Sydney, 12 fev (Lusa) -- Um teste para detetar o vírus Zika acusou positivo para uma mulher grávida do estado de Victoria, no sul da Austrália, sendo o segundo caso no país, informaram fontes oficiais australianas.
A ministra regional da Saúde de Victoria, Jill Hennesy, disse que a mulher - que foi diagnosticada com Zika esta semana, depois de regressar ao país de uma viagem - não representa um risco para a saúde pública.
"O meu ministério fará absolutamente todo o possível para nos assegurar que essa mulher receba todo o apoio e o cuidado necessário durante esse período difícil", declarou Hennesy numa conferência de imprensa.
A este caso de Zika acrescenta-se outros três detetados esse ano no estado de Queensland, no noroeste da Austrália, entre os quais uma mulher grávida.
A ministra recomendou à população, "especialmente às grávidas, a não viajar para os países afetados pelo surto de Zika".
"O vírus do Zika não está presente nos mosquitos da Austrália", esclareceu.
A Organização Mundial de Saúde declarou, no passado dia 01 de fevereiro, uma emergência de saúde internacional devido à possível relação entre os casos de microcefalia em recém-nascidos registados no Brasil com o vírus Zika, apesar de declarar que esta ligação ainda não foi provada cientificamente.
Transmitido pela picada de mosquitos do género 'Aedes', o Brasil é o país mais atingido no mundo pela epidemia de Zika, com 1,5 milhões de doentes e três mortes confirmadas, seguindo-se a Colômbia (22.600 casos).
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