer que não possa ser feito pelos efetivos policiais e militares timorenses? Porque razões não são substituídos por forças policiais ou paramilitares de outros países, se acaso considerem esse reforço mesmo necessário? Não se compreende.
Se ao menos os timorenses entendessem só português e tétum talvez se justificasse que ali estivesse durante tantos anos uma força portuguesa, mas não é o caso. Os timorenses que falam português são uma parcela ínfima, sendo mais fácil encontrar os que falam bahasa ou até inglês. Falar português no tempo dos ocupantes indonésios era punível, algumas vezes com a perda da própria vida, razão porque esqueçeram o idioma, pelo que nem por razões idiomáticas e comunicacionais se justifica que aquela força da UNPOL seja composta pela centena e meia de GNRs de Portugal, há mais quatro anos!
Já se diz que Timor-Leste tem mais no farelo do que Portugal na farinha, ou seja, Timor Leste dispõe de recursos financeiros para suportar as suas despesas sem precisar de ajudas que se reflitam em verbas dispendiosas por parte de outros países, muito menos de Portugal que está na bancarrota e a exigir aos seus cidadãos sacrifícios que rasam a miséria.
Sendo verdade que dos milhões e milhões dispostos ao livre arbítrio do governo de Gusmão muito pouco reverte a favor do desenvolvimento e bem estar dos timorenses, não cabe aos outros países continuarem a suportar despesas retiradas aos seus contribuintes com o propósito de encobrir os saques indevidos, as corrupções e as incompetências do governo timorense. Se o governo de Timor Leste tem milhões para “desaparecerem” e esbanjar também os deve ter para ser autosuficiente e deixar de continuar a sobreviver à custa da comunidade internacional.
Há fome em Timor Leste? Há miséria? Há injustiças? Há criminosos que gozam de absoluta impunidade? Pois que sejam os timorenses a resolverem o que devem. Ainda mais porque já ficou demonstrado que governo e partidos da oposição estão praticamente em uníssono a defender as mesmas causas nacionais e até o próprio sistema político e económico traçado pelo governo AMP de Xanana Gusmão.
Timor Leste quer falar português e ser membro da CPLP? Pois que o seja e que suporte as custas das suas opções. A Portugal, à CPLP, compete apoiar em tudo que possível sem esquecer as importantes potencialidades económico-financeiras de Timor provindas do petróleo. Timor-Leste deve passar a desfrutar do estatuto de utilizador pagador em vez de “pendura”. Não tem cabimento continuar mascarado de país miserável quando não o é. Miserável é o seu povo, é verdade, mas isso deve-se às más governações e aos roubos praticados por uma elite sem escrúpulos que vê no país a “árvore das patacas” que abana até à raiz e a retalha enquanto tiver seiva. Compete aos timorenses não consentir e resolver.
Não deixa de ser curioso que Portugal e os países da CPLP ainda agora tenham falhado a tentativa de admitir como membro a Guiné Equatorial, do execrável Obiang, apesar das fortes tentativas que iam contra a vontade dos cidadãos da lusofonia e dos próprios estatutos da organização, mas sobre a Guiné-Bissau ou Timor Leste nada têm a dizer ou a exigir. E sobre Angola? Que democracia existe de facto em Angola? E nos outros países lusófonos? E em Portugal? Se é verdade que em Portugal o primeiro ministro José Sócrates tem sido acusado de inúmeras irregularidades, não menos verdade é que o mesmo se tem passado em relação a personalidades e governos de outros países da CPLP.
Em Timor Leste as acusações de prática de crimes e inconstitucionalidades que recaem sobre Ramos Horta ou Xanana Gusmão também existem. Há mesmo a registar crimes de sangue com objetivos políticos. Libertações ilegais, domínio dos juízes, dos tribunais e da justiça, por parte daquelas duas figuras. Alguma vez vimos Portugal ou outro país da CPLP tomar uma posição em defesa do estado de direito? Antes pelo contrário, ainda não há muitos meses assistimos à vergonhosa condecoração do governo de Sócrates a um militar da GNR destcado em Timor que nada fez para ser condecorado, exceto participar, presume-se que sem saber, numa encenação preparada por Xanana Gusmão em 11 de Fevereiro de 2008, onde dois dissidentes das opiniões e práticas de Gusmão foram executados e passaram à condição de arquivo morto. Quer dizer que a condecoração "oferecida" ao militar da GNR, por nada, mas a pretexto de algo de farsa, demonstrou com bastante clareza que aos do governo Sócrates, de Portugal, ou dos países da CPLP não importa a justiça, a transparência, a verdade, a democracia mas sim a solidariedade às fantochadas políticas mesmo que envolvam crimes como execuções e encenações para encobrir acções políticas desonestas e antidemocráticas. Evidentemente que o GNR foi o veículo de nmais um suporte de farsa.
*Nota: No que se refere a missões militares que causam despesa aos contribuintes sem que tenham sido consultados sobre as preferências dos governos não é só Timor-Leste que deve ser tomado em consideração mas principalmente outros países, como o Afeganistão ou o Iraque, por exemplo. Já não se justificam estarem GNRs em Timor-Leste, muito menos noutros países.