Quantcast
Channel: - TIMOR AGORA
Viewing all 16014 articles
Browse latest View live

ELEIÇÕES | Quase terminados preparativos para legislativas - Responsável

$
0
0

Díli, 20 abr (Lusa) - Os preparativos para as legislativas antecipadas em Timor-Leste estão quase concluídos, devendo terminar, nos próximos dias, a impressão dos boletins de voto para distribuir pelo país e pelos centros de votação na diáspora, disseram hoje responsáveis eleitorais.

"A preparação está a correr bem e estamos quase 90% prontos", disse o diretor-geral do Secretariado Técnico da Administração Eleitoral (STAE), Acilino Manuel Branco, em declarações aos jornalistas.

Um dos aspetos essenciais, a impressão dos boletins de voto, deverá ficar concluído nos próximos dois dias e o "material sensível" para as eleições, como boletins de voto, urnas e cadernos eleitorais, começa a ser distribuído no início de maio.

Parte dos cerca de 870 mil boletins de voto vai ser transportada, em mão, por um conjunto de responsáveis eleitorais nomeados pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros timorense para acompanhar o processo de votação nos nove centros de voto na diáspora.

"Temos muito mais eleitores na diáspora do que no ano passado e, por isso, este ano temos mais três centros do que nas legislativas de 2017: um no Porto e dois no Reino Unido", lembrou.

Os responsáveis eleitorais para a diáspora devem receber formação em Díli nos dias 02 e 03 de maio. A 04 de maio partem para os quatro países, onde os timorenses podem votar: Austrália, Coreia do Sul, Reino Unido e Portugal.

Todo o material, incluindo os boletins de voto, é enviado, depois da contagem nos centros de votação na diáspora, para a Comissão Nacional de Eleições (CNE) onde será feito o apuramento final nacional e resolvidos eventuais votos reclamados.

Acilino Manuel Branco falava numa conferência de imprensa conjunta com o ministro da Administração Estatal timorense, Valentim Ximenes, na sede do STAE, em Díli, para uma atualização sobre os preparativos para as legislativas antecipadas de 12 de maio.

Valentim Ximenes disse aos jornalistas que equipas das Obras Públicas continuam a trabalhar em vários pontos do país para reparar pequenos problemas que existem nos acessos a alguns centros de votação.

"As equipas estão no terreno e a reparar pequenos problemas, garantindo também que há eletricidade nos centros de votação definidos", explicou o governante.

Oito partidos e coligações apresentaram-se às eleições para as quais estão recenseados 787.761 eleitores, mais 22.903 do que os que estavam habilitados a votar nas eleições legislativas de 22 de julho do ano passado, o que representa um aumento de cerca de 3%.

ASP // EJ

ELEIÇÕES | Oposição acusa ministro de usar dinheiro público para campanha

$
0
0

Díli, 20 abr (Lusa) - A coligação que reúne os partidos da oposição em Timor-Leste acusou hoje o ministro da Defesa e Segurança de usar indevidamente dinheiro do Estado para fazer campanha partidária, acusação rejeitada pelo primeiro-ministro.

Segundo a Aliança de Mudança para o Progresso (AMP), que reúne os três partidos da oposição maioritária em Timor-Leste, o ministro José Somotxo terá feito um pedido para usar viaturas do Estado alegadamente para "visitas de trabalho", mas em vez disso tem participado ativamente em campanhas do partido do Governo, a Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin).

Somotxo e o primeiro-ministro e secretário-geral da Fretilin, Mari Alkatiri, são os únicos membros do atual executivo que fazem parte da lista de candidatos a deputados que o partido apresentou às eleições legislativas antecipadas de 12 de maio.

Instado a comentar as críticas, o primeiro-ministro timorense, Mari Alkatiri, disse à Lusa que o seu ministro está a visitar o país em funções oficiais, para observar a campanha e não teve qualquer intervenção partidária.

"Ele é ministro de Defesa e Segurança. Não está a fazer campanha. Está a observar a campanha. Nunca foi ao palco para fazer discurso", disse, questionado sobre a foto em que aparece com a camisola do partido.

"Ele é da Fretilin e ninguém pode negar isso. Os membros do Governo são de diferentes partidos ou independentes e em qualquer parte do mundo não se exige que um membro do Governo deixe de ter a cor que tem. Por ter essa cor é que é membro do Governo. Mas o que interessa é o que ele está a fazer", insistiu.

A página oficial da AMP no Facebook divulgou dois documentos e uma fotografia que, considera, mostram que o ministro José Somotxo "usou indevidamente dinheiro do Estado para uma atividade partidária" servindo-se "da cortina de membro do Governo" para fazer campanha.

Em concreto, a AMP refere que na agenda oficial o ministro tem previsto a "observação da campanha", mas aparece com uma camisola da Fretilin na tribuna de honra no comício que o partido organizou hoje em Baucau, a segunda cidade timorense.

Um dos documentos é um despacho de "movimento de ordem pessoal" assinado por Somotxo enquanto ministro e enquanto "viajante" e que se refere a uma "visita de trabalho" aos 12 municipios mais a região administrativa especial de Oecusse-Ambeno entre 10 de abril e 10 de maio, período que coincide com a campanha eleitoral.

O segundo documento é uma "ordem de serviço" que nomeia um grupo de 11 elementos, incluindo o chefe do gabinete de armamento, um ajudante de campo, escoltas e motorista que irão acompanhar o ministro.

Este texto refere que os elementos devem acompanhar a agenda do ministro, que é de "observação da campanha dos partidos políticos (...) no território de Timor-Leste (...) desde o inicio da campanha dos partidos políticos até ao fim" da campanha.

Mari Alkatiri defende a ação dos membros do executivo durante a campanha, afirmando que este é "talvez o processo eleitoral mais controlado do mundo" e que há que respeitar sempre "o que está na lei e na constituição" do país.

"O que não está fica ao critério de cada um", afirmou.

Alkatiri explicou hoje ter dado conta ao chefe de Estado da situação geral do país, afirmando que a campanha tem decorrido sem "incidentes ou problemas".

A campanha para as eleições de 12 de maio termina no próximo dia 09 de maio.

ASP // FPA

Austrália konfirma entrega ró rua patrulla nian ba Timor-Leste iha tinan 2023

$
0
0

Governu australianu konfirma ona katak ró patrulla marítima rua ne'ebé oferese ba Timor-Leste iha ámbitu hosi programa ida apoiu rejional nian sei entrega ba Governu timoroan iha tinan 2023, haktuir hosi komunikadu ofisial. 

Ministériu sira Defeza ho Indústria Defeza nian esplika liuhosi komunikadu hamutuk katak entrega ró rua ne'e ba Timor-Leste halo parte hosi "kompromisu maka'as hosi Austrália ho seguransa marítima rejional".

Marise Payne, ministra Defeza australianu nian, hatete katak oferta australianu ba ró rua sei ajuda Timor-Leste hodi reforsa nia kapasidade sira hodi fahe nia fronteira marítima sira no ba protesaun hosi nia rekursu natural sira.

Iha fulan-Novembru tinan liubá, primeiru-ministru australianu, Malcolm Turnbull, anunsia ona katak Timor-Leste aseita oferta ida hosi Canberra ba ró rua hodi halo patrulla iha tasi timoroan sira nian.

Anúnsiu ne'e halo durante jantar gala ida hosi Konferénsia Rejional Ázia ho Pasífiu nian ne'ebé hala'o iha Perth, iha Austrália Osidental, ne'ebé partisipa hosi primeiru-ministru timoroan, Mari Alkatiri.

"Ró sira sei hanesan soberania Timor-Leste nian, ho asisténsia, manutensaun ho apoiu australianu", Payne hatete no repete katak kompromisu apoiu nian sei dura tinan 30.

Folin total hosi pakote apoiu nian, inklui ró sira ho manutensaun durante tinan 30 nia laran, maka besik dolar australianu millaun 300.

"Hanesan pakote ida asisténsia nian ne'ebé iha baze hosi ami nia koperasaun ne'ebé iha ona iha área seguransa marítimu ho Timor-Leste, hanesan parte hosi ami nia programa bilateral iha área defeza nian", nia subliña.

Christopher Pyne, ministru Indústria Defeza nian, hatete katak Austrália ho Timor-Leste sei ko'alia nafatin "pakote boot ida ba apoiu interinu hosi formasaun no sustentabilidade hodi ajuda halo administrasaun ba transferénsia sira hosi ró sira nian ba Timor-Leste".

Ró sira halo hela hosi empreza Austal, iha ámbitu hosi Programa Seguransa Marítimu Pasífiku nian (PMSC, iha lian inglés), hosi Governu australianu.

Mick Rozzoli, adidu hosi Defeza iha embaixada australianu iha Díli, esplika ona ba Lusa iha fulan-Novembru katak asuntu ne'e halo parte iha ajenda bilateral dezde tinan 2013 bainhira Timor-Leste halo uluk kontaktu ho Austrália kona-ba posibilidade hodi halo parte iha Programa Ró sira Patrulla nian iha Pasífiku (PPBP, iha lian inglés).

Programa ne'e, substitui ona iha tinan 2014 ho PMSC, permiti fó ró patrulla hamutuk 22 ba nasaun benefisiáriu sira hamutuk 13, nasaun sira hosi rejiaun Pasífiku nian.

Sentral iha relasionamentu iha área defeza hosi Austrália nian iha rejiaun no ne'ebé hala'o dezde tinan 2014, PMSC haree ba doasaun to'o ró patrulla nian hamutuk 21 ne'ebé sei troka ró hamutuk 22 ne'ebé fó ona ba nasaun sira ne'e entre tinan 1987 no 1997, asaun dahuluk ne'ebé maka tuir loloos sei entrega iha fulan-Outubru 2018.

Aleinde fó ró sira, programa haree mós ba apoiu iha formasaun to'o tripulasaun na'in tolu - ró ida-idak bele iha elementu to'o na'in 23 - no manutensaun durante tinan 30 nia laran.

SAPO TL ho Lusa

Iha períudu kampaña, Xanana Gusmão halo reuniaun iha ONU

$
0
0

Líder hosi Aliansa Mudansa ba Progresu (AMP, opozisaun), hosi Timor-Leste, Xanana Gusmão, partisipa iha loron-tersa oinmai iha enkontru importante ida iha ONU, Nova Iorke, hatete hosi fonte ofisial sira.

Porta-vós hosi sekretáriu-jeral ONU nian konfirma ona ba Lusa katak António Guterres iha markasaun ba enkontru ida ho eis-Prezidente timoroan, iha loron-tersa oinmai, 24 Abril.

Viajen ne'e implika atu Xanana Gusmão, ne'ebé iha loron hirak ne'e ativu hela iha AMP nia kampaña ba lejislativu antesipadu 12 Maiu nian, sei la marka prezensa iha Timor-Leste durante loron barak nia laran.

Líder na'in rua tuir loloos hasoru malu iha loron 06 Marsu liubá, iha momentu ne'ebé maka Timor-Leste ho Austrália asina tratadu foun ba fronteira tasi nian, ne'ebé negosia hosi Xanana Gusmão, maibé líder timoroan kansela tiha nia prezensa.

Agora, Xanana Gusmão sei ba Nova Iorke hodi partisipa iha reuniaun importante ida kona-ba "kontrusaun ho sustentasaun dame nian" ne'ebé sei halo iha loron-tersa ho loron-kuarta tuirmai.

Debate loron rua, ne'ebé sei iha mós eventu oioin, promove hosi prezidente hosi Sesaun Asembleia-Jeral ONU nian ba dala 72, Miroslav Lajcak, ne'ebé identifika ona kestaun kona-ba konstrusaun ho sustentasaun dame nian hanesan prioridade.

Ajenda ofisial ONU nian indika katak objetivu hosi enkontru ne'e maka "avalia esforsu ho oportunidade sira ne'ebé halo hodi hametin serbisu iha ONU iha kontrusaun ho sustentasaun dame nian" iha planeta. Enkontru hahú ho intervensaun hosi Lajcak ho António Guterres.

Sekretáriu-jeral partisipa iha loron-tersa iha "almosu importante" ida ne'ebé sei iha intervensaun sira hosi Xanana Gusmão ho Mary Robinson, eis-Prezidente irlandeza.

Ajende enkontru nian hanoin mós ba enkontru ida kona-ba "rekonsiliasaun ho lideransa hodi prevene konflitu no iha sustentasaun dame nian" ne'ebé promove hamutuk hosi misaun permanente sira Timor-Leste nian ho Indonézia nian iha ONU.

Partidu ho koligasaun polítika ualu hahú ona iha loron 10 Abril kampaña ba eleisaun lejislativu antesipadu, marka ba loron 12 Maiu. Kampaña hotu loron rua antes, iha 09 Maiu.

SAPO TL ho Lusa

Marí La Importa Linguajen Insulta

$
0
0

DILI, (TATOLI) – Primeiru Ministru, Marí Alkatiri, hateten nia lakohi importa linguajen insulta iha kampaña polítika ba eleisaun antesipada.

“Kampaña ne’e atu ko’alia programa. Tanba ne’e, ha’u la importa linguajen insulta malu no tolok malu”, Xefe Governu hato’o ba jornalista sira iha Palásiu Prezidente Nicolau Lobato, Bairru Pité, sesta ne’e, relasiona ho lider sira insulta malu iha kampaña polítika.

Nia dehan, bainhira lider sira insulta malu no tolok malu, la rai lisaun di’ak ba jerasaun foun sira atu banati tuir iha futuru.

“Labele tanba de’it ita nia ambisaun ba poder, ita hatudu lisaun ladi’ak ba ita nia oan jerasaun foun sira”, salienta.

Iha biban ne’e, Marí hatutan Lei Pensaun Vitalísia ladun iha problema ona tanba tinan kotuk Parlamentu Nasionál ba Terseira Lejizlatura redus ona kuaze pursentu 40 hosi pursentu 100.

“Uluk Lei Pensaun Vitalísia ba eis titulares orgaun soberania ne’e sai problema boot tanba boot demais, maibé agora reduzidu ona”, afirma.

Jornalista: Xisto Freitas | Editora: Rita Almeida

FRETILIN sei Muda Sistema Pagamentu Idozu

$
0
0

LAUTEM: Problema boot ne’ebé durante ne’e ferik-katuas sira hasoru bainhira simu osan idozu nian maka barak sei la’o dook maka foin bele simu osan. Ne’e duni, partidu FRETILIN kompriomete atu hadia Sistema ne’e.

Sekretariu Jeral FRETILIN, Mari Alkatiri hateten, ferik-katuas sira bainhira atu simu osan sira tenke terus tanba lao dook maka foin bele simu osan. Ne’e duni, FRETILIN prepara ona planu politika ida hodi hakbesik osan ne’e ba sira.

Nia hatutan, sferik-katuas sira tenke hatuur iha fatin ne’ebé dignu. Nune’e, pagamentu ne’ebé atu halo ba sira mós tenke tuir dalan loloos.

“Primeiru osan maka tenke ba hakbesik sira, la’os sira maka tenke la’o kilometru ba kilometru hodi simu osan”, dehan nia, iha kampaña FRETILIN nian, iha Lautem, Kuarta (18/4).

Ho dezenvol vimentu ke agora, FRETILIN atu iha ona planu atu hasae pensaun ba ferikkatuas sira nian, maibe planu principal liu ba dezenvolvimentu uluk.

“Ha’u la mai dehan atu aumenta aban-bainrua, ha’u dehan hahu prosesu dezenvolvimentu, maibe la presiza hein kleur”, tenik nia.

Nune’e mós, programa bolsa mae sei kontinua nafatin, maski ema balun halo propaganda katak atu hapara programa ne’e. Importante tanba bolsa mae ne’e fo ba sira ne’ebé laiha kondisaun no presiza ajuda.

Ne’e duni, FRETILIN ajuda uluk hamoos kiak, enkuantu seidauk hasai sira husi kiak no mukit, tenke kontinua ajuda sira ne’e obrigasaun Estadu nian.

Bolsa de mae obrigasaun estadu nian, atu inan sira kiak bele hare didiak sira nia oan, ne’e sei la falta, maibe solusaun ida permanente maka lori dezenvolvimentu ba rai ida ne’e.

Iha fatin hanesan, Joao da Costa hanesan idozu husu ba partidu FRETILIN bainhira manan iha eleisaun tenke muda sistema pagamentu, tanba durante ne’e sira tenke la’o dook para atu bele simu osan idosuz ne’e.

“Uluk Governu anterior implementa ami tenke la’o oras ba oras maka foin bele simu osan ne’e”, tenik nia.

Entretantu, Maria Ana da Silva, hanesan idozus hateten osan ba ferik-katuas ne’e tinan ba tinan la aumenta. Tanba ne’e, husu ba FRETILIN karik kaer governu belle hasae mós osan idozu nian hodi bele ssutenta sira nia vida. 

Cristina Ximenes | Independente

Sirkulasaun Rama Ambon, Menus Patrolia Husi PNTL

$
0
0

DILI – Sirkulasaun rama ambon hahu, nee tanba polisia sira antes nee la halo patrolia 24 oras.

Kestaun nee hatoo husi Deputadu Fretilin, David Mandati Dias hatete, ema hotu rona iha tempu kampana neebe hahu semana kotuk ba nee ema hotu rona no ospital mos fo sai sirkulasaun rama ambon lao, maibe ba semana ida nee polisia sira halo patrolia tanba nee menus ona.

"Hau laos gosta kritika polisia lae, maibe uluk kedas hau hatete, sira nia fasilidade  no salariu nee atu fasilita  sira nia servisu 24 oras labele iha deit kuartel. Kuandu buat ruma mosu mak foin halai ba, nee mak ema balu sai ona vitima,” katak Mandati ba STL iha PN Sesta, (20/04/2018).

Nia afirma, envolvimentu polisia laos hein akontese tiha mak ba, maibe sira tenke hakbesik aan  ba komunidade hanesan familia hodi prevene  buat sira hanesan nee.

Enkuantu Segundu Komandante PNTL Munisipiu Dili, Superintendente Asisten Polisia Euclides Belo informa, prevene rama ambon neebe mosu iha area juridiku munisipiu Dili, komandu  PNTL munisipiu Dili sei koopera ho F-FDTL hodi halao pasa revista no halo patroliamentu makas liu tan.

Notisia kompletu lee iha jornal STL edisaun Sabado (21/04/2018)

Guilhermina Franco/ Jacinta Sequeira Suara Timor Lorosae

Dada Kadoras Laos Kestaun Povu, Importante Mudansa Moris

$
0
0

DILI – Atu dada kadoras mai Timor-Leste nee laos kestaun povu nian, tanba nee partdu labele utiliza kestaun estadu ba hatoo ba povu, tanba povu presiza programa mudansa ba moris.

Kestaun nee hatoo husi Vice Prezidente Fretilin, Francisco Branco hatete, dada kadoras  mai Timor, nee problema estadu. Tuir los partidu labele lori sai mateia kampana, tanba povu presiza programa.

"Problema estadu nian, tuir loos partidu sira labele lori ida nee ba materia kampana, tanba povu hakarak saida mak atu rona bainhira sira kaer ukun,  atu halo sa ba mudansa ba povu,  liu-liu ba nesesidade baziku hanesan bemos, estrada eletrisidade, tanba buat sira nee povu sira sei halerik,” katak Branco ba STL liu husi via Telefone Kuarta, (18/04/2018).

Nia dehan, durante tinan 10 ukun, maibe  povu iha Dili  laran deit mos sei halerik ba bemos, tanba nee iha kampana povu hakarak atu rona programa laos kona ba dada kadoras tanba dada kadora nee laos kestaun ou probelma povu   nian, maibe problema lider sira nia atu halao.

Entertantu liu husi mensajen Xefe Bankada CNRT, Arao Noe hatete,  dada kadoras nee los duni kestaun estadu nian, maibe partidu politik ida tenke kompremete no hatudu nia prinsipiu politiku kona ba kadoras atu dada ba neebe. 

Notisia kompletu lee iha jornal STL edisaun Sabado (21/04/2018)

Guilhermina Franco/ Jacinta Sequeira | Suara Timor Lorosae

Ministru Defeza timoroan hakarak investiga saída hosi dokumentu sira

$
0
0

Ministru Defeza ho Seguransa timoroan nian hatete, iha loron-sesta, katak husu ona investigasaun ida ba Komisaun Funsaun Públika no ba Polísia Investigasaun Kriminal kona-ba uzu ne'ebé opozisaun halo ba dokumentu sira hosi nia gabinete.

"Ha'u komunika ona kazu ba prezidente hosi Komisaun Funsaun Públika nian, tanba dokumentu sira karik selesiona hosi funsionáriu sira. Informasaun dahuluk ne'ebé maka fó mai ha'u maka ne'e hanesan krimi no bainhira konsege komprova entaun sei hasai hosi funsaun públika", José Somotxo hatete ba Lusa.

"Ha'u husu mós ba Polísia hosi Investigasaun Kriminal hodi hatene sé maka divulga dokumentu sira ne'e", nia hatutan mós.

José Somotxo hatete katak senti "preokupadu" ho divulgasaun hosi dokumentu sira iha pájina Aliansa Mudansa ba Progresu (AMP) iha Facebook, ne'ebé akuza governante uza laloos osan Estadu nian hodi halo kampaña partidáriu, asaun ne'ebé nia nega.

"Halo ona komentáriu oioin kona-ba asaun ne'ebé ha'u laiha preokupasaun ida. Maibé agora akuza ha'u uza osan Estadu nian hodi halo kampaña. Ne'e hanesan bosok. Ha'u halo orden ida serbisu hodi akompaña kampaña nu'udar ministru", nia esplika.

"Ha'u marka prezensa iha asaun balun maibé ha'u la halo komísiu sira tanba ha'u nia kompeténsia sira nu'udar ministru la adekua hodi mosu iha komísiu sira hodi hakilar", nia insisti.

Tuir Aliansa Mudansa ba Progresu (AMP), ne'ebé halibur partidu opozisaun maioria tolu iha Timor-Leste, katak ministru José Somotxo halo pedidu ida hodi uza karreta sira Estadu nian hodi karik halo "vizita traballu sira", maibé partisipa ativu nafatin iha kampaña sira hosi partidu Governu nian, Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin).

AMP nia pájina ofisial iha Facebook divulga dokumentu rua ho fotografia ida ne'ebé, konsidera, hatudu katak ministru José Somotxo "uza laloos osan Estadu nian ba atividade partidáriu ida" hodi uza "kortina hosi membru Estadu nian" hodi halo kampaña.

Iha konkretu, AMP refere katak iha ajenda ofisial, ministru iha previzaun halo "observasaun kampaña nian" maibé mosu ho kamizola ida Fretilin nian iha tribuna onra nian iha komísiu ne'ebé partidu halo iha loron-sesta ne'e iha Baucau, sidade daruak timoroan nian.

Dokumentu ida hanesan despaxu ida hosi "movimentu hosi orden pesoal" asina hodi Somotxo nu'udar ministru no nu'udar "viajante" no ne'ebé refere ba "vizita serbisu ida" ba munisípiu hamutuk 12 no mós ba rejiaun administrativu espesial Oecusse-Ambeno entre loron 10 Abril no 10 Maiu, períudu ne'ebé koinside ho kampaña eleitoral.

Dokumentu daruak hanesan "orden serbisu" ida ne'ebé nomeia grupu ida ho elementu na'in 11, inklui xefe gabinete armamentu nian, ajudante ida iha kampu, eskolta sira ho motorista ne'ebé maka sei akompaña ministru.

"Ha'u la hatene karik ema ruma ba ha'u nia gabinete ka iha Ministériu Finansa hodi husu kona-ba destinu hosi pedidu fundu sira nian. Tezouro aprova ona orden serbisu nian. Dokumentu ne'e aprova ona hosi Tezouro hanesan dokumentu ne'ebé maka mosu iha Facebook", nia esplika.

"Ha'u la hatene karik iha rede ruma ne'ebé fó informasaun ba AMP iha Ministériu Defeza ho Seguransa nia laran. Maibé dokumentu ne'e la liu hosi liman barak, liu de'it hosi diretor-jeral no diretor Finansa nian", Somotxo hatutan mós.

Governante insisti katak akuzasaun "laiha sentidu" no uzu hosi karreta sira no seguransa nian hanesan de'it "hodi hala'o knaar sira" nu'udar ministru hodi "akompaña kampaña".

Somotxo ho primeiru-ministru no sekretáriu-jeral Fretilin nian, Mari Alkatiri, hanesan membru úniku sira hosi ezekutivu atual ne'ebé halo parte iha lista hosi kandidatu sira ba deputadu sira ne'ebé maka partidu aprezenta ona ba eleisaun lejislativu antesipadu iha loron 12 Maiu.

Kampaña ba eleisaun loron 12 Maiu hotu iha loron 09 Maiu oinmai.

SAPO TL ho Lusa | Foto Tatoli

Primeiru-ministru aseita debate kona-ba fronteira hafoin votu

$
0
0

Primeiru-ministru timoroan, Mari Alkatiri, afirma iha loron-sesta ne'e katak prontu halo debate kona-ba fronteira tasi nian ho líder hosi opozisaun, Xanana Gusmão, maibé hafoin de'it eleisaun loron 12 Maiu.

Xanana Gusmão, líder hosi Aliansa Mudansa ba Progresu (AMP) - ne'ebé halibur partidu opozisaun maioritáriu tolu - ne'ebé durante kampaña halo referénsia regular ba asuntu, liuliu hodi esplika akordu ne'ebé nia negosia ho Austrália.

Tratadu ne'e asina ona iha loron 06 Marsu liubá, iha Nova Iorke, iha serimónia ne'ebé maka Xanana Gusmão la asisti. Dokumentu ne'e agora iha prosesu ratifikasaun parlamentar, sei ko'alia hela kona-ba akordu ba modelu esplorasaun hosi kampu sira Greater Sunrise nian.

Durante kampaña, Xanana Gusmão, ne'ebé esplika ona prosesu negosial tomak ba ema atus resin, dezafia Mari Alkatiri ho ministru Estadu, José Ramos-Horta, ne'ebé partisipa iha kampaña hosi Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), ba debate ida iha televizaun kona-ba asuntu.

Hatán kona-ba aseita ka la'e dezafiu ne'e, Mari Alkatiri, ne'ebé hanesan mós sekretáriu-jeral Fretilin nian, hatete katak prontu ba debate maibé halo de'it hafoin eleisaun sira, tanba konsidera katak asuntu ne'e hanesan kestaun ida Estadu nian no labele halo parte hosi kampaña.

"Ha'u prontu ba debate maibé hafoin de'it eleisaun sira. Ha'u lakohi atu fronteira tasi nian sai hanesan problema eleitoral. Bainhira halo antes debate, ha'u halo jogu Xanana Gusmão nian ne'ebé tau asuntu ne'e iha kampaña", nia afirma.

"Labele halo parte iha kampaña", nia hatutan.

Iha komísiu sira ne'ebé maka nia partisipa, Xanana Gusmão afirma katak nia ekipa negosial konsege ona, ho tratadu foun, rezultadu ida pozitivu liu ba Timor-Leste, bainhira hatama iha bee timoroan nian posu sira ne'ebé hetan ona esplorasaun, duké tratadu anterior ne'ebé maka negosia hosi Mari Alkatiri.

Militante sira AMP nian tenta promove mós argumentu katak Mari Alkatiri ho Fretilin la apoia atu gazodutu ida hosi Greater Sunrise ba Timor-Leste, kestaun kompleksu ida iha negosiasaun sira ne'ebé sei hala'o hela ho Austrália no petrolíferu sira.

Mari Alkatiri rekorda katak akordu anterior sira entre Timor-Leste ho Austrália kona-ba rekursu sira hosi tasi Timor nian permiti ona Díli hetan liután reseita hamutuk biliaun 30 ne'ebé selu ona Estadu iha tinan 10 ikus ne'e.

Tanba ne'e, iha entrevista foin lalais ne'e ba Lusa, primeiru-ministru defende katak lahó akordu sira ne'e sei laiha posibilidade hodi iha kondisaun hodi hetan akordu istóriku ne'ebé defini ba dala uluk liña permanente hosi fronteira entre nasaun rua no ne'ebé asina ona iha fulan-Marsu liubá.

Hatán kona-ba debate ba kestaun ne'e, liuliu kona-ba opsaun sira kona-ba dezenvolvimentu hosi Greater Sunrise, Mari Alkatiri hatete katak nia pozisaun la muda ida.

"Bainhira ema sira hakarak hamosu espetativa hodi hetan de'it votu, entaun bele kria. Ha'u defende nafatin gazodutu ba Timor. Maibé agora halo hela negosiasaun. No bainhira asina akordu ne'e ohin, sei akontese de'it iha tinan 15 oinmai. La'ós fulan 15", nia afirma.

Kampaña eleitoral halo to'o loron 09 Maiu. Iha votu, hodi hili deputadu na'in 65 ba lejislatura dalima, partisipa partidu ho koligasaun ualu, númeru ne'ebé ki'ik tebes maibé iha númeru eleitoral ne'ebé aas tebes.

SAPO TL ho Lusa

Ramos-Horta rejeita debater o seu papel na história do país

$
0
0

Madabeno, Timor-Leste, 21 abr (Lusa) - O ex-Presidente timorense José Ramos-Horta recusou hoje responder às críticas recentes de que tem sido alvo sobre o seu papel na luta pela libertação de Timor-Leste, afirmando que só está preocupado com o futuro do país.

"Eu não fiz mais do que ninguém. Talvez fiz o mínimo, o menos de todos. Os que, do outro lado, têm falado na história, devem-se acalmar porque não reclamo rigorosamente nada", afirmou à Lusa, à margem de uma ação de campanha para as legislativas antecipadas de 12 de maio em Madabeno, a 25 quilómetros a sul de Díli.

"Se acham que a frente diplomática representada por mim, Mari Alkatiri e outros não fez nada, que fique assim. O debate terminou. Eu não tenho problema nenhum. Não estou nesta campanha para vir a ser ministro ou presidente ou primeiro-ministro. O que me preocupa é o curso e a trajetória do pais. Há muito a corrigir", sustentou.

Fundador da Fretilin, José Ramos-Horta foi durante décadas o rosto internacional da luta contra a ocupação indonésia, papel pelo qual recebeu em 1996 - e conjuntamente com o então administrador apostólico de Díli - o Prémio Nobel da Paz.

Desde o inicio da campanha, em que pela primeira vez em décadas voltou a vestir, literal e politicamente, a camisola da Fretilin - está no atual Governo como ministro de Estado - Ramos-Horta tem sido alvo de críticas dos dirigentes e militantes da oposição.

Os líderes e militantes da Aliança de Mudança para o Progresso (AMP), incluindo Xanana Gusmão e Taur Matan Ruak, têm marcado parte do seu discurso por duras críticas à Fretilin, a Ramos-Horta e a Mari Alkatiri, secretário-geral do partido.

Muitos dos comentários referem-se ao passado da luta contra a ocupação indonésia e pela independência de Timor-Leste, com tentativas de alguns dirigentes de politizarem os diferentes braços da resistência: armada, clandestina e diplomática.

"Aqueles que usam linguagem muito agreste, já com ataques pessoais, talvez estejam muito nervosos com a possibilidade real de perderem. Provavelmente é isso. E isso não os ajuda", considerou.

"O povo observa quem são os líderes que agem com serenidade, elegância, sem ataques pessoas. Esse povo não gosta de líderes que usam linguagem de confrontação e ataques", considerou.

Os timorenses podem gostar mais de um líder ou de outro, mas respeitam todos, "sem hostilidade a nenhum" e "quando um ou outro faz ataques pessoais, negando o papel de um outro, isso não cai bem no eleitorado, sobretudo no eleitorado jovem".

"Perante ataques pessoais, batem-me numa face, dou a outra. Continuo a respeitar imenso Xanana Gusmão e não podemos negar o seu imenso contributo para a luta e para os últimos 15 anos", afirmou.

"Temos diferenças de abordagem em relação à governação e ao futuro do país, e acredito no futuro do país. Não sou anti-CNRT ou anti-Xanana. Continuarei, mesmo sendo alvo de ataques, a falar com todo o respeito e admiração por Xanana Gusmão", afirmou.

Sem comentar em concreto as acusações, Ramos-Horta lamenta os comentários que considera "pouco pedagógicos", considerando que "supostamente os líderes devem dar o exemplo", ensinando os mais jovens".

Jovens que, garante, "querem programas, querem ver esperanças de melhorar as suas vidas, de ver o seu futuro melhor" ou, então, nas zonas mais isoladas do país, que "querem água limpa para a aldeia, eletricidade onde não há, escolas mais perto, investimento na agricultura para poder ter mais comida para as crianças".

"Só pedem isso. Não estão muito preocupados com o gasoduto, se vem para Timor ou não. Não participam nesse debate, não estão muito preocupados com grandes visões. Pedem coisas simples", afirmou.

Ramos-Horta rejeita ainda as críticas da AMP à Fretilin "como se o partido tivesse governado" quando foi o CNRT, agora na coligação, que liderou o executivo nos últimos 10 anos, com a Fretilin a dar apoio para "viabilizar" o executivo.

"Mostrou sentido de Estado. Foi o que fez. Agora de repente fazem esse ataque feroz à Fretilin, como se tivesse a governar estes 10 anos. Mas afinal quem governou 10 anos?", questiona.

ASP // FPA

Ramos-Horta veste camisola da Fretilin e viaja pelo país em campanha

$
0
0

Madabeno, Timor-Leste, 21 abr (Lusa) - O ex-Presidente timorense José Ramos-Horta é um dos fundadores da Fretilin, mas há décadas que não vestia, nem literal nem politicamente, a camisola do partido, mantendo-se apartidário ou dando apoio, nos bastidores, a outras forças políticas.

O regresso à Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), evidente na campanha em curso para as eleições antecipadas de 12 de maio em Timor-Leste, é tão 'fresco' que Ramos-Horta tem uma única camisola.

"Tenho que a estar sempre a lavar", confessou à Lusa, já vestido com a camisola vermelha, do lado esquerdo do peito a bandeira do partido, do direito, a branco, o seu nome e o título "Fundador".

A conversa decorre no pequeno suco de Madabeno, nas montanhas do município de Aileu, a sul de Díli. A poucos quilómetros, no Remexio, também num mini-comício, está o maior rival da Fretilin, a Aliança de Mudança para o Progresso (AMP).

Formada pelos três partidos da oposição maioritária, a AMP é liderada por Xanana Gusmão - que saiu hoje em viagem para Nova Iorque - e por Taur Matan Ruak, ambos, como Ramos-Horta, ex-Presidentes da República.

A Fretilin, que bateu por uma margem mínima o CNRT de Xanana Gusmão nas eleições de julho de 2017, está no Governo apenas desde outubro, momento a partir do qual a tensão política em Timor-Leste aumentou, com a oposição a travar o programa e o orçamento e o país a entrar num impasse que foi resolvido com a decisão do atual chefe de Estado de dissolver o parlamento e convocar eleições antecipadas.

Em entrevista à Lusa, o atual ministro de Estado - Ramos-Horta foi convidado, como independente, para se juntar ao Governo liderado por Mari Alkatiri (secretário-geral da Fretilin) - explica o porquê do regresso ao partido.

Continuar o que foi feito bem nos últimos 10 anos, corrigir as "muitas coisas que têm sido mal feitas" e dar um "novo rumo à política económica e de desenvolvimento", explica.

Por outro lado, garante, "há apenas dois partidos que se enraizaram em Timor-Leste: um é a Fretilin, o outro o PD [Partido Democrático", já que, afirma, "o CNRT é Xanana Gusmão, é a sua personalidade e o PLP é um partido novo, que ainda não provou rigorosamente nada e está também ele centrado na figura de Taur Matan Ruak".

Convicto de que se Xanana se afastar do CNRT, o partido desaparece, com "muitas divisões e desconfianças internas", Horta diz-se preocupado com "o futuro do sistema político partidário de Timor porque daí vem a democracia".

"Quero que a Fretilin ganhe, que o PD ganhe, sem claro menosprezar Xanana Gusmão. Acredito numa vitória da Fretilin, juntamente com o PD [parceiro no atual Governo] e que vão convidar Xanana para ver em que papel quer contribuir nos próximos anos", afirmou.

A 'caravana' partidária é o mais pequena possível: Ramos-Horta, um condutor e a sua assistente, num único carro, seguido pelo da reportagem da Lusa.

"A minha contribuição à campanha da Fretilin tem sido ir encontrar-me com pequenos grupos em aldeias remotas, por estradas infernais e perigosas", conta, explicando que nos últimos dias tem conduzido o seu próprio jipe, mas que hoje preferiu vir 'à boleia'.

Praticamente a chegar a Madabeno, juntou-se ao grupo um outro carro, para mostrar o caminho, e mais adiante três motas com jovens com bandeiras da Fretilin, que sobem e baixam e ziguezagueiam na estrada ao ritmo dos muitos buracos que fazem demorar o curto percurso.

De Díli a Madabeno são cerca de 25 quilómetros, para sul, quase todos montanha acima, até tocar as nuvens. Mais de metade do percurso é feito em estradas cheias de buracos, enlameadas, com zonas onde há pedaços caídos para o penhasco.

Como todos os atos de campanha em Timor-Leste, também este tem a presença de observadores da Comissão Nacional de Eleições (CNE) que de imediato apontam um problema: há cartazes colados nas paredes do edifício escolar que rodeia o recinto.

Isso não é permitido pela lei eleitoral e por isso muda-se a mesa de honra e o equipamento para outro lado: um retângulo de cimento onde ainda se notam as marcas quase apagadas do que seria um campo de jogos.

Este é um encontro pequeno. Habitantes da zona, duas ou três camionetas que transportam os que vivem mais longe. Uma oportunidade, explica o apresentador, para "falar do programa da Fretilin".

E que começa com Horta de punho erguido e o hino do partido.

ASP // FPA

Vendedór Batugadé Halerik Sasán La Folin

$
0
0

BATUGADÉ, (TATOLI) - Vendedór Munisípiu Bobonaru, Postu  Administrativu Balibó, Suku Batugadé halerik, sasán hanesan modo tahan, ai-farina, fehuk, talas no seluk tan la folin, inklui fatin fa’an sira-nia produtu la di’ak.

“Fatin ladún di’ak, ema menus atu sosa. Sosa mós loron ida la to’o dolar 10 ,” informa vendedóra, Ermelinda Pereira Maia ba Ajénsia TATOLI, iha merkadu Batugadé, ohin.

Tanba ne’e, nia sujere ba governu foun tuir mai, lidera husi partidu saida de’it hodi bele taun konsiderasaun, atu hadi’a. Tanba atividade hodi fa’an sasán, liuliu produtu lokál sira ne’e kleur ona hahú husi dadeer to’o loro kri’ik, loroloron hodi sustenta família no haruka oan sira ba eskola.

Iha fatin hanesan,  Xefe suku Batugadé, Januário Moisés informa katak nia komunidade barak halo atividade negósiu ki’ik sira. Fa’an modo hodi sustenta sira-nia moris, ba nesesidade moris loroloron.

“Komunidade iha Batugadé, hela iha liña fronteira, nia preokupasaun mak dala ruma halo atividade hodi buka moris, maibé dala ruma hetan kontrolu husi autoridade seguransa sira, husi parte Timor-Leste inklui Indonézia nian.”

Jornalista: Rafy Belo | Editór : Manuel Pinto

Imajen: Vendedóra, Ermelinda Pereira Maia

MNEK-IOM Diskute Kestaun Imigrasaun

$
0
0

DILI, (TATOLI) – Ministériu Negósiu Estranjeiru no Kooperasaun (NNEK) ho apóiu husi organizasaun internasional ba migrasaun (IOM-International Organization for Migration) halo enkontru interministeriál hodi halo diskusaun kona-ba migrasaun iha nível rejionál no globál.

Ministru Negósiu Estranjeiru no Kooperasaun, Aurélio Guterres, hateten enkontru ne’e koa’lia mobilidade populasaun (imigrasaun), tanba Timor-Leste konsidera imigrasaun importante hodi lori ekonomia mai rai-laran, liu-liu hafoin independénsia.

“Kestaun ne’e importante tanba imigrante sira ne’ebé ba rai liur, haruka fali osan mai”, tenik governante ne’e ba jornalista sira iha MNEK, ohin.

Hodi dehan iha tinan ida nia laran, tokon $40 resin mak tama mai ita nia rai laran husi migrasaun.

Tanba ne’e, organizasaun imigrante fó apóiu ba Timor-Leste hodi bele integra iha diskusaun nível globál.

“Servisu IOM iha ne’e fó apóiu hodi inisiativa globál ne’ebé Nasoen Unida diskute hela, Timor-Leste bele engaja iha laran tanba wainhira ita nia imigrante sira sai ba rai liur presiza hetan apóiu kona-ba sira nia direitu no dever hanesan imigrante”, katak.

Nune’e nia dehan tan mobilidade hanesan konsekuénsia husi globalizasaun.

“Diskusaun ne’e hanesan kontinuasaun apóiu IOM mai ita atu ita bele partisipa iha diskusaun sira iha nível rejionál no globál”, akresenta.

Jornalista: Julia Chatarina | Editora: Rita Almeida

Imajen: Ministru Aurélio Guterres. Foto espesiál

PR timorense pede serenidade e seriedade na campanha

$
0
0

Díli, 21 abr (Lusa) - O Presidente timorense pediu hoje aos líderes políticos para debaterem com "serenidade e seriedade" os seus programas para o país, evitando insultos e a "deturpação da história" no período de campanha para as legislativas antecipadas de 12 de maio.

"O tempo de campanha não pode ser usado para o insulto e para a deturpação da história, a distorção do nosso passado", disse Francisco Guterres Lu-Olo numa mensagem em vídeo para o país, a cujo conteúdo a Lusa teve hoje acesso.

"O passado não pode ser esquecido. Respeitar o passado, ser fiel à História é lançar bases para o futuro que não se constrói com a mentira e a falsidade. É tempo de discutir com seriedade e serenidade o futuro. Sem ódio nem necessidade de ajustar as contas do passado", defende o Presidente.

Lu-Olo recorda o "exemplo notável" dos veteranos da luta do país contra a ocupação indonésia e pela independência, sublinhando que as suas "qualidades morais [e] humanas" devem ser "um exemplo para os jovens, se estiverem à altura da dignidade do seu passado".

Apesar de satisfeito com "o clima de tranquilidade e calma reinantes" na primeira semana da campanha, Lu-Olo refere-se à tensão política que tem marcado os comícios e as ações políticas, com críticas e ataques diretos a líderes nacionais e intensas referências a momentos do passado da luta contra a ocupação indonésia.

"O tempo de campanha deve ser uma oportunidade para olharmos para o futuro. Deve ser o tempo para apresentar as nossas ideias, as nossas linhas de ação, os nossos programas políticos", afirma o chefe de Estado.

"As nossas cidadãs e os nossos cidadãos querem ouvir ideias e não querem ouvir insultos entre dirigentes políticos. Os nossos jovens querem ser educados na democracia e no debate. Não querem ser educados na demagogia e no insulto.

Reiterando apelos que deixou antes da campanha, Lu-Olo defendeu que os partidos e coligações candidatas ao voto devem aproveitar a campanha para apresentar os seus programas, evitando os ataques pessoais.

"O insulto rebaixa quem se serve dele e em nada ajuda o nosso povo, no caminho para democracia e para a cidadania responsável. Apelo ao respeito pelo Pacto que os dirigentes políticos assinaram", afirmou.

"A moderação é uma exigência da campanha política. A palavra delicada revela respeito para connosco próprios, para com os nossos adversários políticos e sobretudo para com o nosso povo", insistiu.

O apelo surge em plena campanha eleitoral, que tem sido marcada por críticas e insultos pessoais, tanto em comícios e ações de campanha como nas redes sociais.

Muitos dos comentários referem-se ao passado da luta contra a ocupação indonésia e pela independência de Timor-Leste, com tentativas de alguns dirigentes de politizarem os diferentes braços da resistência: armada, clandestina e diplomática.

Militantes de algumas forças políticas promovem a ideia de que o voto de 12 de maio coloca em confronto a frente armada - com Xanana Gusmão e Taur Matan Ruak - e a frente diplomática - com Mari Alkatiri e José Ramos-Horta.

Na sexta-feira, a Associação dos Antigos Prisioneiros Políticos (ASSEPOL) timorenses já tinha também apelado aos líderes políticos para evitarem o tom de "confrontação" que tem marcado a campanha, pedindo "respeito mútuo" entre os partidos.

ASP // FPA

Matan Ruak pede votos "concentrados" para dar um "Governo forte"

$
0
0

Remexio, Timor-Leste, 21 abr (Lusa) - O ex-Presidente timorense e número dois da coligação da oposição AMP, Taur Matan Ruak, pediu hoje a participação máxima nas eleições legislativas antecipadas de 12 de maio, e uma "concentração" de votos para "um parlamento e um Governo fortes".

"Vão votar. No ano passado não votaram 176.951 timorenses. É demais", disse, num pequeno comício no Remexio (Aileu), cerca de 25 quilómetros a sul de Díli. "Aqui no Remexio não votaram 1.154. Têm de votar. Querem coisas para a terceira idade, veteranos, escolas, saúde, estradas, mas depois não votam?", insistiu.

O comício é da Aliança de Mudança para o Progresso (AMP), a coligação das três forças da oposição - Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT) de Xanana Gusmão, Partido Libertação Popular (PLP) de Taur Matan Ruak e Kmanek Haburas Unidade Nacional Timor Oan (KHUNTO) de José Naimori.

A coligação nasceu depois da formação do Governo minoritário liderado pela Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), como uma Aliança de Maioria Parlamentar (AMP), e evoluiu para a nova nomenclatura na véspera da campanha, com o regresso a Timor-Leste de Xanana Gusmão após meio ano de ausência em que liderou as negociações com a Austrália para o tratado de fronteiras marítimas.

Escondida nas montanhas de Aileu, a sul de Díli, a vila do Remexio foi palco de um reencontro histórico quando a 24 de outubro de 1999 Xanana Gusmão, acabado de regressar a Timor-Leste depois de estar preso na Indonésia durante sete anos se reencontrou com o seu sucessor no comando do braço armado da resistência, Taur Matan Ruak.

A força do CNRT na região nota-se pelas muitas bandeiras que decoram as casas ao longo da estrada íngreme e esburacada que leva à pequena vila.

Aqui, como noutras zonas, a 'cor' política de muitos habitantes veste-se à porta de casa ou dos quiosques, nas bandeiras atadas a paus mais ou menos direitos de bambu. E se há bandeiras de várias das forças concorrentes, incluindo muitas da Fretilin, as dominantes nesta zona são as do Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT).

No próprio minicomício, e apesar do esforço da AMP 'marcar' a identidade da coligação, uma fatia significativa das bandeiras são do CNRT, o partido que liderou o Governo entre 2007 e 2017 enfrentando, nos cinco últimos anos as críticas do Presidente Matan Ruak.

O choque entre os dois foi particularmente aceso - o Presidente criticou repetidamente o programa e a ação do Governo, vetou o orçamento e chegou a comparar Xanana Gusmão ao ditador indonésio Suharto.

As diferenças parecem resolvidas. Ainda que alguns veteranos em Timor-Leste digam que se trata de uma tática de guerrilha: une-te ao teu adversário, para combater o inimigo comum, neste caso a Fretilin.

Como se evidenciou, no palco, antes de Matan Ruak, com a intervenção de um veterano da zona, Gil da Costa Monteiro, natural de Ainaro, ainda mais a sul, mas que durante o período da resistência à ocupação indonésia operava na zona, com o nome código Uan Soru.

Um discurso praticamente virado para o passado, para o período da luta, para comentários sobre quem é quem, quem fez o quê, com críticas aos líderes da Fretilin, e ao seu líder, Mari Alkatiri.

Depois, num discurso mais calmo, Taur Matan Ruak falou do processo político dos últimos meses até às eleições antecipadas de 12 de maio, um voto do qual, defendeu, deve sair "um parlamento forte e um Governo forte" para liderar o desenvolvimento do país.

"Não podemos perder tempo. Um Governo forte precisa de líderes fortes e a AMP tem líderes fortes e experimentes", afirmou.

"Muitos dizem que a AMP não tem programa. Mas temos programa nacional e programas municipais. Isso é o mais importante para a nação. Aileu, por exemplo, será a Cidade Universitária", contou.

O programa, disse, quer lidar com os problemas essenciais que a população continua a relatar: desde os veteranos e ex-combatentes, á habitação, saúde e estradas com "um investimento de qualidade na educação".

"Temos muitos jovens. Temos que investir na educação e emprego. Para criar uma oportunidade de melhorar a qualidade de vida. Temos que aumentar a produção agrícola", afirmou.

Um processo, afirmou, para que "não bastam palavras de ordem" mas sim um manual político e um programa que "sirva o desenvolvimento do país".

Sem os dois líderes com quem tem dividido muitos dos palcos da campanha - Xanana Gusmão saiu hoje do país para uma deslocação a Nova Iorque e José Naimori estava noutro evento partidário - Matan Ruak pediu que todos votem e que "concentrem os votos".

"O CNRT no Remexio tem muito apoio e agora a AMP tem muito apoio", disse, afirmando que "é tempo de unir" esforços.

ASP // MAG

MP Suai Loke Ona Investigasaun ba Atividade Arte-ritual iha Ainaro

$
0
0

DILI: Ministériu Públiku (MP) Suai loke ona investigasaun ba atividade arte-ritual ne’ebé hala’o husi Aliansa Mudansa ba Progresu (AMP) iha Ainaro foin lalais.

PNTL lori ona kazu ne’e ba ministériu públiku Suai tanba iha indikasaun forte viola rezolusaun governu nian ne’ebé validu hela iha lei númeru 5/2017, koalia kona ba taka arte-marsiais, bandu atu la hetan atividade treinu husi arte-marsiais ho arte-ritual nomos ulitiza armas brankas.

“Ha’u hakarak hatete hanesan ne’e arte-marsiais ne’e desportu ida ne’ebé loke ba ema hot-hotu ne’e lei la bandu maibé lei so bandu mak iha arte-marsiais tolu ne’ebé iha Timor hanesan PST, KORKA ho KERA SAKTI nune’e mós arte-ritual ne’ebé iha lei nia laran temi sira nia atividade tomak kona ba taka ne’e,”dehan Komandu Operasionál PNTL, Hendrique da Costa, Kuarta (19/04) iha salaun PDHJ.

Komandante Henrique ne’e dehan, atividade-ritual ne’e hala’o molok kampaña AMP nian. Tanba ne’e tuir nia katak assuntu ne’e ketak husi kampaña politika iha Ainaro.

“Atividade ne’e hala’o kalan, kampaña ne’e hahú fila fali iha aban maibé karik ida ne’e mak polisia detekta iha kampaña ruma mak hanesan ne’e polisia sei la husik liu tanba ne’e kontra lei,”tenik nia.

Antes ne’e, públiku preokupa ba atributu organizasaun arte-marsiais KORK nian (hena KORK ne’ebé tara ba Xanana ho Taur) iha serémonia arte-rituál fó matak malirin ba Xanana Gusmão ho Taur Matan Ruak iha Ainaro foin lalais.

Maibé Vise Kordenadór Komisaun Judisiariu AMP, Tiago Sarmento klarifika ona katak, atividade rituál iha Ainaro loron 9 fulan-Abril foin lalais ne’e seidauk iha tempu kampaña.

Nia esplika, kampaña hahú iha loron 10 fulan-Abril, entretantu atividade ritual hala’o ona iha loron 9 fulan-Abril antes. Tanba ne’e, nia dehan atividade ritual ne’e la viola lei bainhira laiha krime. 

Martinha Gusmão | Independente

Abílio Araújo: “Tinan 10 nia laran buat barak la’o lalós”

$
0
0

Membru Comite Central FRETILIN (CCF) Abílio Araújo hateten, iha tinan 10 nia laran buat barak la’o lalós, liu-liu relasaun ho dezenvolvimentu iha rai laran.

Tanba ne’e Abílio Araújo dehan, prontu simu dezafia husi lider sira atu debate konaba dezenvolvimentu.

Maibé debate konaba rezisténsia, Abílio Araújo deklara, nia labele debate ho lider rezisténsia Xanana Gusmão, tanba nia hola parte direta iha vida gerilleiru.

“Atu dehan deit, atu ba debate ne’e ha’u la hakfodak. Irmaun Xanana rasik nia hakerek konaba ha’u dehan Abílio Araújo uluk estudante ida brilhante, ne’e katak sa? Estudante ida ne’ebé nabilan, sempre númeru 1, desde primária to’o seminariu, liseu no to’o iha universidade iha Portugal, tamba ne’e ha’u atu ba dabate ho nia, atu debate saida? Ne’ebé di’ak liu haree lai,” dehan Abílio Araújo iha kampaña eleitorál partidu ho númeru sorteiu hat (4) FRETILIN nian iha Munisípiu Baucau Kinta (19/04/2018).

Maibé Abílio Araújo afirma, koalia konaba funu no konaba gerrilha ne’e nia bele lakon tamba nia la partisipa iha gerrilha, tanba nia mós rona istória barak konaba Xanana iha vida gerrilha.

“Kampaña ida ne’e, ami 74,75, hakfodak ba ami la’os tiha fundador, kamarada Marí rasik nu’udar fundador ASDT, FRETILIN, maibé ema seluk dehan katak, nia la’os fundador FRETILIN, ne’e sala no ne’e bosok. Nune’e duni ohin, atu fahe Frenti Armada, Diplomátika no Frenti Klandestina, sira hatene katak, fundador sira 74,75, oras ne’e hamutuk ona, tamba dala barak rona istória oi-oin, sira iha rai liur, sira la halo buat ida, maibé dokumentu iha, filmajen iha, livru iha no gravasaun hotu iha”, nia haktuir.

Abílio Araújo fundamenta, frenti diplomátika nia kontribuisaun maka’as liu, iha tinan hira ne’ebá referendum iha tinan 1999. Oly

GMN TV | Grupo Média Nacional

JOGOS DE GUERRA | Pequim prepara-se para retomar Taiwan

$
0
0

Marinha chinesa exercita os músculos no Mar do Sul da China

Pela primeira vez desde há três anos, a marinha chinesa efetuou na quarta-feira exercícios com fogo real no Estreito de Taiwan, descritos em Pequim como “um aviso” às forças separatistas da ilha e aos Estados Unidos. Foram também as primeiras manobras navais desde que a líder do Partido Democrático Progressista (pró-independência), Tsai Ing-wen, foi eleita Presidente de Taiwan, em janeiro de 2016.

“Se Taiwan e os EUA encararem a iniciativa do Exército Popular de Libertação apenas como um sinal de dissuasão, estão a cometer um erro grave”, disse o “Global Times”, um tabloide nacionalista do Partido Comunista Chinês, citando um perito militar local. “O Exército Popular de Libertação está a preparar-se para uma grande operação militar destinada a retomar Taiwan no futuro”, assegurou.

“Os comunistas chineses têm estado a usar intimidação verbal e fanfarronadas, esperando afetar a moral ou criar mal-estar social”, reagiu o porta-voz do Ministério da Defesa de Taiwan, Chen Chung-chi, citado pelo “South China Morning Post”, publicado em Hong Kong. “É uma manobra de guerra psicológica”, disse outro responsável militar da ilha.

No final da semana passada, a marinha de Taiwan fez exercícios navais na mesma região. “Não têm significado”, comentou um general chinês, Xu Guangyu. “Quando o continente decidir resolver militarmente a questão de Taiwan, as suas tropas não terão possibilidade de mudar o que quer que seja”.

Com uma superfície equivalente a um terço de Portugal e cerca de 23,5 milhões de habitantes, Taiwan fica a menos de 200 quilómetros da costa leste da China e, em alguns pontos, a distância é de apenas 130 quilómetros. No plano económico, as relações são ainda mais próximas. Apesar da tradicional rivalidade política, a China continental é o maior mercado de Taiwan, absorvendo 28% das exportações da ilha. Os EUA surgem em terceiro lugar, atrás de Hong Kong. Em contrapartida, o investimento de empresas de Taiwan também é elevado sendo o exemplo mais conhecido a Foxconn (Hon Hai, em chinês), que fabrica no continente os iPhones, entre outros.

Apenas vinte países, quase todos pequenos estados da América Central e do Pacífico Sul, mantêm relações diplomáticas com Taiwan. Pequim não se opõe a relações económicas e comerciais com a ilha, mas condena quaisquer contactos de natureza oficial.

Em março, ignorando os protestos de Pequim, o Presidente Trump autorizou o intercâmbio entre funcionários dos EUA e de Taiwan, incluindo visitas de navios de guerra. Um conhecido professor chinês de Relações Internacionais, Shi Yinghong, considerou o denominado Taiwan Travel Act “um grave retrocesso” nas relações sino-norte-americanas. Segundo o Governo chinês, a nova lei “viola seriamente o princípio de uma única China”.

As manobras de quarta-feira decorreram menos de uma semana depois da “maior parada naval da história chinesa”, com 48 navios, entre os quais o seu primeiro porta-aviões, “Liaoning” e mais de dez mil soldados. A parada, presidida pelo novo “Grande Timoneiro” do país, Xi Jinping, realizou-se no disputado Mar do Sul da China.

Construído na antiga URSS, o “Liaoning” — ou “Variag”, como então se chamava — foi comprado há vinte anos à Ucrânia por uma companhia chinesa. Os novos proprietários anunciaram que iriam levá-lo para Macau e convertê-lo num casino flutuante, mas o porta-aviões acabaria num estaleiro de Dalian, no nordeste da China. Em 2012, depois de devidamente equipado, entrou ao serviço da marinha chinesa que, entretanto, já construiu um segundo porta-aviões.

António Caeiro | Expresso | Foto: Reuters - O porta-aviões “Liaoning” à frente da frota militar chinesa

União da oposição "não foi fácil" mas objetivo é ganhar -- Matan Ruak

$
0
0

Remexio, Timor-Leste, 21 abr (Lusa) - A união dos três partidos da oposição em Timor-Leste "não foi fácil", mas agora há "um único objetivo", o de vencer as eleições antecipadas de 12 de maio, disse à agência Lusa o número dois da coligação, Taur Matan Ruak.

"Não foi fácil este percurso, mas estamos muito determinados e temos um único objetivo: ganhar as eleições, formar o VIII Governo", disse em entrevista à Lusa o número dois da Aliança de Mudança para o Progresso (AMP).

Presidente do Partido Libertação Popular (PLP), Matan Ruak juntou-se ao Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT), de Xanana Gusmão, e ao Kmanek Haburas Unidade Nacional Timor Oan (KHUNTO), de José Naimori.

Os três - Xanana e Matan Ruak, em camuflado da resistência, Naimori, em vestes tradicionais - dão cor à imagem de uma coligação que nasce maioritária, na oposição, no parlamento, mas com partidos que, há menos de um ano, tinham posturas muito diferentes sobre o futuro do país.

Evidenciadas em choques intensos entre Taur Matan Ruak - que chegou a comparar Xanana Gusmão a Suharto - e Xanana Gusmão que respondeu devolvendo uma medalha com que tinha sido agraciado pela Presidência.

Depois de vários anos de grande aproximação entre Xanana Gusmão e Mari Alkatiri, secretário-geral da Fretilin - o partido que viabilizou o Governo minoritário do CNRT nos últimos anos, e que agora lidera um executivo minoritário com o PD - a situação inverteu-se. Xanana Gusmão está com Taur.

"Nós temos uma relação emocional, apesar das diferenças. E não é só de agora. Mas o respeito, o amor, o carinho entre nós é inseparável. Isso foi uma das grandes razões para ganhar a guerra [contra a ocupação indonésia], porque de outra forma teríamos partido o país", explica.

"Estamos determinados em ganhar. 80% dos que estão agora neste campo são jovens, mas cada vez que falamos da luta - muitos deles nem sequer participaram -, eles identificam-se. Isto é incrível", explica.

Desde o início da campanha, Xanana Gusmão e Taur Matan Ruak aparecem juntos em palco, visando diretamente a Fretilin e Mari Alkatiri nas suas críticas.

Taur Matan Ruak diz que as coisas "têm as suas nuances" e explica que é a primeira vez que houve esta "troca" de críticas, insistindo que é da parte da AMP uma resposta a posturas da Fretilin.

"Pelo facto da Fretilin ter negado pura e simplesmente o nosso esforço. Quando eu era Presidente, a Fretilin dizia que nós não éramos raízes, quem era raiz eram eles. Coisa que não aceitamos. Na verdade, estava a deturpar um bocadinho a historia, sobretudo minimizar a contribuição das pessoas", disse.

"O que nós fizemos na primeira fase foi sacudir um bocadinho a sociedade, dizer de onde viemos, onde estamos e para onde queremos ir. Segundo focar no que queremos fazer nos próximos cinco anos", explica.

E conciliar as diferenças programáticas profundas entre CNRT e PLP, diz, "não foi difícil".

"Porque eu não era contra os grandes projetos. Nunca disse que não queria os megaprojetos. A minha pergunta é porque é que temos dinheiro para os megaprojetos, e não temos dinheiro para a água, para as escolas, para as estradas rurais", afirmou.

"Aliás, vetei o orçamento, insistindo para que o Governo aumentasse o orçamento da educação, agricultura, saúde, desenvolvimento rural, essas áreas primárias. Precisamos combinar o imediato, o médio e o longo prazo" explicou.

É esse, disse, o objetivo da AMP - avançar no que tem sido feito de bom, mas responder às necessidades básicas da população.

O escrever da História, diz, deve ser deixado para os historiadores: "Nós vamos tentar reajustar algumas coisas, mas o resto fica para os historiadores".

A campanha decorre até 09 de maio.

ASP // MAG
Viewing all 16014 articles
Browse latest View live


<script src="https://jsc.adskeeper.com/r/s/rssing.com.1596347.js" async> </script>