A ONU rejeitou ontem críticas do Japão sobre a visita do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ko-Moon, para participar num desfile militar evocativo da rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial.
Segundo o porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, Ban Ki-Moon já participou este ano em vários países em comemorações semelhantes, incluindo na Ucrânia, Polónia e Rússia.
Ban Ki-Moon "espera que os países aproveitem esta oportunidade para refletirem sobre o passado e, obviamente, para olharem para o futuro", disse.
O porta-voz do Governo japonês, Yoshihide Suga, apelou hoje à ONU para mostrar "neutralidade", referindo-se à visita de Ban Ki-Moon à China.
Para assinalar o 70º aniversário da derrota do Japão, a China vai organizar na quinta-feira um desfile militar, o primeiro desde 2009, com a participação de 12.000 soldados.
Além de Ban Ki-Moon, vão participar cerca de 20 chefes de Estado e de Governo, incluindo o Presidente russo, Vladimir Putin. Os Estados Unidos, Alemanha e Canadá vão estar representados pelos seus embaixadores.
O Japão ocupou a China entre 1930 e até ao fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.
Pequim acusa Tóquio de ainda não ter reconhecido a dimensão dos crimes de guerra cometidos durante a ocupação.
SAPO TL ho Lusa
Ban Ki-Moon "espera que os países aproveitem esta oportunidade para refletirem sobre o passado e, obviamente, para olharem para o futuro", disse.
O porta-voz do Governo japonês, Yoshihide Suga, apelou hoje à ONU para mostrar "neutralidade", referindo-se à visita de Ban Ki-Moon à China.
Para assinalar o 70º aniversário da derrota do Japão, a China vai organizar na quinta-feira um desfile militar, o primeiro desde 2009, com a participação de 12.000 soldados.
Além de Ban Ki-Moon, vão participar cerca de 20 chefes de Estado e de Governo, incluindo o Presidente russo, Vladimir Putin. Os Estados Unidos, Alemanha e Canadá vão estar representados pelos seus embaixadores.
O Japão ocupou a China entre 1930 e até ao fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.
Pequim acusa Tóquio de ainda não ter reconhecido a dimensão dos crimes de guerra cometidos durante a ocupação.
SAPO TL ho Lusa