Uma página da internet gerida pelo jornalista britânico que deu a conhecer ao mundo as informações de Snowden teve acesso a documentos secretos australianos que colocam em causa dois pilotos indonésios.
Antes de setembro do ano passado, Ridwan Agustin era apenas um orgulhoso piloto da Air Asia, cuja mulher trabalhava no mesmo setor. No facebook dele apareciam fotos do cockpit, aos comandos de um avião, e fotos da sua família.
Depois de setembro, alguma coisa mudou, porque o perfil passou a incluir declarações de apoio ao estado islâmico. Agustin passou a contactar indonésios que já estavam na Síria e mostrou interesse em juntar-se à luta pela conquista da cidade de Kobane.
Os serviços secretos australianos sabem que Agustin mudou de nome e está na Síria. Quanto à mulher, também ela com posições cada mais extremistas, ninguém sabe onde está.
O segundo suspeito, Tommy Hendratno, foi piloto militar e até há pouco tempo trabalhava numa companhia privada especializada em transportar pessoas conhecidas. Contactada pelo site, a empresa recusou-se a explicar porque é que ele saiu.
Tommy treinou pilotos numa escola norte-americana e na mesma altura guardava nos computadores vídeos de reféns a serem decapitados e propaganda terrorista.
Nas redes sociais, até meados de 2014, nada fazia levantar suspeitas, mas depois começaram as publicações a lamentar o destino dos muçulmanos no mundo. Seguia e publicava declarações do estado islâmico e fotografias de notas que serão as que o Daesh quer pôr a circular quando o califado for uma realidade.
Neste momento ninguém sabe onde está Tommy nem o perigo real que estes dois pilotos colocam, mas todos recordamos o 11 de setembro e o avião atirado contra os Alpes
TSF