Macau, China, 15 set (Lusa) - O chefe do Executivo de Macau congratulou-se hoje com a atenção e consciência da população na defesa do património cultural da cidade, mas defendeu que existe "ainda espaço para progredir" na revitalização desse legado histórico.
"Ao longo desta década - o património da cidade foi classificado pela UNESCO em 2005 -, os cidadãos de Macau, na sua generalidade, estão cada vez mais atentos e conscientes da importância da salvaguarda do nosso património cultural", disse Fernando Chui Sai On na rúbrica "Palavras do Chefe do Executivo" publicadas na página oficial do governante.
Salientando que o Governo se tem "empenhado" na salvaguarda do património de Macau, Fernando Chui Sai On entende, no entanto, que no que "respeita à revitalização do património mundial cultural" existe "ainda espaço para progredir".
E para isso, assinalou, Macau está a trabalhar seguindo as boas práticas de outros países e regiões.
"Continuaremos a adotar medidas adequadas de salvaguarda do património mundial dotado de valor universal, a auscultar a opinião pública, e simultaneamente proceder a consultas e ouvir sugestões junto das entidades competentes do país, das organizações internacionais especializadas nesta área e de especialistas em património mundial", disse.
No artigo, sob o título "Amar o Património Mundial, Amar o nosso belo lar", Chui Sai On sustenta que o Património Mundial "é um tesouro dotado de valor universal e um legado da história multicentenária" da cidade e que "o futuro promissor de Macau é inseparável do valor incalculável deste tão rico tesouro dotado de valor universal".
Chui Sai On, que em 2005 durante o processo de candidatura e reconhecimento por parte da UNESCO era o Secretário dos Assuntos Sociais e Cultura com a pasta do Turismo e área cultural, recorda ainda o processo apresentado por Macau com o apoio do Governo central chinês e de entidades e peritos nacionais e internacionais.
O líder do Governo de Macau frisa ainda ser "dever de todos" a proteção e valorização do património cultural da atual Região Administrativa Especial da China que inclui elementos arquitetónicos de matriz oriental (chinesa) e ocidental (portuguesa) .
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