O Presidente da Indonésia, Joko Widodo, ofereceu hoje a sua ajuda no processo de reconciliação da Palestina, no arranque da cimeira extraordinária da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI), informaram os meios de comunicação locais.
"A Indonésia está preparada para ajudar neste processo de reconciliação", disse Widodo, no discurso inaugural da reunião, que tem lugar em Jacarta, de acordo com a agência Antara.
Cerca de 500 delegados dos 49 países membros da OCI participam no encontro convocado a pedido da Palestina devido à onda de violência que desde outubro atinge Israel e os territórios ocupados.
Também marcam presença representantes do Quarteto para o Médio Oriente -- Estados Unidos, Rússia, Nações Unidas e a União Europeia -- e do Conselho de Segurança da ONU.
O Presidente da Indonésia manifestou a sua preocupação relativamente ao agravamento da situação na região, onde nos últimos cinco meses a violência resultou em mais de 200 mortos.
Também denunciou o "castigo coletivo" e as medidas "unilaterais e ilegais" impostas por Israel, incluindo a restrição ao acesso à mesquita Al-Aqsa de Jerusalém, como causa do sofrimento da população palestiniana.
"Os palestinianos estão desamparados. A situação humanitária nos territórios ocupados deteriorou-se", afirmou Widodo, lançando um apelo à unidade.
"Temos que fazer frente a esta situação juntos. Para lutar, a unidade é fundamental. Devemos estar unidos. A Palestina deve estar unida. A Palestina deve reconciliar-se", sublinhou.
Espera-se que a reunião termine com uma resolução e uma declaração que reafirme a posição dos países membros da OCI, favorável à independência da Palestina.
Desde 01 de outubro, 186 palestinianos morreram, dois terços dos quais a tiro, ao cometer ou ao tentar cometer ataques ou em confrontos com as forças de segurança israelitas.
Também foram mortos 30 israelitas e pelo menos dois estrangeiros.
Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, nos últimos cinco meses, atacantes palestinianos tentaram cometer ou cometeram 192 esfaqueamentos, 76 ataques com disparos e 40 atropelamentos intencionados.
As autoridades palestinianas, por seu lado, garantem que pelo menos 36 dos palestinianos mortos por forças de segurança e colonos israelitas resultaram de "execuções extrajudiciais", desnecessárias para travar os supostos atacantes.
SAPO TL - Lusa - Foto The Presidente
Cerca de 500 delegados dos 49 países membros da OCI participam no encontro convocado a pedido da Palestina devido à onda de violência que desde outubro atinge Israel e os territórios ocupados.
Também marcam presença representantes do Quarteto para o Médio Oriente -- Estados Unidos, Rússia, Nações Unidas e a União Europeia -- e do Conselho de Segurança da ONU.
O Presidente da Indonésia manifestou a sua preocupação relativamente ao agravamento da situação na região, onde nos últimos cinco meses a violência resultou em mais de 200 mortos.
Também denunciou o "castigo coletivo" e as medidas "unilaterais e ilegais" impostas por Israel, incluindo a restrição ao acesso à mesquita Al-Aqsa de Jerusalém, como causa do sofrimento da população palestiniana.
"Os palestinianos estão desamparados. A situação humanitária nos territórios ocupados deteriorou-se", afirmou Widodo, lançando um apelo à unidade.
"Temos que fazer frente a esta situação juntos. Para lutar, a unidade é fundamental. Devemos estar unidos. A Palestina deve estar unida. A Palestina deve reconciliar-se", sublinhou.
Espera-se que a reunião termine com uma resolução e uma declaração que reafirme a posição dos países membros da OCI, favorável à independência da Palestina.
Desde 01 de outubro, 186 palestinianos morreram, dois terços dos quais a tiro, ao cometer ou ao tentar cometer ataques ou em confrontos com as forças de segurança israelitas.
Também foram mortos 30 israelitas e pelo menos dois estrangeiros.
Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, nos últimos cinco meses, atacantes palestinianos tentaram cometer ou cometeram 192 esfaqueamentos, 76 ataques com disparos e 40 atropelamentos intencionados.
As autoridades palestinianas, por seu lado, garantem que pelo menos 36 dos palestinianos mortos por forças de segurança e colonos israelitas resultaram de "execuções extrajudiciais", desnecessárias para travar os supostos atacantes.
SAPO TL - Lusa - Foto The Presidente