Díli, 29 jul (Lusa) - O ex-ministro da Educação timorense, João Câncio Freitas, foi condenado este mês a uma pena de sete anos de cadeia e à restituição de 500 mil dólares pela sua participação económica na criação do projeto da Televisão da Educação.
A sentença, que foi já entretanto recorrida pela defesa, foi lida no Tribunal de Díli na conclusão de um processo que envolveu ainda o ex-diretor-geral do Ministério da Educação, Tarcisio do Carmo, condenado a uma pena de prisão de três anos e meio e à restituição de 200 mil dólares.
Em causa está o processo relacionado com a criação da Televisão da Educação, projeto desenvolvido no mandato de Câncio Freitas que foi acusado de participação económica em negócio.
A procuradoria tinha defendido uma pena de 12 anos de cadeia para Câncio Freitas e de 8 anos de cadeia para Tarcisio do Carmo, alegando que ambos defraudaram o Estado em 1,4 milhões de dólares.
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